VOLTRON: O DEFENSOR LENDÁRIO (Voltron: Legendary Defender, 2016-2018)
Há mais de um milênio o império
Galra assombra o universo, destruindo todos aqueles que ousam ir contra seu
desejo, ou seja, dominar a tudo e tomar conta do poder da quintessência, uma
força ancestral que, em mãos erradas, podem causa muito estrago.
O imperador Zarkon age com mão de
ferro, sempre contando com o apoio da bruxa Hagga e seus asseclas. Mas a esperança
retorna quando os quatro leões são redescobertos por jovens: Keith, o melhor de
sua turma, mas muito indisciplinado; Lance, um jovem que se acha melhor do que
todos os outros, principalmente Keith; Hunk, um rapaz que não deseja participar
de batalhas, mas quando está nelas sabe como agir; e a jovem Pidge, que entrou
para a Academia Galáctica, disfarçado de rapaz, para encontrar seu irmão e seu
pai. Além deles, que descobre o Leão Negro, temos o tenente Shiro, um exímio
lutador que fora capturado pelo império Galra, mas conseguiu escapar e se
juntar aos outros guerreiros, que são chamados de paladinos. Keith pilota o
Leão Vermelho, Lance pilota o Leão Azul, Hunk ficou com o Leão Amarelo e a
jovem Pidge conseguiu o Leão Verde. Eles se juntam à princesa Allura e seu conselheiro
Coran, um dos poucos sobreviventes do império alteano, destruído por Zarkon e
suas tropas.
Quando Shiro e os jovens guerreiros
conseguem dominar e se relacionar com seus leões, eles formam o guerreiro
Voltron, um enorme mecha que possui vários poderes e habilidades. Voltron é o
lendário defensor de todos os reinos do universo e se torna o maior inimigo do
império Galra.
Não vou escrever mais do que isso
sobre a série, que possui oito temporadas disponibilizadas na Netflix. A série
foi um trabalho em conjunto da Netflix, Dreamworks Animation, World Events
Productions e a Toei Animation, baseada na série original Beast King GoLion, criada para a TV Tokyo pela Toei Animation, foi transmitida
entre os anos 1981 e 1982. Entre os anos de 1984 e 1985, a série foi licenciada
nos Estados Unidos, produzida pela World Events Productions.
Nos anos seguintes, Voltron chegou
a ganhar algumas outras animações – até mesmo foi pensado em fazer um filme com
atores reais, mas não foi para frente –, mas nenhuma teve uma duração como esta
do Netflix.
A história foge bastante do
original, tomando um rumo bem diferenciado. Então não esperem os mesmos dramas,
pois é tudo renovado pelos produtores Joaquim dos Santos e Lauren Montgomery. A
experiência desses dois em séries animadas de ação podem ser atestadas em “Avatar:
A Lenda de Aang”.
A série animada de ficção
científica tem um clima bem adrenalizante, com ação constante. Mas estamos
falando de uma série de animê, então temos os cortes de ação para a montagem do
Voltron, além das piadinhas e alívios cômicos. Mas, para quem está acostumado
com animês, é assim mesmo. E a fórmula tanto funciona que já se viu muitas
animações de ação estadunidenses usando dela.
Mesmo com isso, você sabe que
está assistindo algo de qualidade e que tem um contexto todo explicado, sem
deixar buracos. E, mesmo que eles existam, em determinado momento a explicação
chega. Então, o que você vê em “Voltron: O Defensor Lendário” é uma história substancial
e com boa ação e efeitos especiais de qualidade.
Você percebe que a Dreamworks não
poupou esforços com a série animada. Percebe-se uma dedicação com afinco à
história e o enredo. Ela tem desdobramentos fantásticos, mas o que você percebe
é o objetivo final da série, ou seja, mostrar que nem todos são tão maus que
não possam se redimir.
“Voltron: O Defensor Lendário”
foi uma série que, para quem assistiu a todas as oito temporadas, vai deixar
boas lembranças dos dramas pessoais de cada personagem e de toda a ação e
aventura apresentada.
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