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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

RESENHA SÉRIES: Voltron: O Defensor Lendário (Voltron: Legendary Defender, 2016-2018)


VOLTRON: O DEFENSOR LENDÁRIO (Voltron: Legendary Defender, 2016-2018)

Há mais de um milênio o império Galra assombra o universo, destruindo todos aqueles que ousam ir contra seu desejo, ou seja, dominar a tudo e tomar conta do poder da quintessência, uma força ancestral que, em mãos erradas, podem causa muito estrago.
O imperador Zarkon age com mão de ferro, sempre contando com o apoio da bruxa Hagga e seus asseclas. Mas a esperança retorna quando os quatro leões são redescobertos por jovens: Keith, o melhor de sua turma, mas muito indisciplinado; Lance, um jovem que se acha melhor do que todos os outros, principalmente Keith; Hunk, um rapaz que não deseja participar de batalhas, mas quando está nelas sabe como agir; e a jovem Pidge, que entrou para a Academia Galáctica, disfarçado de rapaz, para encontrar seu irmão e seu pai. Além deles, que descobre o Leão Negro, temos o tenente Shiro, um exímio lutador que fora capturado pelo império Galra, mas conseguiu escapar e se juntar aos outros guerreiros, que são chamados de paladinos. Keith pilota o Leão Vermelho, Lance pilota o Leão Azul, Hunk ficou com o Leão Amarelo e a jovem Pidge conseguiu o Leão Verde. Eles se juntam à princesa Allura e seu conselheiro Coran, um dos poucos sobreviventes do império alteano, destruído por Zarkon e suas tropas.
Quando Shiro e os jovens guerreiros conseguem dominar e se relacionar com seus leões, eles formam o guerreiro Voltron, um enorme mecha que possui vários poderes e habilidades. Voltron é o lendário defensor de todos os reinos do universo e se torna o maior inimigo do império Galra.
Não vou escrever mais do que isso sobre a série, que possui oito temporadas disponibilizadas na Netflix. A série foi um trabalho em conjunto da Netflix, Dreamworks Animation, World Events Productions e a Toei Animation, baseada na série original Beast King GoLion, criada para a TV Tokyo pela Toei Animation, foi transmitida entre os anos 1981 e 1982. Entre os anos de 1984 e 1985, a série foi licenciada nos Estados Unidos, produzida pela World Events Productions.
Nos anos seguintes, Voltron chegou a ganhar algumas outras animações – até mesmo foi pensado em fazer um filme com atores reais, mas não foi para frente –, mas nenhuma teve uma duração como esta do Netflix.
A história foge bastante do original, tomando um rumo bem diferenciado. Então não esperem os mesmos dramas, pois é tudo renovado pelos produtores Joaquim dos Santos e Lauren Montgomery. A experiência desses dois em séries animadas de ação podem ser atestadas em “Avatar: A Lenda de Aang”.
A série animada de ficção científica tem um clima bem adrenalizante, com ação constante. Mas estamos falando de uma série de animê, então temos os cortes de ação para a montagem do Voltron, além das piadinhas e alívios cômicos. Mas, para quem está acostumado com animês, é assim mesmo. E a fórmula tanto funciona que já se viu muitas animações de ação estadunidenses usando dela.
Mesmo com isso, você sabe que está assistindo algo de qualidade e que tem um contexto todo explicado, sem deixar buracos. E, mesmo que eles existam, em determinado momento a explicação chega. Então, o que você vê em “Voltron: O Defensor Lendário” é uma história substancial e com boa ação e efeitos especiais de qualidade.
Você percebe que a Dreamworks não poupou esforços com a série animada. Percebe-se uma dedicação com afinco à história e o enredo. Ela tem desdobramentos fantásticos, mas o que você percebe é o objetivo final da série, ou seja, mostrar que nem todos são tão maus que não possam se redimir.
“Voltron: O Defensor Lendário” foi uma série que, para quem assistiu a todas as oito temporadas, vai deixar boas lembranças dos dramas pessoais de cada personagem e de toda a ação e aventura apresentada.

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