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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

RESENHA OVERDOSE CINEMA: 42: A História de Uma Lenda

Publicado no Overdose HQ em 30/12/2014.

42RESENHA OVERDOSE CINEMA:

42: A História de Uma Lenda (42: The True History of an American Legend, 2013)

Direção: Brian Helgeland
Elenco: Harrison Ford, Chadwick Boseman, Nicole Beharie, Christopher Meloni, Ryan Merriman, Lucas Black, Andre Holland, Alan Tudyk, Hamish Linklater.

No final da década de 1940, Jackie Robinson (Chadwick Boseman), um jogador de basebol da Liga Negra é chamado pelo presidente dos Brooklyn Dodgers, Branch Rickey (Harrison Ford), para jogar na Liga Principal de Basebol dos Estados Unidos, onde somente brancos jogavam. Jackie tem de enfrentar ofensas, pressões e mostrar que ele era um jogador de basebol, independente de sua cor.
Baixei esse filme, pois queria conhecer o trabalho de Chadwick Boseman, que futuramente interpretará T'Chala, o Pantera Negra, e me supreendo com um excelente filme que fala sobre superação de barreiras e preconceitos. A história de Jackie Robinson, personagem que Boseman interpreta, é inspiradora, pois ele lutou o tempo todo e conseguiu chegar ao World Series. Hoje seu número, o "42", foi aposentado da Liga Principal em homenagem a ele.
O diretor desse filme, Brian Helgeland, apesar de ter tido poucas direções, fez os excelentes "Coração de Cavaleiro" (2001) e "Devorador de Pecados" (2003) com Heath Ledger protagonizando ambos. Além de escrever os dois filmes com Ledger, Helgeland escreveu os roteiros de "Sobre Meninos e Lobos" (2003), com Sean Penn e Tim Robbins (ganharam os Oscars de Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante, respectivamente), "Chamas da Vingança" (2004) e "O Sequestro do Metrô 123" (2009), ambos com Denzel Washington, sendo que o primeiro Washington está ao lado de Dakota Fanning, e o segundo ele trabalho com John Travolta. Além de dirigir, Helgeland também escreve esse filme e demonstra como sabe trabalhar bem o enredo de uma história com base em fatos reais, pois te motiva a torcer cada vez mais por Robinson e sua vitória. Isso auxiliado pela interpretação muito boa de Chadwick Boseman.42-2
Simplesmente, me sinto feliz da Marvel Studios tê-lo contratado para interpretar T'Chala, pois depois de vê-lo nesse filme, tenho certeza que ele dará conta do trabalho tranquilamente e fará do Pantera Negra mais um personagem imortal no Universo Cinematográfico Marvel. E tendo como elenco de apoio atores experientes como Harrison Ford, somente engradece o talento do rapaz.
Um filme cativante e emocionante. E mesmo tendo sido realizado o ano passado, vale a pena ser conferido.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

RESENHA OVERDOSE CINEMA: Corações de Ferro (Fury, 2014)

Publicado em 29/12/2014 no Overdose HQ.

RESENHA OVERDOSE CINEMA:

Fury-17set2014-posterCorações de Ferro (Fury, 2014)

Direção: David Ayer
Elenco: Brad Pitt, Shia LaBeouf, Logan Lerman, Michael Peña, Jon Bernthal.

Eu sou simplesmente fascinado por filmes sobre as Grandes Guerras Mundiais, e para mim, Steven Spielberg fez a maioria dos melhores filmes nesse quesito. Mas desta vez o diretor não está envolvido em nenhuma parte desse projeto, que tem muito a cara dele. "Corações de Ferro" (que tem bastante a ver com o filme, já que se fala do interior de um tanque M-4 Sherman, durante a 2ª Guerra Mundial) tem roteiro e direção de David Ayer (Sabotage). Quem não está ligando o nome a pessoa, ele estará escrevendo e dirigindo "Esquadrão Suicida", que estreará em 2016. Além disso, Ayer também escreveu o primeiro "Velozes e Furiosos" (para mim, o único que vale a pena, de toda a franquia), "Dia de Treinamento", "S.W.A.T.: Comando Especial", "Tempos de Violência" e "Marcados Para Morrer" (que ele também dirigiu), ou seja, ele tem um excelente currículo de filmes que falam sobre guerras e ação.
Só que dessa vez ele embarca na Segunda Grande Guerra para narrar um grupo de soldados, membros da tropa de tanques dos Estados Unidos. Eles são comandados pelo Sargento Don "Wardaddy" Collier (Brad Pitt) e são compostos por quatro: o canhoneiro Boyd "Bible" Swan (Shia LaBeouf), o mecânico Grady "Coon-Ass" Travis (Jon Bernthal), o piloto Trini "Gordo" Garcia (Michael Peña) e o novato Norman Ellison (Logan Lerman). Apesar de a história ter um certo nível de concentração na entrada do novato, durante todo o filme vemos os personagens se desenvolvendo, com suas personalidades. Ayer não tem o intuito de apresentá-los, pois cada um já está na guerra desde os conflitos no território africano. Mas ele mostra como um jovem, destinado a ser datilógrafo de guerra se torna membro de um grupo de desajustados, que já viram todos os meandros do conflito. O mais legal é ver como cada um constrói a personalidade de seu personagem.Fury-07
Brad Pìtt (Guerra Mundial Z), como sempre, surpreende com sua capacidade de intensidicar uma interpretação. Como Wardaddy, ele demonstra força e ao mesmo tempo compaixão, é firme, mas tem um coração nobre.
Outro que me surpreendeu foi Shia LaBeouf (Ninfomaníaca), que demonstrou um crescimento excepcional de interpretação. É magnífico ver como um ator pode crescer e mudar a imagem que temos dele. Shia está simplesmente bem como Bible. Outro caso nesse mesmo patamar eu tenho com Logan Lerman (Noé).
Eu sempre considerei Lerman um ator de papéis bobos, graças aos filmes do cinessérie Percy Jackson e do idiota Os Três Mosqueteiros, mas depois de vê-lo em "As Vantagens de Ser Invisível", reconheci no rapaz um talento para interpretações dramáticas que não acreditava que ele teria, e em "Corações de Ferro", ele mostra mais ainda dessa capacidade. Quem dera ele nunca mais voltasse a fazer Percy Jackson e continuasse em papéis dessa magnitude, que exijam bastante de sua capacidade de ator.
coraçoes-de-ferroO mais interessante é que para Ayer não existem papéis pequenos, pelo contrário, cada membro do tanque M-4 Sherman intitulado "Fury" (o nome do filme em inglês é o nome do tanque) tem sua importância e sua relevância para o filme, sendo assim, as participações dos personagens de Michael Peña (da série Gracepoint), que já trabalhou com David Ayer em "Marcados Para Morrer, e Jon Bernthal (da série The Walking Dead), são de suma importância.
Gosto muito dos trabalhos de Peña, pois ele tem uma forma de atuar carregada de uma dramaticidade viril. E a força que ele dá no seu trabalho como o piloto Gordo, é fantástica, pois ele não exagera, por ser um latino-americano, mas também não deixa de lado suas origens.
Já Jon Bernthal cada vez que o vejo atuando, ele me mostra um personagem bem diferente. O mecânico Coon-Ass (procurei a tradução disso e não me pareceu nada bonito, por isso prefiro manter a versão em inglês) é o tipo de "carcamo" dos guetos de Nova Iorque. Quase um animal, que não perde a oportunidade de soltar o verbo e não respeita patentes, mas tem um coração nobre, também, capaz de se sacrificar pelos amigos.
fury-topoO filme é simplesmente surpreendente e gratificante. Tem cenas de combate que beiram a realidade, surpreendendo até mesmo o veterano Bill Betts (91 anos) que foi operador de rádios de um tanque Sherman no Dia D, e chegou a dar uma entrevista ao The Guardian, falando que: "'Corações de Ferro' mostra o quão vulnerável você estava lutando em um tanque Sherman. Há uma grande quantidade de sangue no filme, mas nada pode realmente chegar perto dos verdadeiros horrores da guerra do tanque. Eu vi pessoas sendo explodidas e queimadas vivas. Indo ver 'Corações de Ferro', você não consegue sentir o terrível cheiro nauseante de carne queimada. Isso vai ficar comigo para sempre".
Sinceramente? Quem gosta de bons filmes, com um enredo denso, boas cenas de ação, não pode perder "Corações de Ferro".

Trailer legendado do filme “Corações de Ferro”

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Resenha HQ: X-men: Deus Ama, O Homem Mata

XmenDeusAmaTítulo: X-Men: Deus Ama, O Homem Mata

Título original: X-Men: God Saves, Man Kills

Ano de publicação: 1982 (BR: 1986, 2014)

Editora: Marvel Comics (BR: Ed. Abril, Panini Books)

Roteiro: Chris Claremont

Arte: Brent Eric Anderson

Pág.: 100

Em 1926 os chamados graphic novels (romances gráficos, em português) surgiram no mundo, mas exatamente através do belga Frans Masereel (1889-1972), quando este publicou Passionate Journey, no formato de xilogravura medieval. Em 1971, Gil Kane e Archie Goodwin, em 1971, lançaram – apesar de não associarem sua publicação a essa titulatura – o que vieram a chamar de “primeiro graphic novel americana”. De lá para cá, os graphic novels se tornaram encadernações de minisséries publicada em edições mensais da editoras mais conhecidas nos Estados Unidos. Mas nas décadas de 1970 e 1980, o conceito era diferente e eram publicações voltadas para um público mais adulto e com um conteúdo mais polêmico e um enredo mais denso. Assim foi “X-Men: Deus Ama, O Homem Mata”, de Chris Claremont e Brent Anderson, tratando de um tema corrente nas histórias dos mutantes: o preconceito.

Esta temática é algo no qual a sociedade convive constantemente, desde que uma considerou outra inferior à ela. O termo se tornou mais corrente na atualidade, ainda mais após o período de escravidão de africanos nas Américas e o Grande Holocausto durante a 2ª Guerra Mundial. Algumas minorias ainda vivem com o preconceito, mesmo que seja considerado um crime. É desse ponto que Claremont parte, pois ele mostra a perseguição aos mutantes, mas não por eles serem inferiores, mas sim por serem uma evolução da espécie humana, por serem homo superior, mas a causa do reverendo Stryker é acusar os mutantes de monstruosidades criadas pelo demônio, ou seja, existe o envolvimento da religião nisso, outra forma de perseguir àqueles que são diferentes. Mas mesmo sendo um evolução da espécie humana, os mutantes são minoria, o que motiva Stryker a perseguí-los, além de espionar os X-Men.

A história já inicia com uma cena chocante, para depois partir para a ação de verdade, mas mantendo o contexto inicial apresentado, onde os X-Men se unem a Magneto para enfrentar um inimigo em comum, e não falo somente do reverendo William Stryker, mas da perseguição e do preconceito ao qual são submetidos. Eles enfrentam um exército, disposto não somente a capturá-los, mas assassiná-los, se for necessário.

A arte de Brent Eric Anderson dá ao graphic novel a plasticidade necessária e o tom que lhe é exigido. Os traços seguem padrões de pinturas obscuras, com cenas – as vezes, chocantes, mas expressivas.

Eu cheguei a ler críticas de pessoas escrevendo que Claremont nos dá um trabalho mastigado, sem deixar o seu leitor pensar, mas eu vejo ele segue o “padrão Marvel”, iniciado por Stan Lee, só que enriquecendo com uma polêmica não tão tratada anteriormente nos quadrinhos dos X-Men, ou quando tratado, foi de uma forma mais amena, diferente desse graphic novel.

É um graphic novel que deve fazer parte não somente da coleção de um fãdos X-Men ou da Marvel, mas de qualquer apaixonado por quadrinhos.

Resenha HQ: Lost Kids: Buscando Samarkand

LostKidsTítulo: Lost Kids: Buscando Samarkand

Ano de publicação: 2013

Editora: Timberwolf

Roteiros: Felipe Cagno

Artes: Ben Vazquez e Joey Vazquez (EUA), Rafael De Latorre e Wilton Santos (Brasil), Noel Rodriguez (Filipinas), René Córdova, César Rafael Gaspar e Everardo Orozco (México), Ivan Anaya (El Salvador) e Luís Figueiredo (Portugal)

Páginas: 272

Eu sempre adorei livros e filmes de fantasia. As temáticas com seus animais fantásticos, magia, cavaleiros, piratas, sempre me interessou.

Sinbad, Peter Pan, Harry Potter, O Hobbit, O Senhor do Anéis, As Crônicas de Nárnia, As Crônicas de Gelo e Fogo... e agora, Lost Kids: Buscando Samarkand.

Este encadernado, escrito por Felipe Cagno e desenhado por Ben Vazquez e Joey Vazquez (EUA), Rafael De Latorre e Wilton Santos (Brasil), Noel Rodriguez (Filipinas), René Córdova, César Rafael Gaspar e Everardo Orozco (México), Ivan Anaya (El Salvador) e Luís Figueiredo (Portugal), que participou do financiamento coletivo Cartase.me, é um lindo trabalho com essa temática.

A premissa é interessante: Cinco jovens embarcam em uma viagem para outra dimensão e tentam encontrar sua passagem de volta, contando com a ajuda de um soldado, um mercenário, um ladrão e um aprendiz de mago. Eles buscam por uma princesa e uma cidade perdida, além de encararem altos perigos e inimigos extremamente poderosos.

A premissa pode se assemelhar a outras que conhecemos, mas Felipe dá um tom totalmente inédito a Lost Kids. Seus personagens são muito carismáticos e provocam uma relação entre leitor-personagem, pois você pode adorá-los ou odiá-los, mas você sente a aventura fluir de forma fantástica.

A arte viajou o mundo. Foi do Brasil aos Estados Unidos, de Portugal à Filipinas, sem contar que deixou o trabalho ainda mais rico de imagens e ideias próprias de cada artista, mas seguindo o conceito primordial definido nos sketchbooks.

Cada personagem tem sua própria personalidade, bem definida em cada aspecto do desenrolar da história, assim como os relacionamentos.

É uma história encantadora, que mistura piratas, magia, cidades ocultas, vilões obstinados, heróis misteriosos e tudo que as histórias fantásticas têm de melhor. Simplesmente imperdível.lost kids (1)

sábado, 6 de dezembro de 2014

RESENHA – Oz: Mágico e Poderoso

OZ: MÁGICO E PODEROSO (Oz: The Great and Wonderful, 2012)
Direção: Sam Raimi
Elenco: James Franco, Mila Kunis, Rache Weisz, Michelle Williams, Zach Braff, Bill Cobbs, Joey King, Tony Cox.

oz mágico e poderosoPrimeiro a premissa: Oscar "Oz" Diggs (James Franco, Planeta dos Macacos: A Origem) é um mágico charlatão que trabalha em um circo no Kansas, no ano de 1905. Após uma confusão com o pessoal do circo ele entra em um balão e é pego em um tornado e é levado ao Mundo Mágico de Oz, onde conhece Theodora (Mila Kunis, O Livro de Eli), uma linda bruxa que se apaixona por ele, achando que ele é um poderoso mágico que salvará Oz de uma bruxa terrível. Ela então o leva para a Cidade das Esmeraldas, onde ele conhece Evanora (Rachel Weisz, O Legado Bourne). Esta percebe quem ele é, de verdade, e no intuito de se livrar dele, lhe oferece enormes riquezas, caso vença Glinda (Michelle Williams, Sete Dias com Marilyn). Então ele parte acompanhado do macaco voador Finley (Zach Braff, do seriado Scrubs), que conhecera pouco antes de chegar a Cidade das Esmeraldas. Ao chegar na Vila de Porcelana, a vê destruída, mas conhece a pequena China Girl (Joey King, O Ataque), que ele recupera, colando os pezinhos dela. Então os três partem para destruir Glinda, mas descobrem que ela não é a bruxa má, mas sim Evanora, que envenena a irmã com uma maçã, tornando-a mais má do que ela é.
Após serem atacados por macacos voadores gigantes, monstros criados por Evanora, Glinda os leva para o Norte, onde são seus domínios, lá Oscar e seus companheiros, ajudados pelos Quadlings, Tinkers, liderados pelo Mestre-tinker (Bill Cobbs, Uma Noite no Museu) e Munchkins, além do guardião da corneta da Cidade das Esmeraldas, o rabugento Knuck (Tony Cox, Super-Heróis: A Liga da Injustiça), que faz parte de um grupo de rebeldes dentro da Cidade, planejam um ataque para acabar com a tirania de Evanora, destituí-la do trono e mostrar quem ela é, verdadeiramente.
Em 1939, a MGM correu um grande risco ao lançar O Mágico de Oz (The Wizard of Oz), iniciando o filme em Preto e Branco e depois usando a tecnologia Technicolor. As ideias dos diretores Victor Fleming, George Cukor, Mervyn LeRoy, Norman Taurog e King Vidor, eram ousadas, mas a MGM acreditou e o filme se tornou um enorme sucesso, com a jovem Judy Garland (1922-1969) estrelando-o como a menina Dorothy. A história era baseada no conto infantil de Lyman Frank Baum (1856-1919), e sucesso do filme ficou guardado na memória de várias crianças na época, assim como nas gerações seguintes.
Foram várias as tentativas de resgatar a magia do filme original de 1939, alguns conseguiram captar a essência, outros acreditaram no ludismo, no surrealismo da história. O escritor Alan Moore, na graphic novel "Lost Girls" (1991-1992), tornou Dorothy Gale em uma ninfomaníaca, presa em uma fazenda durante um tornado, tendo experiências sexuais com três homens (O Espantalho, o Leão e o Homem-de-Lata) e depois com o próprio pai.
Mas em 2013, o diretor Sam Raimi (Homem-Aranha) decidiu trazer a magia do filme de 1939 de volta, mas contando como tudo foi antes de Dorothy chegar a Oz. Ele contou com o roteiro de Mitchell Kapner (que também desenvolveu a história) e David Lindsay-Abaire, além de ter em mãos uma tecnologia digital na qual o filme de 1939 não contava, o que deu mais cor e luz ao filme. Mas a inocência da história está ali, assim como toda a magia e fantasia, também. Raimi nos trouxe o Kansas em preto e branco de 1905, para depois nos embarcar em um mundo cheio de cor e vida, que impressiona desde a primeira imagem. Isso misturado com o enredo lindo sobre crença, devoção, amor e busca pela felicidade, tendo atores do porte de James Franco, Mila Kunis, Rache Weisz e Michelle Williams, que em todos os filmes que vieram a participar, demonstraram um talento inegável, torna Oz: Mágico e Poderoso um filme atraente e inteligente, mesmo que possua a doce e digna inocência de 1939. Se eu pudesse usar uma única palavra para definir Oz: Mágico e Poderoso, em usaria: ATRAENTE!
Quem não assistiu e gosta de uma história que pode ser ao mesmo tempo mágica e fazer-lhe lembrar da inocência de sua infância, vai amar esse filme.Poster_completo_OZ