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quinta-feira, 30 de junho de 2016

RESENHA HQ: Thor: O Deus Do Trovão: Bomba Divina (Thor: God of Thunder: Godbomb).

THOR: O DEUS DO TROVÃO: BOMBA DIVINA (Thor: God of Thunder: Godbomb).

Roteiro: Jason Aaron
Arte: Esad Ribic, Butch Guice
Editora: Marvel Comics (BR: Panini Comics)
Ano: 2013 (BR: 2015)
Pág.: 140

Conhecemos então o passado do Carniceiro dos Deuses, também conhecido como Gorr, e o que o leva a desejar tanto a morte de todos os deuses. E logo depois partimos para o passado, onde o jovem Thor tem pesadelos com o monstro que assassina deuses, para depois partimos para o fim dos tempos, onde o velho Thor guia o Thor que conhecemos pelo seu passado, onde eles planejam ir atrás de Gorr e eliminá-lo.
No passado, o jovem Thor é atacado verozmente pelas sombras malignas criadas por Gorr e termina sendo capturado e enviado para uma colônia de escravos, onde conhece suas netas e busca ajuda-las em uma rebelião contra o Carniceiro dos deuses. No presente, o Mestre Bibliotecário tenta descobrir do temeroso deus que Thor deixara com ele, quem ele realmente é e o motivo de Gorr o mantê-lo vivo.
No futuro, os dois Thor encontram o terceiro e eles se unem para libertar os outros deuses e deter Gorr e sua misteriosa arma que poderá destruir todos os deuses sobreviventes.
Esse encadernado é uma continuação de “Thor: O Deus do Trovão: O Carniceiro dos Deuses”, onde Aaron nos apresenta a história do Carniceiro, assim mostrando o que motivou o ser a desejar a total aniquilação de todas as grandes entidades, e ele busca amarrar a história de forma que vemos a união de três Thor, o passado, o presente e o futuro, na intenção de deter e destruir o assassino. É um trabalho gratificante de se ler, devido ao bem amarrado enredo. E se você pensa que Aaron não possui uma justificativa para Thor não lembrar de seu encontro com suas versões do presente e do futuro, se enganam. Ele consegue te entreter com bastante ação, terror e cenas bem engraçadas, principalmente quando o velho Thor age como seu pai, Odin, “puxando a orelha” dos outros dois Thor.

Na arte, Esad Ribic retorna com todo seu talento, mas dessa vez ele conta com a parceria de Butch Guice. Guice é muito bom com expressões faciais e contar histórias quadro-quadro, praticamente montando um mosaico de imagens de forma fantástica, sem contar que ele nos introduz no início dessa segunda parte da saga dos Thor contra o Carniceiro dos Deuses, que é continuado pelo fantástico Ribic.
Esad Ribic precisa ser exaltado novamente, pois cada detalhe, cada reação, cada cenário é desenhado de forma maravilhosa. Ele mantém seu extraordinário detalhismo em corpos e cenas. Quando vemos os três Thor juntos, é impressionante com podemos testemunhar o passado, o presente e o futuro envelhecidos na arte de Ribic. Eu sou suspeito para falar sobre seus trabalhos, pois sou fã dele. Acho sua arte uma das mais excelentes dos últimos tempos, somente superado – pois para mim ele é definitivo – por Alex Ross.

“Thor: O Deus do Trovão: A Bomba Divina” é uma continuação digna de ser lida, na continuidade da primeira parte. Seja pelo roteiro ou pelas artes. Deveria fazer parte da coleção de qualquer fã de quadrinhos.

RESENHA HQ: Thor: O Deus do Trovão: O Carniceiro dos Deuses (Thor: God of Thunder, Vol. 1: The God Butcher).

THOR: O DEUS DO TROVÃO: O CARNICEIRO DOS DEUSES (Thor: God of Thunder, Vol. 1: The God Butcher).

Roteiro: Jason Aaron
Arte: Esad Ribic
Editora: Marvel Comics (BR: Panini Comics)
Ano: 2013 (BR: 2015)
Pág.: 132

Em um passado distante, um jovem Thor comemora com os nórdicos a vitória sobre um gigante do gelo, quando surge o corpo de um deus morto no mar.
No presente, Thor é convocado por uma jovem de um planeta distante para ajudá-los e descobre que aquele povo não tem deuses, pois eles foram assassinados por um mal antigo que ele conhece bem.
No futuro, um velho Thor encara uma horda de monstros selvagens criadas pelo Carniceiro dos Deuses.
Quando retornamos ao passado, o jovem Thor desbrava os mares ao lado de outros vikings, indo em busca do que houvera matado o deus que ele encontrara morto. Ele viaja pelas penumbras, quando um cavalo alado surge, sujo de sangue. Então um ser maligno, capaz de transformar sombras em construtos bem afiados, e o enfrenta de igual para igual, chegando a ferí-lo. Então retornamos ao presente, onde o deus do trovão viaja a Cidade da Onipotência para ver o que acontecera com os deuses e descobre que a conhecida Câmara dos Perdidos pode estar recheada de deuses mortos e o Mestre Bibliotecário pode desconhecer tal fato.
Thor viaja pelos mundos, testemunhando os deuses mortos e termina encarando as sombras selvagens criadas pelo Carniceiro dos Deuses. Quando voltamos ao passado, Thor encontrasse socorrido e com ataduras, ciente que precisa encontrar o Carniceiro dos Deuses e destruí-lo. Novamente no presente, o portador do Mjölnir retorna ao local onde, no passado, encarar o Carniceiro, mas somente encontra um deus amedrontado e perdido. No futuro, o envelhecido Thor encara as sombras, mas termina derrotado. Thor sabe que, não importa o tempo em que se encontre, ele precisará encarar esse monstro, pois tudo que conhece e todos com quem convive poderão ser mortos.
Jason Aaron é um roteirista sem igual. Se você chegou a ler suas histórias com Justiceiro, na série Marvel MAX, conhece bem o talento dele. Ele sabe amarrar uma história sem pecar no desenrolar dela.
No começo, pode parecer confuso as passagens ligeiras no tempo que ele traz, mudando de um Thor inexperiente e atrevido, para o tradicional Thor que constantemente vem se aprimorando e indo para o Thor no fim dos tempos, envelhecido, sábio e guerreiro. Mas tudo tem um objetivo, como sempre pode-se ver nas histórias escritas por Aaron. Ele amarra de forma bem significativa o enredo, mostrando como o Carniceiro dos Deuses consegue deixar Thor temeroso e perdendo sua alta confiança. O deus do trovão não deixa de ser um guerreiro nato, mas ele tem medo, algo bem raro na vida do filho de Odin.
Junta-se a isso a fantástica arte de Esad Ribic. É sempre gratificante ler histórias com a arte dele. Desde minha primeira experiência com o trabalho de Ribic em Loki, fico sempre procurando histórias com sua arte detalhista ao extremo. Ele se preocupa com detalhes e nuances que somente vemos em artistas plásticos. Sim, existem artistas com competência semelhante, mas Ribic tem um trabalho de sombreado e sombras sem igual. Ler histórias desenhadas por ele não são cansativas e nem monótonas.

“Thor: O Deus do Trovão: O Carniceiro dos Deuses” é a primeira parte de um conjunto de histórias que finaliza no encadernado “Bomba Divina”. E é um começo de tirar o fôlego e no qual você não consegue parar de ler.

domingo, 26 de junho de 2016

RESENHA HQ: LJA: O Prego (DC Comics Coleção de Graphic Novels volume 19 da Eaglemoss).

LJA: O PREGO (DC Comics Coleção de Graphic Novels volume 19 da Eaglemoss).

Roteiro: Alan Davis, Jerry Siegel
Desenhos: Alan Davis, Joe Shuster
Arte-final: Mark Farmer, Leo Nowak
Título Original: JLA: The Nail

“Por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura. Por falta de uma ferradura, perdeu-se um cavalo. Por falta de um cavalo, perdeu-se um cavaleiro. Por falta de um cavaleiro, perdeu-se uma batalha. E assim, um reino foi perdido. Tudo por falta de um prego.” _George Herbert (variação)
Jonathan e Martha Kent estavam para sair de casa, quando um prego furou o pneu de sua caminhonete, forçando-os a ficar em casa, com isso eles não testemunharam a chegada de uma nave espacial que modificaria suas vidas e de todos na Terra.
Vinte e quatro anos depois, Lex Luthor é novamente eleito prefeito de Metrópolis, onde adotou uma política anti-meta-humanos, não permitindo que pessoas com superpoderes atuem na cidade. Ele tem como principal assessor político e especialista em assuntos meta-humanos, o jovem Jimmy Olsen, ex-foca do Planeta Diário e atual vice-prefeito de Metrópolis. Ele responde às perguntas do âncora do WGBS News, Perry White, ex-editor-chefe do Planeta Diário, onde foi chefe de Jimmy e da repórter Lois Lane.
Na mesma entrevista, Perry White conversa com o tetraplégico Oliver Queen, que atuara como o Arqueiro Verde e perdeu todos os movimentos enquanto enfrentava, com a Liga da Justiça, o vilão mimético Amazo. Ele insiste que todos os meta-humanos têm origens alienígenas e devem ser caçados. Em Detroit, em uma caverna secreta, a LJA assiste ao depoimento de Oliver, perplexos e frustrados. Eles discutem sobre suas ações e sobre a permanência do grupo, quando o Lanterna Verde traz Lois Lane para se tornar a assessora de imprensa do grupo, pois como tem renome, pode trazer uma imagem mais positiva da equipe para a imprensa. Nesse interim, Batman precisa sair da reunião e partir para Gotham, onde Coringa tomou o Arkham.

Na Mansão do Dr. Niles Caulder, também conhecido como Chefe, a Patrulha do Destino também assiste perplexa o depoimento de Queen, quando são atacados por uma tropa de homens com trajes especiais.
Em Gotham, Batman chega e adentra em um campo de força que somente permite ele, Batgirl e Robin passarem. Dentro do Arkham, Mulher-Gato encara outros vilões lunáticos e quando decide encarar o Coringa, quase é morta, mas o Batman chega, só que é imobilizado e testemunha uma tragédia.

No mesmo momento, Lanterna Verde descobre que um campo de força está em volta da Terra e que este está drenando a energia do seu anel e de sua lanterna. Então busca descobrir a fonte do campo. Então convoca o Caçador de Marte para ajudá-lo.
Flash, fazendo uma patrulha para descobrir o responsável pelos ataques à LJA, descobre que todos os seus vilões ou estão desaparecidos ou mortos e, ao chegar ao esconderijo de Ra’s Al Ghul e sua Liga das Sombras, encontra Amazo lutando contra o eco-terrorista. Átomo invade a base do Pensador e descobre que ele anda investigando algumas anomalias na Terra.
As coisas pioram quando Metamorfo é encontrado atacando Lex Luthor e Perry White, que termina morto, e Lanterna Verde, ao encarar Conde Vertigo e Major Desastre, é acusado de atacar, sem motivo um prédio que ele acreditava ser a fonte do campo de força.
Nada parece melhorar, a Mulher-Maravilha é acusada de atacar a Casa Branca, explodindo-a, Aquaman é sequestrado por uma draga que vem matando a vida marinha, Mulher-Gavião decide retornar a Tanaghar, e novos seres surgem para deter todos os super-heróis. Quem seria o responsável por esse ataque? Qual seu objetivo? Ele terminará vencedor?

Sinceramente, “LJA: O Prego” é, para mim, a melhor minissérie da realidade Elseworlds, da DC Comics.
Elseworlds são histórias de realidades paralelas, contando histórias que poderiam ou não ter acontecido no Universo DC. Essas histórias começaram em 1989, com “Batman: Gotham City 1889”, onde o homem-morcego vive na Era Vitoriana e precisa encarar o assassino em série Jack, o Estripador. Depois dessa história, os contos da realidade Elseworlds se tornaram constantes e a LJA protagonizou algumas das melhores. Fosse no Velho Oeste ou construindo Sociedades Secretas, a LJA teve histórias muito boas, mas nenhuma supera “O Prego”.
A história, escrita e desenhada pelo fantástico Alan Davis, tem uma construção muito interessante, pois ela não viaja no tempo, mas trabalha com algo do tipo “O que Aconteceria Se...” da Marvel Comics.
 Talvez tenha alguma influência, já que Davis já havia trabalhado durante anos com a Marvel, desenhando histórias do Capitão Britânia, do grupo Excalibur, Novos Mutantes. Até vemos uma certa influência quanto aos mutantes, na ideia de perseguição e opressão aos meta-humanos, algo muito constante nas histórias do X-Men, que são execrados por serem mutantes. Mas o que diferencia a história é que Davis pega uma simples interferência que pode mudar tudo.
A variação do poema de George Herbert (1593-1633) usada no começo do “O Prego” mostra bem a direção da história. O que um simples prego poderia causar ao Universo DC? Quais as modificações? Canário Negro formando os Renegados? A LJA desestabilizada? Lex Luthor prefeito de Metrópolis? Que outras consequências acarretariam por causa de um prego? Alan Davis foi tão bem com a história que ela ganhou uma continuação, intitulada “LJA: Um Outro Prego” que dá sequências aos acontecimentos finalizados nessa minissérie.
Se curte histórias com um desenrolar grandioso, então “LJA: O Prego” é o que procura, pois é cheio de surpresas do começo ao fim.
Na sequência temos a primeira vez que o “pau pra toda obra” Jimmy Olsen foi chamado pelo seu nome nos quadrinhos. Sua primeira aparição ocorreu em Action Comics #6 (novembro de 1938), sendo criado por Jerry Siegel e Joe Shuster, mas seu nome somente surgiu no programa radialístico “The Adventures of Superman” (1940—1951). Sua segunda aparição nos quadrinhos ocorreria três anos depois, em Superman #13 (novembro de 1941). Na história, um vilão chamado Arqueiro começa a ameaçar magnatas de Metrópolis, levando Clark e Lois a investigar o caso, o que coloca os repórteres na mira do vilão, então o Superman terá de detê-lo a qualquer custo.
O que é interessante na história escrita por Siegel e desenhada por Shuster, é o Superman sendo perseguido pela polícia. Quem conhece a origem do personagem, sabe que ele agia de forma imprudente para mostrar sua força de persuasão. Ele invadiu a casa de um governador para conseguir a inocência de uma mulher acusada injustamente. Ou seja, o Superman não era bem-quisto pelas autoridades.
A história não é direcionada a Jimmy Olsen – que era loiro na sua interpretação de Shuster –, mas marca um momento único quando ele começa a participar mais ativamente dos quadrinhos.
Na próxima edição da coleção teremos um marco nas histórias dos Novos Titãs. “Novos Titãs: Contrato de Judas”, escrita por Marv Wolfman e desenhada por George Pérez, se tornou um dos momentos mais absolutos na história dos Novos Titãs, pois na pequena saga eles são traídos por um deles, Terra, apoiada pelo Exterminador, que se tornou um dos grandes inimigos dos Novos Titãs.

A Coleção DC Comics de Graphic Novels da Eaglemoss pode ser adquirida em bancas e lojas especializadas. Ela também pode ser encontrada na loja virtual da Eaglemoss Collections Brasil, principalmente para aqueles que desejam completar sua coleção. No site da Eaglemoss Brasil você também pode fazer assinaturas da coleção, ganhando brindes bem especiais.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

RESENHA CINEMA: Tartarugas Ninja: Fora das Sombras (Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows, 2016).

TARTARUGAS NINJA: FORA DAS SOMBRAS (Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows, 2016).

Direção: Dave Green
Roteiro: Josh Appelbaum, André Nemec
Elenco: Pete Ploszek, Alan Richtson, Noel Fisher, Jeremy Howard, Peter Donald Badalamenti II, Megan Fox, Stephen Amell, Wil Arnett, Laura Linney, Tyler Perry, Brian Tee, Brittany Ishibashi, Stephen Farrelly, Gary Anthony Williams

Leonardo (Pete Plaszek), Rafael (Alan Richtson), Michelangelo (Noel Fisher) e Donatello (Jeremy Howard) estão de volta, mas ainda agindo nas sombras. Eles descobrem, através da repórter investigativa April O’Neil (Megan Fox), que o conceituado cientista Baxter Stockman (Tyler Perry) está envolvido com o Clã do Pé e pretende libertar Oroku Saki, o Destruidor (Brian Tee), e a tentativa acontecerá quando ele estiver sendo transportado para a prisão, junto com os marginais Bebop (Gary Anthony Williams) e Rocksteady (Stephen Farrelly). O responsável pelo transporte é o policial Casey Jones (Stephen Amell), mas ele fracassa na tentativa de impedir a fuga, deixando, até mesmo, a dupla de marginais fugir. Durante a escapada de Destruidor, Stockman termina o transportando, através de um dispositivo de teleporte, para uma outra dimensão, onde Destruidor conhece Krang e este o convence de ajuda-lo a dominar à Terra.
As Tartarugas Ninja terão de vencer o Destruidor novamente e impedir uma invasão alienígena à Terra, mesmo sendo perseguidos pela polícia e buscando continuar nas sombras.
O filme é engraçado, nostálgico – quem conhece os personagens Bebop E Rocksteady do clássico desenhos das Tartarugas Ninja terão essa sensação – e com bastante ação, mas não chega a ter a mesma emoção em assisti-lo do que outros filmes que já foram lançados esse ano.
Tá, não tem como comparar os estilos e colocar todos os filmes de super-heróis ou de ficção no mesmo nível. Cada um tem seus altos e baixos, cada um é próprio para seu público, mas “Tartarugas Ninja: Fora das Sombras” é um filme fraco no contexto de história. Ele busca criar um drama que não convence, ainda mais quando descobrem que existe uma “gosma” que pode torna-los humanos. Os aspectos das indiferenças e conflitos se repetem, imitando o filme anterior e se repetindo constantemente, deixando o companheirismo mais para o final do filme.
O que impressiona no filme são os efeitos visuais, onde as características dos Tartarugas estão mais nítidas e mais expressivas que no filme de 2014. Percebe-se detalhes que no primeiro filme não dava para perceber. As expressões ficaram muito mais nítidas, principalmente em personagens como Leonardo e Rafael, que no primeiro filme tinham poucas expressões. Sem contar que o aspecto “marombados” perdeu-se um pouco, já que Donatello parece agora um pouco mais magro do que seus irmãos, e Michelangelo aparenta ser menor que os outros. Falando no Mike, ele é o aspecto engraçado do filme, sempre agindo de forma estabanada e irresponsável. Ele chega a ter momentos de total “sem noção”, mas funciona muito bem, no mesmo estilo das animações.
Já os atores reais não convencem em suas atuações. Stephen Amell nos faz concluir que atuação não é mesmo seu forte. Mesmo sendo uma pessoa carismática e fazendo suas próprias cenas de ação, sua atuação fica aquém do esperado. O mesmo pode-se dizer de Megan Fox, que continua sendo uma mulher bonita... e somente isso. O destaque fica somente para a atuação – novamente – do ator Will Arnett que volta reprisando seu personagem Vernon Fenwick. Ele é tido como herói da cidade, já que os Tartarugas não podem assumir os créditos, e seus momentos em cena são os que têm mais destaque no filme. As atuações dos vilões são insossas, com exceção dos atores Stephen Farrelly e Gary Anthony Williams, que ganham mais importância depois de suas transformações. Brian Tee não impressiona, sua face sem reações e expressões, na tentativa de aparentar uma pessoa má é decepcionante. Já Tyler Perry traz um Baxter Stockman caricato. Ele poderia ter mais profundidade e mais aspectos de um personagem sombrio, mas ele fica somente em cara, bocas e risos desnecessários. É impressionante que na atual animação ele se tem mais expressividade do que na atuação de Tyler Perry.
O roteiro parece ter momentos muito interessantes, mas na tentativa de criar um drama para os personagens, parece se perder totalmente. Não vou nem mencionar as coisas sem explicação, pois senão muito dirão que estou preso no “efeito Nolan” – creio que seja verdade –, mas acredito que muitos aspectos do filme foi mal trabalhado e poderiam ter dado mais profundidade para determinados momentos e mais ação em outros.

“Tartarugas Ninja: Fora das Sombras” é bem divertido, mas somente isso. Vale pela ação, vale pelos momentos nostálgico e vale pelos momentos hilários, mas se for esperando uma história que lhe impressione e lhe prenda do começo ao fim, é melhor não gastar seu dinheiro.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

RESENHA CINEMA: Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos (Warcraft, 2016).

WARCRAFT: O PRIMEIRO ENCONTRO DE DOIS MUNDOS (Warcraft, 2016).

Direção: Duncan Jones
Roteiro: Duncan Jones, Charles Leavitt
Elenco: Travis Fimmel, Paula Patton, Ben Foster, Dominic Cooper, Toby Kebell, Ben Schnetzer, Ruth Negga, Daniel Wu, Clancy Brown, Robert Kazinsky, Anna Galvin, Burkely Duffield, Ryan Robbins, Dean Redman, Callum Keith Rennie.

O mundo dos orcs está morrendo, então o bruxo Gul’dan (Daniel Wu) escolha alguns clãs para atravessarem um Portal, alimentado pela alma de povos conquistados. O jovem e nobre chefe do Clã dos Lobos do Inverno, Durotan (Toby Kebell) vê nisso uma nova vida para ele, sua esposa Draka (Anna Galvin) e seu filho que está para nascer. Só que a passagem pelo caminho, termina sendo um desastre para Draka e seu rebento, mas Gul’dan mostra que sua força é enorme e traz a criança de volta à vida.
Nesse momento o comandante da Guarda Real de Azeroth, Anduin Lothar (Travis Fimmel), captura o jovem feiticeiro Khadgar (Ben Schnetzer), que diz ter pressentido um grande mal chegando ao reino de Azeroth e que eles precisam convocar o Guardião do reino, Medivh (Ben Foster). Então ambos seguem para encontrar o rei Llane Wrynn (Dominic Cooper) em Ventorbravo, e tomam ciência que o reino está sendo atacado e pilhado por uma horda de monstros que não fazem parte dos Sete Reinos.
Durante as pilhagens, Durotan percebe que há algo muito errado na forma de Gul’dan agir, mas ele precisa prezar pelo seu clã, por sua esposa e filho, Go’el. Enquanto isso Lothar e Khadgar partem para encontrar o Guardião, isolado em Tirisfal, e ele percebe que esse grande mal precisará ser combatido e parte com Lothar e Khadgar.
Chegando ao castelo de Ventobravo, Lothar parte com uma tropa para averiguar o que anda acontecendo em Azeroth, é quando eles são emboscados por guerreiros orcs de Durotan e Mão Negra (Clancy Brown). Medivh interfere, ao perceber que o mal vem do Fel, uma magia sombria que foi responsável pela abertura do Portal Negro. Vencidos, os orcs fogem, mas antes de partir, Durotan liberta a mestiça Garona (Paula Patton), que é capturada por Khadgar e levada ao rei.
Agora que sabem qual é o grande mal, cabe aos guerreiros humanos combaterem esse mal e vencer os orcs. Alianças, traições e grandes perdas acontecem em Warcraft.
Sinceramente, não sou um gamer. Nunca joguei “World of Warcraft”, mas sei que é um dos mais antigos jogos de estratégia em tempo real que as pessoas jogam. Iniciado em 1994, com o RTS “Warcraft: Orcs & Humans”, produzido pela Blizzard Entertainment, ele se expandiu de forma gradativa até 2004 quando se tornou o WoW, um MMORPG (Jogo de RPG online e em massa para múltiplos jogadores). Seu sucesso foi tão grande que gerou várias expansões.
Entre 2007 e 2009, World of Warcraft ganhou também uma adaptação para os quadrinhos. Escrita por Walt Simonson (Thor, Jack Kirby’s Fourth World) e Louise Simonson (New Mutants, Superman: The Man of Steel), levava para a Wildstorm/DC o universo de Warcraft e toda sua saga e expansão.
O que vemos no filme, ao que se percebe, é o princípio dessa história.
Andei pesquisando e procurando entender o Universo de Warcraft, mas ele é tão extenso que fica complicado compreendê-lo por inteiro, sendo assim, vou me prender à fantasia que o filme promove e, nesse ponto, “Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos” é fantástico.
Não é o universo de “O Senhor dos Anéis”, mas é rico da mesma forma. Humanos, orcs, anões, elfos, magos, animais fantásticos, demônios, Warcraft tem tudo isso e aparenta ter muito mais. A batalha entre orcs e humanos é extremamente rica, com reinos, clãs e magia. O filme trabalha isso de forma muito fantástica, pois você sente que a muito mais por trás dessa história inicial, que essa batalha poderá render muitas continuações e, sinceramente, eu espero que ocorra.
O roteiro escrito por Duncan Jones – que também assina a direção – e Charles Leavitt, baseados em personagens e história do universo de Warcraft, pelo pouco que pesquisei, tem muito a ver. O enredo, pelo menos, está todo lá. Sem contar que toda as histórias de personagens como Durotan, que herdou o clã dos Lobos da Neve de seu pai e, por isso, é conhecido como um jovem líder, e do comandante Anduin Lothar, que é irmão da rainha de Ventobravo, Lady Taria (Ruth Negga), é muito rica e envolvente. As atuações e os efeitos especiais também não ficam a dever nada, pelo contrário, somente mostram o quão talentosos os atores são.
A maioria dos orcs – com exceção de Paula Patton que interpreta a mestiça Garona – são feitos com captação de movimentos. Então exige um esforço um pouco maior dos atores e atrizes na interpretação e, nesse ponto, Jones conta com um exímio elenco.
Quem assiste o seriado Vikings, sabe do enorme talento de Travis Fimmel. Ele é um ator que se entrega aos seus personagens e é totalmente carismático. Você acredita em sua interpretação do começo ao fim. Ben Foster não é pouco conhecido dos fãs de filmes de ação. Ele esteve em “X-Men 3: O Confronto Final”, interpretando Warren Wortington III, mas também em filmes como “Alpha Dog”, “Os Indomáveis”, “Pandorum” e “Assassino a Preço Fixo”. Outro grande conhecido e Dominic Cooper, mais conhecido como Howard Stark de “Capitão América: O Primeiro Vingador” e “Marvel’s Agent Carter”, só que ele também já fez “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”, “Drácula: A História Nunca Contada” e atualmente está interpretando Jesse Custer na série para TV “Preacher”, baseada nos quadrinhos homônimos da Vertigo/DC. A novidade é o ator Bem Schnetzer, que fez a série ”Happy Town” e atuou no filme “A Menina Que Roubava Livros”. Ele se destaca nesse elenco grandioso.
No lado dos orcs e a captação de movimentos temos o ator Toby Kebell, se regerando pelo falho Victor Von Doom do mais recente “Quarteto Fantástico”. Não é o seu primeiro personagem de captação de movimentos, por ele interpretou o famigerado Koba em “Planeta dos Macacos: O Confronto”. Em breve o veremos novamente em Ben-Hur, que tem previsão de estreia em agosto de 2016. Além dele, temos o ator Robert Kazinsky, que já estou na série de TV “True Blood”, fez o piloto Chuck Hansen em “Círculo de Fogo” e esteve na série “Second Chance”, Clancy Brown, que também é bem conhecido por suas atuações em “Highlander – O Guerreiro Imortal”, “Tropas Estelares”, as séries de TV “Earth 2”, “Carnivale”, “Sleepy Hollow” e “Flash”, além de emprestar sua voz inúmeras vezes para o vilão Lex Luthor, da DC Comics, e vários outros personagens em animações, e Daniel Wu, que fez a série “Into the Badlands”, e fez filmes como “O Mestre da Guerra” e “O Homem com Punhos de Ferro”.

“Warcraft: O primeiro encontro de dois mundos” pode ser baseado em um jogo online, mas ele impressiona por ser uma excelente película de fantasia e ação da melhor qualidade, do começo ao fim.

sábado, 4 de junho de 2016

RESENHA HQ: Superman: Brainiac (DC Comics Coleção de Graphic Novels volume 18 da Eaglemoss).

SUPERMAN: BRAINIAC (DC Comics Coleção de Graphic Novels volume 18 da Eaglemoss).

Roteiros: Geoff Johns, Otto Binder
Desenhos: Gary Frank, Al Plastino
Arte-final: Jon Sibal
Título original: Superman: Brainiac

“Fomos colocados neste mundo por um motivo, mas depende de nós encontra-lo”.

Em um passado distante, a cidade de Kandor, em Krypton, foi capturada pelo monstro alienígena Brainiac, um superinteligência do planeta Colu, que pretendia explorar a inteligência kriptoniana e usar seus recursos.
No presente, Clark e Lois participam de uma reunião da nova equipe de repórteres do Planeta Diário, com o retorno de Cat Grant, na seção de entretenimento e arte, e Steve Lombard, na seção de esportes. Ao final da reunião, Clark ouve um satélite explodir e decide verificar qual o problema, se deparando com Brainiac e sua forma robótica.
Ao leva-la para sua Fortaleza da Solidão, Kara diz para Clark que aquela não é a forma real de Brainiac, mas sim um de suas sondas. Que Brainiac é um ser alienígena de grande maldade, capaz de destruir tudo a sua volta.
Durante um almoço com seus pais, Martha e Jonathan Kent, Clark os avisa que irá atrás de Brainiac para descobrir os motivos que elevam os medos de sua prima. Durante a perseguição, Superman encontra o explorador alienígena buscando subjugar uma outra raça extraterrestre. Ele termina derrotado, após Brainiac “engarrafar” a cidade que desejava dominar e disparar seu agressor solar, que transformar a estrela daquele sistema em uma supernova, destruindo tudo a sua volta. Superman é então capturado.
Enquanto isso, na Terra, Kara procura por seu primo e é abordada por Lois, que a leva para o telhado, explicando o que e onde Clark foi. Então a nave de Brainiac surge sobre Metrópolis e suas sondas são enviadas à Terra, para capturar Kara e leva-la para a nave do dominador alienígena.
Ao mesmo tempo que tudo ocorre na Terra, Superman desperta e confronta Brainiac, em uma disputa de cérebro e músculos. Durante uma breve vitória sobre Brainiac, Kal-El encontra Kandor no invólucro que a conservou durante anos, fazendo uma grande descoberta. Agora Superman precisa derrotar Brainiac, antes que ele destrua tudo que o super-herói conhece, mas isso acarretará em um grande sacrifício.
Nessa história extremamente catártica, Geoff Johns usa os objetos que vem explorando desde que recontou a origem de Superman em “Superman: Origem Secreta” (publicada pela Panini Books em 2013). Ele traz um dos mais excelentes trabalhos com o Homem-de-Aço, misturando elementos já construídos com elementos que ele desenvolvera. O casal Lois e Clark ainda existe, casados, e a reintrodução de personagens como Cat Grant e Steve Lombard, dá elementos mais engraçados a história, ainda mais que Lombard é um cara que se acha um gostosão, mesmo com excesso de barriga, e Cat é uma quarentona que acha que tem vinte anos e decide perseguir a jovem Supergirl, para fazer fofocas da jovem.
Quanto a Kara na história, ela tem uma participação essencial, mesmo que pequena. Nela conhecemos mais elementos de sua origem, e é a jovem kriptoniana que revela a Clark que tudo que conhecia sobre Brainiac era uma farsa, pois o vilão, em essência, nunca se revelou para o Superman.
Já Brainiac, todas suas aparições não foram esquecidas. Desde a sua dominação mental no mediúnico Milton Fine até suas aparições robóticas, Johns deixou claro que Superman sempre teve o vilão como um de seus inimigos mais fortes.
Enquanto em “Origem Secreta”, elementos são explorados de forma breve, essa história (publicada pela DC Comics em Action Comics 866 a  870 e Superman: New Krypton Special 1 (agosto a dezembro de 2008)), explora a fundo o embate dos dois personagens.
Um dos momentos mais memoráveis ficou para o final da história, sendo um dos mais catárticos já vistos nos quadrinhos, se comparando à Morte do Superman (publicada pela Abril Jovem em 1993 e pela Panini Books em 2009).
Para completar a façanha de uma espetacular história, Johns conta com a arte do desenhista Gary Frank e a arte-final de Jon Sibal. Frank é extremamente conhecido pela melhor interpretação do Superman nos quadrinhos, pois ele nos dá Christopher Reeve usando o uniforme do personagem.
Reeve é um ator que ficou imaculado como o Superman dos cinemas durante anos. Até hoje as pessoas lembram dele com enorme carinho como o verdadeiro Superman. Infelizmente veio a falecer em 2004, devido a problemas que sofreu após um acidente que o deixou tetraplégico. Então ver seu rosto nas histórias desenhadas por Gary Frank dá uma enorme satisfação de ler as histórias. A arte de Frank é eficiente e dinâmica na história, ela vai além de meros quadros, dando o tom necessário para a história. Isso é auxiliado, em vários pontos, pela arte-final de Jon Sibal.
Sibal capricha nas linhas finas e sombras, não perdendo as expressões e nem detalhes extremamente necessários dos desenhos de Frank. É um trabalho de uma eficácia impressionante. Simplesmente uma história imperdível. Pena que sua adaptação para DVD e Blu-Ray não ficou à altura, pois “Superman: Sem Limites”, mesmo que busque adaptar a minissérie, perde alguns elementos. Dessa forma, os quadrinhos continuam superando as suas adaptações.
Na segunda história, vemos elementos do primeiro encontro de Superman e Brainiac. Publicada em Action Comics #242 (julho de 1958). Deixando de lado as ideias que poderiam ser contestadas facilmente, vemos que Superman sempre se deparou com uma mente extremamente inteligente em Brainiac, capaz de colecionar cidades para explorar seus desenvolvimentos e culturas. Brainiac viaja o espaço, buscando por cidades que possam alimentar sua mente e possam se tornar parte de seu planeta, Colu, onde ele se tornará seu rei supremo, e termina chegando a Terra, pois deseja conhecer nossa cultura. Então termina pegando grandes cidades do mundo, como Paris, Roma, Nova Iorque e Metrópolis, mas termina que Superman terá de impedir-lhe de conquistar seu intuito. Na história, o Homem-de-Aço encontra Kandor, a capital de Krypton, que fora capturada antes da explosão do planeta.
Otto Binder – de acordo com o Eaglemoss – desenvolveu, com essa história, o termo “brainiac”, encontrado no Oxford Dictionaries, para falar de pessoas extremamente inteligentes.
Na próxima edição da coleção de graphic novel, a Eaglemoss lançará o Elseworld “O Prego”, uma minissérie que conta o que aconteceria se um prego impedisse que Jonathan e Martha Kent encontrassem Kal-El, quando sua nave desce na Terra. Quais seriam as mudanças no mundo. O que os super-heróis enfrentariam, caso isso ocorresse.

A Coleção DC Comics de Graphic Novels da Eaglemoss pode ser adquirida em bancas e lojas especializadas. Ela também pode ser encontrada na loja virtual da Eaglemoss Collections Brasil, principalmente para aqueles que desejam completar sua coleção. No site da Eaglemoss Brasil você também pode fazer assinaturas da coleção, ganhando brindes bem especiais.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

"Comunhão" vem aí!

Em dezembro de 2014, o ator Felipe Folgosi (Os Mutantes - Caminhos do Coração, Chiquititas) conseguiu o financiamento necessário para a graphic novel "Aurora", escrita por ele, desenhada por Leno Carvalho e arte-finalizada por Nelson Pereira. A história é um ficção científica do mais alto nível, com desdobramentos inesperados.
Em "Aurora", Felipe iniciou um trabalho que ele desejava realizar há anos, pois também é fã de quadrinhos. Com o sucesso de seu primeiro trabalho nos quadrinhos, recebendo vários elogios dos aficionados em quadrinhos, da crítica especializada, fazendo entrevistas para falar desse ótimo trabalho quadrinhístico e - uma notícia mais recente - concorrendo ao Troféu HQMix 2016 nas categorias Roteiro, Novos Talentos e Publicação de Aventura, Terror e Fantasia, Felipe não perdeu tempo e inicia um novo projeto, "Comunhão".
Em breve Felipe retornará a televisão na novela "A Terra Prometida", na TV Record, mas nem por isso ele deixará pra trás seu projeto que envolve aventura, suspense e terror psicológico.
"Comunhão" será financiado através do site Catarse - como acontecera com "Aurora" - e o lançamento ocorrerá em 07 de junho de 2016 (terça-feira).
Entre os brindes previstos para os financiamentos, está um blusa exclusiva da revista, poster e adesivo.
Como fizera em "Aurora" com a campanha "AUROREADO", Felipe lançará a campanha "HORRORIZADO", onde determinados financiadores enviarão fotos com caretas horrorosas que serão trabalhadas no melhor estilo gore que se pode ter.
Os apoiadores vips ganharão convites para o lançamento com imprensa e artistas no STUNT BURGER, uma hamburgueria em São Paulo, um print exclusivo do artista Will Conrad (Homem-Aranha, Stormwatch, Asa Noturna) e poderá fazer parte da história de "Comunhão", que será desenhada pelo artista JB Bastos (Knight Rider).
Não perca a oportunidade de apoiar mais esse novo projeto do Felipe Folgosi no Catarse, que nos fala um pouco sobre "Comunhão":
"Como toda boa história de terror, Comunhão é contada através dos olhos da protagonista, a Amy. Ela é uma das melhores corredoras do mundo, mas depois de um decisão errada que causa um grave acidente no começo da história, ela fica traumatizada, para de correr e passa a coordenar a equipe do irmão, o Mark. Só que quando está no Brasil, perdida na selva, ela vai ter que correr, mas agora pela própria vida. É uma história que leva os personagens e o leitor ao limite da experiência humana".

Teaser Comunhão from Felipe Folgosi on Vimeo.