Direção: J.J. Abrams
Roteiro: J.J. Abrams, Chris
Terrio, Derek Connolly, Colin Trevorrow
Elenco: Daisy Ridley, Adam
Driver, John Boyega, Oscar Isaac, Carrie Fisher, Anthony Daniels, Joonas
Suotamo, Kelly Marie Tran, Naomi Ackie, Domhnall Gleeson, Richard E. Grant, Lupita
Nyong’o, Billy Dee Williams
Depois da morte de Snoke (Andy
Serkis), Kylo Ren (Adam Driver) assumiu o controle da Primeira Ordem, mas uma
nova ameaça está chegando, bem maior do que a Primeira Ordem, que poderá
modificar tudo. Com isso, Rey (Daisy Ridley) abandona seu treinamento com Leia
(Carrie Fisher) e se une a Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac), C3-PO
(Anthony Daniels), BB-8 e Chewbacca (Joonas Suotamo) para deter essa nova
ameaça e descobrir mais sobre seu passado.
De acordo com a Disney, “Star
Wars: A Ascensão Skywalker” é o último filme da saga dos Skywalker e dá
explicações a respeito do passado de Rey, além de trazer algumas surpresas que
não vem agradando muito aos fãs de Star Wars.
Sinceramente, nada contra o novo
filme. “Star Wars: A Ascensão Skywalker” fecha os filmes iniciados pela Disney.
O problema está na forma como conclui o fim dos personagens anteriores da
franquia.
Não quero falar muito sobre o que
acontece com Leia – pois sei que muitos têm problemas com spoilers –,
mas achei meio medíocre as soluções tomadas por J.J. Abrams e Rian Johnson
quanto ao destino de Han Solo (Harrison Ford), Luke Skywalker (Mark Hamill) e –
até mesmo – Leia. Tá, sabemos o que ocorreu com Carrie Fisher, que terminou falecendo
em 27 de dezembro de 2016, mas acredito que poderiam ter feito algo mais
decente pela personagem.
O grande lance dessa terceira
parte – também dividida em três episódios – foi que eles não se importaram
muito com Han, Luke e Leia, que mais serviram de fanservice do que como
algo relevante para o desenrolar da história. A preocupação estava no destino
de Rey, Finn e Poe Dameron, além da inclusão de novos personagens.
Apesar de não estar decepcionado
com o passado de Rey – como muitos aparentam estar – eu somente achei a
explicação meio... empurrada goela abaixo do público. Nada daquilo foi
mencionado em nenhum dos filmes e, sinceramente, nem todos são obrigados a
acompanhar os quadrinhos, animações e/ou jogos (alguns ainda nem chegaram ao
Brasil).
Existia uma expectativa sobre
quem seria Rey e, pelo que vimos, Abrams e Terrio preferiram seguir o caminho
oposto.
O filme não é ruim... mas também
não é o melhor de toda a franquia – posição ainda ocupada por “O Império
Contra-Ataca. Consegue ser melhor do que o trabalho de Johnson, com certeza, e
fecha o arco iniciado pela Disney.
Se, em um futuro próximo, teremos
mais filmes com Rey, Finn, Dameron, C3-PO, Chewbacca, R2-D2, BB-8, e todos
aqueles que permanecem vivos e ativos, somente a Disney poderá revelar. Mas, no
momento, fechou-se o arco.
O que esperar depois de “Star
Wars: A Ascensão Skywalker”? Sinceramente, não faço a mínima ideia!