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quinta-feira, 30 de junho de 2016

RESENHA HQ: Thor: O Deus do Trovão: O Carniceiro dos Deuses (Thor: God of Thunder, Vol. 1: The God Butcher).

THOR: O DEUS DO TROVÃO: O CARNICEIRO DOS DEUSES (Thor: God of Thunder, Vol. 1: The God Butcher).

Roteiro: Jason Aaron
Arte: Esad Ribic
Editora: Marvel Comics (BR: Panini Comics)
Ano: 2013 (BR: 2015)
Pág.: 132

Em um passado distante, um jovem Thor comemora com os nórdicos a vitória sobre um gigante do gelo, quando surge o corpo de um deus morto no mar.
No presente, Thor é convocado por uma jovem de um planeta distante para ajudá-los e descobre que aquele povo não tem deuses, pois eles foram assassinados por um mal antigo que ele conhece bem.
No futuro, um velho Thor encara uma horda de monstros selvagens criadas pelo Carniceiro dos Deuses.
Quando retornamos ao passado, o jovem Thor desbrava os mares ao lado de outros vikings, indo em busca do que houvera matado o deus que ele encontrara morto. Ele viaja pelas penumbras, quando um cavalo alado surge, sujo de sangue. Então um ser maligno, capaz de transformar sombras em construtos bem afiados, e o enfrenta de igual para igual, chegando a ferí-lo. Então retornamos ao presente, onde o deus do trovão viaja a Cidade da Onipotência para ver o que acontecera com os deuses e descobre que a conhecida Câmara dos Perdidos pode estar recheada de deuses mortos e o Mestre Bibliotecário pode desconhecer tal fato.
Thor viaja pelos mundos, testemunhando os deuses mortos e termina encarando as sombras selvagens criadas pelo Carniceiro dos Deuses. Quando voltamos ao passado, Thor encontrasse socorrido e com ataduras, ciente que precisa encontrar o Carniceiro dos Deuses e destruí-lo. Novamente no presente, o portador do Mjölnir retorna ao local onde, no passado, encarar o Carniceiro, mas somente encontra um deus amedrontado e perdido. No futuro, o envelhecido Thor encara as sombras, mas termina derrotado. Thor sabe que, não importa o tempo em que se encontre, ele precisará encarar esse monstro, pois tudo que conhece e todos com quem convive poderão ser mortos.
Jason Aaron é um roteirista sem igual. Se você chegou a ler suas histórias com Justiceiro, na série Marvel MAX, conhece bem o talento dele. Ele sabe amarrar uma história sem pecar no desenrolar dela.
No começo, pode parecer confuso as passagens ligeiras no tempo que ele traz, mudando de um Thor inexperiente e atrevido, para o tradicional Thor que constantemente vem se aprimorando e indo para o Thor no fim dos tempos, envelhecido, sábio e guerreiro. Mas tudo tem um objetivo, como sempre pode-se ver nas histórias escritas por Aaron. Ele amarra de forma bem significativa o enredo, mostrando como o Carniceiro dos Deuses consegue deixar Thor temeroso e perdendo sua alta confiança. O deus do trovão não deixa de ser um guerreiro nato, mas ele tem medo, algo bem raro na vida do filho de Odin.
Junta-se a isso a fantástica arte de Esad Ribic. É sempre gratificante ler histórias com a arte dele. Desde minha primeira experiência com o trabalho de Ribic em Loki, fico sempre procurando histórias com sua arte detalhista ao extremo. Ele se preocupa com detalhes e nuances que somente vemos em artistas plásticos. Sim, existem artistas com competência semelhante, mas Ribic tem um trabalho de sombreado e sombras sem igual. Ler histórias desenhadas por ele não são cansativas e nem monótonas.

“Thor: O Deus do Trovão: O Carniceiro dos Deuses” é a primeira parte de um conjunto de histórias que finaliza no encadernado “Bomba Divina”. E é um começo de tirar o fôlego e no qual você não consegue parar de ler.

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