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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

RESENHA CINEMA: Star Wars: A Ascensão Skywalker (Star Wars: Episode IX – The Rise of Skywalker, 2019)

STAR WARS: A ASCENSÃO SKYWALKER (Star Wars: Episode IX - The Rise of Skywalker, 2019)
Direção: J.J. Abrams
Roteiro: J.J. Abrams, Chris Terrio, Derek Connolly, Colin Trevorrow
Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, John Boyega, Oscar Isaac, Carrie Fisher, Anthony Daniels, Joonas Suotamo, Kelly Marie Tran, Naomi Ackie, Domhnall Gleeson, Richard E. Grant, Lupita Nyong’o, Billy Dee Williams
Depois da morte de Snoke (Andy Serkis), Kylo Ren (Adam Driver) assumiu o controle da Primeira Ordem, mas uma nova ameaça está chegando, bem maior do que a Primeira Ordem, que poderá modificar tudo. Com isso, Rey (Daisy Ridley) abandona seu treinamento com Leia (Carrie Fisher) e se une a Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac), C3-PO (Anthony Daniels), BB-8 e Chewbacca (Joonas Suotamo) para deter essa nova ameaça e descobrir mais sobre seu passado.
De acordo com a Disney, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” é o último filme da saga dos Skywalker e dá explicações a respeito do passado de Rey, além de trazer algumas surpresas que não vem agradando muito aos fãs de Star Wars.
Sinceramente, nada contra o novo filme. “Star Wars: A Ascensão Skywalker” fecha os filmes iniciados pela Disney. O problema está na forma como conclui o fim dos personagens anteriores da franquia.
Não quero falar muito sobre o que acontece com Leia – pois sei que muitos têm problemas com spoilers –, mas achei meio medíocre as soluções tomadas por J.J. Abrams e Rian Johnson quanto ao destino de Han Solo (Harrison Ford), Luke Skywalker (Mark Hamill) e – até mesmo – Leia. Tá, sabemos o que ocorreu com Carrie Fisher, que terminou falecendo em 27 de dezembro de 2016, mas acredito que poderiam ter feito algo mais decente pela personagem.
O grande lance dessa terceira parte – também dividida em três episódios – foi que eles não se importaram muito com Han, Luke e Leia, que mais serviram de fanservice do que como algo relevante para o desenrolar da história. A preocupação estava no destino de Rey, Finn e Poe Dameron, além da inclusão de novos personagens.
Apesar de não estar decepcionado com o passado de Rey – como muitos aparentam estar – eu somente achei a explicação meio... empurrada goela abaixo do público. Nada daquilo foi mencionado em nenhum dos filmes e, sinceramente, nem todos são obrigados a acompanhar os quadrinhos, animações e/ou jogos (alguns ainda nem chegaram ao Brasil).
Existia uma expectativa sobre quem seria Rey e, pelo que vimos, Abrams e Terrio preferiram seguir o caminho oposto.
O filme não é ruim... mas também não é o melhor de toda a franquia – posição ainda ocupada por “O Império Contra-Ataca. Consegue ser melhor do que o trabalho de Johnson, com certeza, e fecha o arco iniciado pela Disney.
Se, em um futuro próximo, teremos mais filmes com Rey, Finn, Dameron, C3-PO, Chewbacca, R2-D2, BB-8, e todos aqueles que permanecem vivos e ativos, somente a Disney poderá revelar. Mas, no momento, fechou-se o arco.
O que esperar depois de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”? Sinceramente, não faço a mínima ideia!