Ano vem, ano vai e tantos os
quadrinhos, como a TV, cinema e games ficam ricos de material lançado. O ano de
2018 não foi diferente. Os quadrinhos no Brasil tiveram um enriquecimento com
publicações de mais novas editoras que se arriscaram nesse ano de 2018, apesar
de todas as complicações financeiras que passamos. E arriscaram certo.
Passei por essa dificuldade com a
resenha de “Paraíso Perdido”, por exemplo. Meu colega e amigo, Robson Seibert,
que fez as resenhas das revistas “O Corvo de James O’Barr” e “V de Vingança”,
foi um grande apoio e ajuda para que eu escrevesse essa resenha que, de
qualquer forma queria que fizesse justiça a obra de John Milton e o trabalho de
Pablo Auladell. Teve uma boa quantidade de visualizações e agradeço a todos por
isso.
Escrever essa resenha me deu
confiança para escrever outras resenhas como “Drácula – A Obra Completa” e
“Black Dog – Os Sonhos de Paul Nash”, trabalhos de boa qualidade artística que
valem a pena fazer parte de coleções.
Eu também dei sorte com as séries
que assisti na TV e em sistemas de streaming da Netflix e da Amazon Prime Video. Não
fiz resenhas sobre essas séries, por temer entregar mais da história do que
deveria – sim, fazer spoilers – então me prendi a comentar sobre o
crossover-evento anual da Warner Channel, intitulado “Elseworlds”. Na verdade,
eu comentei mais sobre o título do próximo crossover-evento, “Crise nasInfinitas Terras”.
Também busquei ousar ao falar
sobre a versão de Liga da Justiça de Zack Snyder que a Warner Bros. Pictures
prometeu nunca lançar – espero, sinceramente, que voltem atrás nessa decisão
como fizeram com Superman II de Richard Donner. Gosto de fazer isso, às vezes.
Ano que vem muito material de
qualidade chegará, como “Meia-Dúzia de Sapos” de Gustavo Borges e Cris Peter,
“Adágio” de Felipe Cagno, “Alfa – A Primeira Ordem” de Elyan Lopes, onde ele
une vários super-heróis brasileiros em uma mesma saga, “Chaos” de Felipe
Folgosi, "Últimos Deuses” de Eric Peleias e Hiro Kawahara, entre vários
outros. Principalmente os projetos da Maurício de Sousa Produções/Panini
Comics, Graphic MSP.
Também foi o ano que mais
frequentei o cinema. Foram um total de 25 filmes. Como no caso dos quadrinhos e
seriados, não fiz resenha de todos os filmes, fossem de qualidade razoável ou
ótima – eu classifico com estrelas, o que causa certa confusão para alguns,
pois dou muitas estrelas para filmes que muitos não concordariam na quantidade.
Alguns não fiz por questão de tempo, foi um ano de conturbações e correrias –
infelizmente não consigo sobreviver do meu blog, que faço mais por prazer do
que por dinheiro.
Foi um ano de altos e baixos,
como todos os anos são, mas valeu a pena por embarcar no projeto do ForGeeks de
Moises Santiago, o ForGeeks no Rádio, onde conversamos sobre quadrinhos e
filmes, por enquanto, mas com intenção de expansão para outros assuntos que,
com certeza, eu não entenderei bulhufas como mangás, animes e games.
Lógico que não participei de
todos os programas. Preferi me ausentar da homenagem a Stan Lee, pois mesmo que
tenha abalado há muitos, para mim foi como a morte de vários outros.
Sinceramente sentirei mais falta de Steve Ditko – que também faleceu nesse ano
de 2018 e não teve tanto estardalhaço, por mais que merecesse – do que de Stan Lee.
Tá, sei de sua importância, mas
Ditko tem mais importância ainda do que ele. A diferença, Stan Lee sabia se
promover, mesmo que passasse por cima de vários outros, algo que não
interessava tanto a Ditko que nos deixou um legado imenso de personagens.
Muitos quadrinhos, muitas séries
e muitos filmes fizeram nós vermos o quão importante os nerds/geeks são, pois,
a importância disso cresce com o tempo.
Sinceramente, não vejo um
crescimento maior disso tudo, pelo contrário, talvez tenhamos uma diminuição em
breve. Mas temos que aproveitar bastante, pois 2019 virá, novamente, com uma
enxurrada de filmes grandiosos. Peter Jackson, Marvel, Star Wars, Godzilla, DC,
Disney, serão algumas das coisas que chegarão aos cinemas e, como sempre, eu
espero que esteja lá para conferir a todos.