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segunda-feira, 29 de junho de 2015

RESENHA SÉRIES: Sense8

8 pessoas, uma conexão!
 
SENSE8 (2015- )
Sense8, nova série original da plataforma Netflix, é o que podemos chamar de uma série como nenhuma outra.
A história começa a partir de Angela (Daryl Hannah, de Kill Bill), uma sensate que decide sacrificar a própria vida para a sobrevivência de outros iguais a ela. Esses outros vivem em vários cantos do planeta e possuem uma ligação sem igual.
Nascidos no mesmo dia e mês, os sensates possuem uma ligação extrassensorial, onde eles podem interagir entre si, às vezes “substituindo” um ao outro na hora da ação. Desde um ator mexicano até uma empresária coreana, eles têm pouco em comum a não ser essa ligação. Mas nem tudo são maravilhas, pois eles são perseguidos por uma organização que deseja usar seus poderes. Essa perseguição só se torna mais forte próximo do final dos doze episódios, pois a maior parte do tempo à série é uma apresentação de quem são os personagens e suas descobertas.
OS SENSATES
Em Sense8, conhecemos o policial Will Gorski (Brian J. Smith, de SGU Stargate Universe), que ao sentir a morte de Angela e descobrir que acontecera em sua cidade, Chicago, começa uma investigação particular que o leva até o – suposto – terrorista Jonas Maliki (Naveen Andrews, de Lost), mas então ele descobre que o problema é maior do que ele imagina.
Conhecemos também a ativista hacker transsexual Nomi Marks (Jamie Clayton), que vive com sua namorada Amanita (Freema Agyeman, de Lei & Ordem: Reino Unido) em São Francisco e após sofrer um colapso vai parar em um hospital, onde quase sofre uma lobotomia, mas é salva por Will que se liga a ela e a liberta das algemas. Nomi começa então a investigar sobre o médico que desejava operá-la e descobre que ele tem uma ligação com a organização que deseja neutralizar a ela e outros sensates.
Também conhecemos a DJ islandesa Riley Blue (Tupence Middleton, de O Jogo da Imitação), que depois de um desastre horrível em seu passado vai morar na Inglaterra, mas lá se envolve em um assalto mal sucedido e termina perseguida por um traficante. Ela e Will criam uma ligação tão próxima que se torna amorosa, e como são sensates, é mais forte do que o normal.
Conhecemos a empresária Sun Bak (Doona Bae, de A Viagem), uma inteligente moça, execrada na própria família que, por causa disse, optou a aprender artes marciais. Após descobrir que o irmão está desfalcando a empresa do próprio pai em milhões, ela decide agir na forma de proteger a ambos, mas por conta de uma promessa que fizera a mãe em seu leito de morte do que por si própria.
Tomamos parte da vida de Capheus “Van Damme” (Aml Ameen, de Maze Runner: Correr ou Morrer), um motorista de van em Nairóbi, Quênia, que após enfrentar uma gangue local, fazendo uso das habilidades marciais de Sun, ganha notoriedade e tem de assumir um contrato com o chefão local, Silas Kabaka (Peter King Nzioki, de O Quarto Poder), levando e trazendo a filha deste do colégio em troca de remédios para sua mãe (Chichi Seeii), que tem Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Conhecemos o ator mexicano Lito Rodriguez (Miguel Ángel Silvestre, de Os Amantes Passageiros), um sensual ator de novelas que está fazendo um filme quando descobre ser um sensate. Mas existe mais sobre Lito do que todos imaginam, pois ele é homossexual e namora Hernando (Alfonso Herrera). Eles terminam sendo descobertos pela namorada postiça de Lito, Daniela Velazquez (Eréndira Ibarra, de Capadocia), que também usava Lito para fugir do namorado violento. Com a descoberta, eles acordam que continuaram fingindo, mas as coisas fogem do controle e Lito precisa agir ou continuar se reprimindo.
Conhecemos Wolfgang (Max Riemelt, de A Onda), um marginal de Berlim que decide com seu melhor amigo, Felix Bernner (Max Mauff, de A Onda), arrombar um cofre ao qual o pai de Wolfgang nunca conseguira, mas ambos se metem em confusão o primo de Wolfgang acredita que os diamantes que estavam dentro do cofre pertencem a ele e fará qualquer coisa para consegui-los, tornando a vida de Wolgang mais infernal do que já é.
E também conhecemos a bela química indiana Kala Dandekar (Tina Desai, de O Exótico Hotel Marigold). Devota à Ganesh, Kala está para se casar com o jovem empresário Rajan Rasal (Purab Kohli), por quem sente um enorme carinho, mas não o ama o suficiente. Um novo problema surge quando Kala descobre que a empresa do pai de Rajan está para derrubar o templo de Ganesh no qual ela frequenta, e ao perceber que se sente atraída pelo marginal alemão Wolfgang.

CRIAÇÃO GENIAL
Não chega a surpreender que essa série venha das mentes mirabolantes de Lana e Andy Wachowski. Criadores da trilogia Matrix e do filme A Viagem (Cloud Atlas), Lana e Andy gostam de histórias com cunho espiritual e com ficção científica. Juntaram-se ao genial roteirista J. Michael Straczynski (não tem uma vez que eu acerte esse nome de primeira J), responsável por excelentes roteiros nos quadrinhos, além de ser o criador das séries Babylon 5, o spin-off Crusade e Jeremiah. O currículo desses três se uniu pela primeira vez no filme “Ninja Assassino”, onde Lana e Andy eram produtores e Straczynski era o roteirista ao lado de Matthew Sand. Não me surpreenderia que os planos dessa série fenomenal tivessem começado em 2009.
Muitas das coisas que vemos nessa série percebe-se a influência da vida dos Wachowski, começando pela hacktivista Nomi Marks, vivida pela atriz Jamie Clayton. Nomi era um rapaz que decidiu se ligar-se ao seu lado feminino e transformou seu corpo totalmente de mulher, indo contra sua família conservadora e sexista. Creio que a única ligação seja o lance da transformação corporal, na qual Lana se submeteu, mas tem muito de política em toda história, algo muito típico das histórias dos Wachowski, com críticas severas e pesadas. De Straczynski vemos a ação e os elementos de ficção, aos quais ele está habituado, além de manter as coisas correndo com o máximo de coerência possível, coisas nas quais vemos nos trabalhos do roteirista, sempre pensando no começo, meio e fim.
 
ANÁLISE
Sense8 é mais uma série do sistema streaming da Netflix que tem excelente qualidade na história e no elenco. A direção é – quase – impecável, pois são diretores que já trabalharam em determinado momento com os criadores da série, o que dá um ar mais familiar e entrosado. É uma série para se ver sem preconceitos formados, na intenção de ter uma boa história e ação em cada episódio.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Um Aranha para cada geração.

O Homem-Aranha é um sucesso da Marvel Comics e não se pode negar. Desde sua criação na Amazing Fantasy #15 (Agosto de 1962) que o sucesso do personagem vem crescendo mundialmente, se tornando um dos ícones da cultura pop mundial.Dentre os personagens da editora, o Homem-Aranha foi o primeiro a ter um desenho animado que não eram recortes das aventuras dos quadrinhos, em 1967, produzido pela Krantz Films para o canal ABC.

Uma década depois, mais exatamente em setembro de 1977, o Homem-Aranha ganhou sua primeira versão em live action.O seriado em si só veio a estrear em abril de 1978 e era estrelado por Nicholas Hammond, que vivia o reporter free-lancer Peter Parker que, após ser picado por uma aranha radioativa, ganha a capacidade de escalar paredes, super-força e um “sentido-aranha”. Munido de seu traje vermelho e azul e de seu lançador de teias, ele combate o crime na cidade de Nova Iorque.A série “Homem-Aranha” durou duas temporadas e era produzida por três companhias – Charles Fries Productions, Dan Goodman Productions e Danchuk Productions – que a fizeram para o canal CBS. Na série não tiveram vilões conhecidos do leque de vilões dos quadrinhos, mas tivemos personagens, além do Peter Parker/Homem-Aranha de Hammond, como Tia May (Jeff Connell e Irene Tedrow), J. Jonah Jameson (David White e Robert F. Simon) e Robbie Robertson (Hilly Hicks). A primeira temporada foi de seis episódios e a segunda teve oito. Não tinha a qualidade das franquias cinematográficas, mas sempre valeu pelo toque de nostalgia e por Hammond viver o primeiro Homem-Aranha de carne e osso.

Movido pelo sucesso da série estadunidense, a empresa japonesa Toei Company criou a série tokusatsu “Supaidâman” que foi transmitida pelo Tokyo Channel 12. Tendo somente uma temporada (maio de 1978 – março de 1979), o ator Shinji Tôdô vivia o motociclista Takuya Yamashiro que, depois do pai ser assassinado pelo Prof. Monstro, ganha os poderes do último guerreiro do planeta Spider, Garia. O guerreiro lhe dá um bracelete que lhe fornece seu traje-protetor, lança teias e o ajuda a controlar a nave Marveller, que se torna o robô de combate Leopardon, no melhor estilo super sentai. Este Homem-Aranha da Toei era bem ao estilo dos seriados japoneses. Ele tinha um super-veículo para leva-lo onde precisasse e um super-robô para ajudá-lo no combate a monstros gigantes.

Somente no ano de 2002 que o Cabeça-de-Teia viria a ter uma versão que fosse mais próxima dos quadrinhos.Após anos de luta para levar essa versão ao cinema – chegou a passar pelas mãos do diretor James Cameron, que abriu mão por causa de um outro projeto ambicioso, Ávatar, e ter uma briga judicial acirrada -, a Columbia Pictures, contando com o roteiro de David Koepp (Jurassic Park) e a direção de Sam Raimi (Evil Dead: A Morte do Demônio), levou em 2002 a versão do Homem-Aranha aos cinemas.O filme contava com um elenco de estrelas, como Tobey Maguire (Garotos Incríveis) como Peter Parker/Homem-Aranha, Kirsten Dunst (O Corvo: Salvação) como Mary Jane Watson, Willem Dafoe (A Sombra do Vampiro) como Norma Osborn/Duende Verde, James Franco (James Dean) como Harry Osborn, J.K. Simmons (A Mexicana) como J. Jonah Jameson, Rosemary Harris (O Dom da Premonição) como May Parker e Cliff Robertson (Fuga de Los Angeles) como Ben Parker, um investimento em torno de US$ 139 milhões e efeitos especiais de primeira. No enredo era a história inicial de como Peter Parker se tornou o Homem-Aranha, levando como base algumas semelhanças com a versão Ultimate do personagem, como o discurso de “Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”, aranha modificada geneticamente, perseguição ao assassino do tio Ben. Mas como toda versão adaptada, essa tinha seus problemas, como o lance da teia organica ao invés de Peter criar os disparadores de teia e o uniforme do personagem, que do nada surge e ele o usa. Quanto a teia orgânica, o diretor Sam Raimi justificou que Peter não tinha dinheiro e nem recursos para criar esse dispositivo, mas é impressionante que ele o tinha para criar aquele traje. Mas isso não abalou o sucesso do filme que arrecadou, mundialmente, mais de US$ 821 milhões, garantindo sua continuidade.

Em 2004 estreou o segundo filme, onde todo o elenco voltava, com exceção de Cliff Robertson. Nesse novo filme o ator Alfred Molina (Lutero) embarca como Dr. Otto Octavius/Dr. Octopus. Com algumas modificações na origem do vilão, mas nada que afetasse o cânone do personagem nos quadrinhos, o filme se tornou um sucesso entre os fãs do Aracnídeo, mas em 2007, a franquia é abalada pelo Homem-Aranha 3, que tinham os atores Thomas Haden Church (Sideways – Entre Umas e Outras) como Flint Marko/Homem-Areia, Topher Grace (That ‘70s Show) como Eddie Brock/Venom e Bryce Dallas Howard (A Dama na Água) como Gwen Stacy. Apesar do sucesso nas bilheterias mundiais (+ US$ 890 milhões), a crítica especializada e os fãs não gostaram da forma como o Venom e o Homem-Areia foram retratados, sem contar uma caracterização bem estranha que Tobey Maguire dera para o personagem quando este está usando o simbionte. Isso fez com que a Columbia parasse com os filmes do Homem-Aranha por um tempo, até 2012, quando um novo Homem-Aranha despontaria nas telas.

Diz a lenda que a Columbia Pictures somente começou a desenvolver um novo filme do Homem-Aranha, pois estava temerosa de perder os direitos de filmagem para a Marvel Studios, que já vinha desenvolvendo seu Universo Cinemático desde 2008. Com isso, a empresa encomendou uma história com o escritor James Vanderbilt (Zodíaco) e, junto com Alvin Sargent (Homem-Aranha 3) e Steve Kloves (Harry Potter e As Relíquias da Morte: Parte 2), eles criaram o roteiro. A direção ficou a cargo de Marc Webb ((500) Dias com Ela) e, por não querer repetir o rosto de Tobey Maguire (que já estava bem velho para interpretar um adolescente, que era a intenção do estúdio), fizeram um seleção onde o ator Andrew Garfield (A Rede Social) foi escolhido para ser Peter Parker/Homem-Aranha. Se juntaram a ele a atriz Emma Stone (Zumbilândia) como Gwen Stacy, Sally Field (Forrest Gump) como May Parker, Martin Sheen (Codinome Cassius 7) como Ben Parker, Denis Leary (A Era do Gelo) como Caiptão Stacy, Rhys Ifans (Anônimo) como Dr. Curt Connors/Lagarto, Campbell Scott (O Exorcismo de Emily Rose) como Richard Parker e Embeth Davidtz (Mad Men) como Mary Parker. Com a introdução dos pais de Peter ao filme, este ganhou um novo dinamismo, onde a morte de ambos está intrinsecamente ligada a transformação de Peter no Homem-Aranha e no vilão Lagarto.

A renovação da origem e de todos os aspectos desse novo filme, como o uniforme que era um pouco diferente dos quadrinhos, gerou um enorme burburinho dos fãs do Homem-Aranha, que em sua maioria não gostaram de nada. Mesmo que mostrasse o personagem mais inteligente, criando os disparadores de teia e tendo como primeira namorada a bela Gwen Stacy, todos ainda desejavam o retorno de Tobey Maguire ao papel-título. Mas com uma bilheteria mundial de mais de US$ 757 milhões, a Columbia encomendou o segundo filme que viria a estrear em 2014.

O elenco do primeiro filme, em sua maioria, retornou para o segundo, acrescentando o ator Jamie Foxx (Django Livre) como Max Dillon/Electro e Dane DeHaan (Poder Sem Limites) como Harry Osborn/Duende Verde. E mesmo com o uniforme mais próximo dos quadrinhos, os fãs não gostaram desse filme, também. Esse terminou rendendo bem menos do que seus quatro antecessores, mas existiam planos para continuidade de novos filmes, mas devido a problemas com o ator principal, tudo foi esquecido.

Tom HollandNeste ano de 2015, a Columbia Pictures e a Marvel Studios assinaram um acordo de uso mútuo do personagem Homem-Aranha, sendo assim, o personagem poderá integrar o Universo Cinemático Marvel, começando com uma – possível – participação no filme Capitão América: Guerra Civil (2016), onde o personagem tem grande importância – pelo menos nos quadrinhos.Como Andrew Garfield fora afastado do papel, ambos os estúdios decidiram renovar novamente o personagem, colocando-o mais jovem ainda.Durante meses as especulações sobre quem seria o novo rosto que portaria a máscara do Homem-Aranha ficou entre os nomes de Tom Holland (O Impossível) e Asa Butterfield (Ender’s Game: O Jogo do Exterminador), mas no dia 23/06/2015, a Columbia Pictures e a Marvel Studios anunciaram que Tom Holland assumirá a máscara do personagem numa franquia de três filmes, que serve como referência aos três anos finais do ensino médio de Peter Parker. Com o anuncio de Tom Holland como Peter Parker/Homem-Aranha, falta saber como será – e se terá – sua participação em Capitão América: Guerra Civil e qual será a dinâmica adotada para o personagem. Mas, verdade seja dita, um super-herói como o Homem-Aranha que já possuiu tantos rostos em seus 53 anos de existência, que já teve tantas adaptações, uma a mais somente acrescentará mais aspectos positivos à sua mitologia.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

RESENHA HQ: Kick-Ass 3



Um final épico para uma saga épica.

KICK-ASS 3

Roteiro: Mark Millar
Desenhos: John Romita Jr.
Arte-final: Tom Palmer
Editora: Icon Comics (BR: Panini Books)
Ano: 2014 (BR: 2015)
Pág.: 260

Em fevereiro de 2008, o escocês Mark Millar e os estadunidenses John Romita Jr e Tom Palmer iniciavam a saga de Dave Lizewski se tornando Kick-Ass, um vigilante. Na sua primeira história ele conhece Big Daddy e sua filha, a pequena assassina Hit Girl, e juntos encaram o mafioso John Genovese e seus comparsas, dentre eles, o filho adolescente de Johnny G, Chris Genovese, que se fantasia de Red Mist para enganar Kick-Ass, Big Daddy e Hit Girl, atraindo-os para uma armadilha, onde Big Daddy é assassinado. Ao final, Kick-Ass e Hit Girl se vingam por Big Daddy, matando John Genovese.
Na continuação, Hit Girl está “aposentada” do combate ao crime, pois vai morar com sua mãe e o marido dela, o policial Marcus Williams, mas Kick-Ass continua seu treinamento e sua patrulha como vigilante. Ele termina sendo chamado pelo Coronel Estrelas para fazer parte do grupo Justiça Eterna, um grupo de super-heróis que patrulham a cidade e agem da melhor forma que podem, todos inspirados em Kick-Ass. Dessa vez ele enfrenta Chris Genovese, que agora se chama Motherfucker, e tem um grupo de super-vilões. Motherfucker é responsável pela morte do pai de Kick-Ass, James Lizewski. Ao final, Kick-Ass escapa por bem pouco da prisão, mas Hit Girl está presa e Motherfucker hospitalizado devido a guerra de mascarados.

O INÍCIO DO FIM
A terceira parte começa praticamente a partir desse momento, em que Mindy McCready – alter-ego de Hit Girl – continua presa em uma instituição de segurança máxima e Chris Genovese está hospitalizado, ainda. Kick-Ass assumiu a base de Hit Girl e levou o grupo Justiça Eterna, que aumentou seu contingente após uma guerra de fantasiados, para lá. O grupo chega a planejar libertar Mindy da prisão, mas se acovardam e desistem da ideia, sem contar que ainda temem pela prisão, pois ainda encontram-se sobre mandato de prisão para vigilantes mascarados, sendo assim, agem na clandestinidade. Um novo mafioso chega à cidade, Don Rocco “Homem-de-Gelo” Genovese, que pretende unificar todas as gangues de Nova Iorque sob sua tutela. Para isso, inocentar seu sobrinho, Chris Genovese, colocando um bode expiatório em seu lugar.
Além de ser Kick-Ass, Dave ainda divide seu tempo trabalhando em uma lanchonete ao lado do amigo Todd – que se fantasia de Ass-Kicker, se tornando um side-kick – e em uma comic shop. Durante uma patrulha como Kick-Ass, Dave encontra-se com a enfermeira Valerie. O dois iniciam uma relação que termina afastando Dave do Justiça Eterna. Nesse meio tempo, um grupo de mascarados, liderados pelo capitão da polícia Vic Gigante, começa a assassinar líderes das gangues nas quais Rocco Genovese desejasse aliar, prejudicando a ação do mafioso, que inicia uma caça aos mascarados, o que ocasiona em uma tentativa de matar Todd.
Enquanto isso, Rocco organiza uma ação para Chris Genovese matar Mindy McCready na prisão, local que ela domina com mão-de-ferro.
Percebendo os problemas que os amigos se encontram, Dave retorna ao traje de Kick-Ass, mais uma vez, para salvá-los.

EQUIPE CRIATIVA
Mark Millar junta-se novamente a John Romita Jr. - co-criador da saga - e Tom Palmer para a conclusão desse épico (pois é assim que eu o considero). Afiado como nunca no roteiro, Millar nos dá mais desse seu personagem que de tão simples, possui uma complexidade única. Kick-Ass é um rapaz que cresce na medida em que a história se desenvolve e percebe-se isso, pois ele sai da imaturidade adolescente para um estado mais afiado de maturidade, chegando a demonstrar, em certos momentos, que o super-herói nem sempre precisa de máscara para ajudar aos outros.
Juntamos então o roteiro de Millar com a arte impecável de John Romita Jr. nessa obra e temos algo definitivamente. JRJR (como ele mesmo assina e como todos o chamam) tem um traço bem único e dá um dinamismo diferenciado à história. Sempre que vejo seus traços me lembro de Frank Miller em Batman: The Dark Knight Returns, com seu traço diferenciado, e é isso que faz com que eu goste mais ainda dos desenhos do artista nessa saga, principalmente.
Juntamos ao desenho de John Romita Jr., a arte-final de Tom Palmer e temos o tom que o trabalho precisa. Palmer acompanha cada traço dado por JRJR, desde as linhas mais finas ao sombreado mais grosso e encorpado. Inchaços, cicatrizes, explosões, tudo de forma a dar mais vida ao trabalho.

UM FIM MAGISTRAL
Kick-Ass 3 finaliza a saga do personagem título, de Hit Girl, do grupo Justiça Eterna, de Motherfucker e da família Genovese. Essa conclusão é de se tirar o chapéu. O mais interessante que a história não esmorece, ela não decai à medida que se desenvolve. Acho que essa é a principal característica positiva de Kick-Ass.
Como mencionei mais acima, Dave Lizewski cresce com o personagem. No começo vemos um adolescente sem eira e nem beira, mas ao final vemos uma pessoa decidida e determinada do que deseja para si mesmo. Ainda no começo da história vemos um Lizewski imaturo, fazendo uso do que ocorrera com o pai para criar imagens vista em quadrinhos, mas depois ele amadurece, percebendo coisas que não via antes. Cada personagem, cada detalhe é necessário, mesmo que às vezes em participações ou aparições menores, eles são essenciais para que aconteça essa conclusão.
Muitos, com certeza, acreditarão que a história poderia perdurar, mas fazendo uso de um antigo ditado: todo começo tem um fim. Kick-Ass teve um começo fantástico, pois trazia um acontecimento recorrente de vários países, que eram pessoas se fantasiando de super-heróis para fazer, na maioria das vezes, caridade nas ruas, continuou de forma deslumbrante, pois foi além dos super-heróis, criou super-grupos, de heróis e vilões e conclui de forma apoteótica, mostrando que todo mundo tem seu momento de amadurecimento e que para ser um super-herói nem sempre é necessário um uniforme ou armas bacanas, mas sim boa vontade e perseverança.

domingo, 21 de junho de 2015

RESENHA HQ: Penadinho: Vida

Amor e suspense na nova Graphic MSP.

PENADINHO: VIDA
Roteiro: Paulo Crumbim
Desenhos: Cristina Eiko
Editora: Panini Books
Ano: 2015
Pág.: 84

Dos personagens criados pelo artista Maurício de Sousa, Penadinho sempre foi um dos que mais me encantou. Não sei se é por conta de todo o mistério que ronda nas histórias dos personagens coadjuvantes, se as tiradas sobre pós-morte, mas sempre gostei muito do Penadinho, Cranicola, Muminha, Zé Vampir, Frank, Alminha e Lobisomem, e todos eles participam dessa nova graphic MSP.
Escrita por Paulo Crumbim e desenhada por Cristina Eiko, essa revista nos traz vários elementos das histórias do Penadinho e nos dão muito outros novos.
Antes de mais nada, vamos a um breve resumo dessa magnífica graphic novel: Penadinho recebe uma notícia da D. Cegonha que precisa dar a Alminha, mas por medo de lhe contar, ele tenta de outras formas cumprir com todas as promessas que fizera antes a sua namorada, mas durante a tentativa, a perde. Com a ajuda de Frank, Zé Vampir e Muminha, ele parte no intuíto de resgatá-la e durante a aventura conhece novos personagens, como Forasteiro, Pequena e Torta de Mel, a cozinheira da Casa da Árvore da Mamãe. Entre eles também temos Crowley, um perfumeiro que faz perfumes através de essencias misteriosas, seus funcionários Pazuzu e Amaimon e o fantasma Machimelo.
A beleza da história está nas possibilidades de um romance além-vida. Todos conhecemos a história de Penadinho e Alminha e a atração do fantasminha pela bela colega do outro mundo. Com momentos bem divertidos, eu fiz um viagem no tempo, quando lia as história da Turma do Penadinho e me divertia com as presepadas do Muminha, os momentos de inocência do Frank, as dicas e conselhos do Cranicola e a amizade sem precedentes do Zé Vampir. Temos momentos com outros personagens, como D. Morte e D. Cegonha, até mesmo Lobisomem aparece em um momento decisivo.
É simplesmente delicioso e contagiante ver que Paulo Crumbim não perdeu nada da essência dos personagens a escrever essa bela história. Os traços de Cristina Eiko são suaves e encantadores, mesmo buscando algo mais assustador para alguns como Crowley e D. Morte, ela tem um traço delicado e dá um aspecto bem emocionante a todos.

Ficar escrevendo e resenhando sobre Penadinho: Vida, vai terminar me fazendo revelar e entregar mistérios que somente o leitor vai perceber e se deliciar. Eu sei que adorei cada momento a frente dessa história e tenho certeza que qualquer que chegou a ler, agora ou na sua infância, as histórias dessa turma, também ficarão encantados.

domingo, 7 de junho de 2015

RESENHAS SÉRIES: The Blacklist

Mistério, suspense e intrigas envolvem "The Blacklist".
 
THE BLACKLIST (2013- )

A LISTA NEGRA
Um grupo de agentes do FBI é formado para perseguir ameaças à segurança nacional do EUA... a premissa parece batida quando temos uma visão minimalista da situação, mas “The Blacklist” vai além disso.
Raymond “Red” Reddington (James Spader) é um grande negociador do submundo, negociando desde armas até informações. Ele está entre os 10 mais procurados do FBI. Um dia ele se entrega, mas somente irá conversar com a analista Elizabeth Keen (Megan Boone), uma jovem e promissora agente que trabalha internamente no FBI e está casada com Tom Keen (Ryan Eggold). Quando ela é convocada, sem entender o motivo, se junta a equipe de Harold Cooper (Harry Lennix) e se torna parceira do agente Donald Ressler (Diego Klattenhoff). Em meio a desconfianças de sua integridade e de sua moral, ela descobre, através de Reddington que existe uma Lista Negra de pessoas que podem ameaçar a segurança nacional do país, e se deseja fazer algo, terá de seguir as instruções dele para conseguir manter as pessoas em segurança.
Com o passar dos episódios, Elizabeth descobre os motivos pelos quais ela foi convocada por Reddington, pois este está ligado ao seu passado turbulento, bem como a Lista Negra é uma cadeia de acontecimentos que levam a pessoas bem piores, dentre elas, Berlin, um ex-agente da KGB que tem um desejo mortal de vingança com Reddington, e o Cabal, uma organização dentro dos EUA, formada por pessoas do Alto Escalão, capazes de qualquer coisa para se manter.Entre atentados, intrigas, mentiras, “The Blacklist” se mostra como uma verdadeira rede de acontecimentos que se desenrola a cada instante e totalmente surpreendente. Uma das coisas que mais impressiona é a capacidade de Reddington estar à frente nas informações e acontecimentos que o cercam. Ele é cercado de aliados e pessoas capazes de sacrificar a própria vida para ajuda-lo, como seu braço-direito Dembe (Hisham Tawfiq). Esse aliados o mantêm constantemente por dentro dos acontecimentos e mesmo que ele não siga ordenado na Lista, percebemos que a ligação dela não somente tem a ver com a vida de Reddington, mas com a da agente Elizabeth Keen.
 
ELENCO
NUP_155820_1962.JPGNenhum dos membros do elenco principal são desconhecidos. Talvez as pessoas lembrem pouco deles, mas todos já estiveram em filmes e seriados bem conhecidos.Comecemos com James Spader. A carreira dele como ator começou em 1978 e de lá para cá, ele fez papéis do mais variados, começando com Amor Sem Fim (1981), onde ele faz o irmão rebelde da bela Brooke Shields. Seguindo a linha de rebelde ainda, ele fez Tuff Turf – O Rebelde (1985), que ele fez ao lado de Robert Downey Jr. Depois fez o mal caráter Steff do filme A Garota de Rosa-Shocking (1986), ao lado Molly Ringwald, Jon Cryer e Harry Dean Stanton. No ano seguinte ele fez Manequim (1987), com Kim Cantrall e Andrew McCarthy. Ele voltou a atuar ao lado de McCarthy e Downey Jr. em Abaixo de Zero (1987), participou, também, de Presente de Grego (1987) com Diane Keaton, Sam Shepard e – o sempre querido – Harold Ramis (1944-2014) e Wall Street – Poder e Cobiça (1987), com Charlie Sheen, Michael Douglas e Daryl Hannah.Spader sempre fez papéis pequenos, mas nos quais ele conseguia se destacar devido ao seu talento, até o intrigante Loucos de Paixão (1990), que ele fez ao lado de Susan Sarandon, onde ele é um jovem executivo que, depois de perder a esposa, conhece uma garçonete mais velha e vivem um tórrido romance, com altos e baixos devidos as diferenças de idade e sociais. Com essa grande atuação, ele se tornou o protagonista, ao lado de John Cusack, de A Um Passo do Poder (1991), onde ambos fazem alunos de direito, mas cada um com ambições diferentes que testam, a todo momento, sua amizade. Depois fez Storyville – Um Jogo Perigoso (1992), onde é um jovem candidato ao senado que termina com problemas por ter dormido com uma prostituta, mas ao investigar sobre o assunto, descobre coisas que não desejava sobre seu pai. No mesmo ano participa da comédia política Bob Roberts (1992), com Tim Robbins, Giancarlo Esposito e Alan Rickman, também tem seu primeiro encontro com os atores Harry Lennix e David Strathairn, que participam de “The Blacklist”. Depois protagoniza o thriller A Mulher dos Meus Sonhos (1993) e The Music of Chance (1993).Em 1994, James Spader esteve ao lado de Jack Nicholson e Michelle Pfeiffer no fantástico Lobo (1994), só que nesse ele vive o antagonista do personagem de Nicholson. No mesmo ano ele fez Stargate – A Chave Para o Futuro da Humanidade (1994), ao lado Kurt Russell. Foram mais de treze filmes (dentre eles o intrigante A Secretária (2002), ao lado de Maggie Gyllehaal) até Spader voltar a TV (em 1983 ele participou da novela Um Caso Bem Familiar e fez participações nas comédias Frasier (1994) e Sienfield (1997)) na oitava temporada da série O Desafio (2003-2004) como o advogado Alan Shore. Por sua atuação, ganhou o prêmio de Melhor Ator de Série Dramática, ao lado de William Shatner. Graças a performance de ambos, eles ganharam o spin-off  Justiça Sem Limites (2004-2008), onde ganhou mais dois prêmios no passar das cinco temporadas da série. Ao final da sétima temporada da série de comédia “The Office” e durante toda a oitava temporada, Spader fez o enigmático gerente regional Robert California. Dezesseis meses depois ele estrelava “The Blacklist”, mas antes fez uma significativa participação no filme Lincoln de Steven Spielberg, ao lado de Daniel Day-Lewis, Sally Field, Tommy Lee Jones e – novamente – David Strathairn. Sua atuação vem lhe garantindo várias indicações a prêmios no Globo de Ouro e Emmy, mostrando que o talento de Spader ainda é reconhecido.James Spader não para de trabalhar, mesmo com seu compromisso em “The Blacklist”, tanto que foi o responsável pela dublagem do personagem Ultron no filme Os Vingadores: Era de Ultron (2015).
A atriz Megan Boone começou sua carreira em 2001 em um curta-metragem. Depois de filmes menores, ela participou do thriller Dia dos Namorados Macabro (2009) com Jensen Ackles, Jaime King e Kerr Smith e da comédia Sex and the City 2 (2010) com Sarah Jessica Parker, Kim Cantrall, Kristin Davis e Cynthia Nixon. Depois participou de sete episódios da primeira temporada de Law & Order: Los Angeles. Participou de filmes como Doce Tentação (2012), Ela Dança, Eu Danço 4 (2012) e Bem-Vindo à Selva (2013), além de aparecer em dois episódios da terceira temporada de Blue Bloods, até que em setembro de 2013 estreou como a protagonista de “The Blacklist”, onde vem desenvolvendo bem sua personagem e crescendo em seu papel como Elizabeth Keen.
Ryan Eggold fez sua primeira participação em séries em 2006. No ano seguinte fez quatro episódios da novela The Young and The Restless. Em 2008, participou de sete episódios da segunda temporada de Dirt, série estrelada por Courteney Cox, além de aparecer em três episódios da terceira temporada da série Entourage: Fama & Amizade. Entre curtas e participações em filmes, Eggold embarcou na refilmagem da série 90210 (conhecida no Brasil como “Barrados no Baile”), fazendo um professor de literatura inglesa entre os anos de 2008 e 2011. Ele voltou a participar de mais curtas e filmes, até se envolver na minissérie de cinco partes Daybreak (2012).Em 2013, depois de estear em “The Blacklist”, Ryan Eggold chegou a protagonizar o filme Vou te Seguir na Escuridão. Depois de desaparecer por alguns episódios, Eggold participou da minissérie do canal History, Sons of Liberty. Hoje participa ativamente de todos os episódios como Tom Keen, ajudando Elizabeth no que ela precisar, mesmo não sendo mais marido dela (algo que, possivelmente, nunca foram de verdade).
O ator canadense Diego Klatenhoff começou sua carreira participando de um seriado entre os anos de 2001 e 2002. Em 2004, depois de participar de algumas outras séries, sempre em papéis menores, esteve no elenco de Meninas Malvadas (2004), estrelado por Lindsay Lohan. Klatenhoff chegou a participar de episódios de séries como Smallville (2005) e Stargate SG-1 (2005). Em 2006 fez a minissérie At The Hotel para o canal CBC. No primeiro episódio da segunda temporada de Whistler, Diego Klatenhoff estrou como Derek e nela permaneceu até o fim, participando de doze episódios.
Em 2008, Diego Klatenhoff participou de seis episódios da segunda temporada de Homens às Pencas. Chegou a participar de Plantão Médico (2009) e dois episódios de 24 Horas (2009), até embarcar no elenco de Mercy, onde fazia o marido de uma das enfermeiras. Participou de Falling Skies (2011) e em 2012 embarcou em mais uma série, Homeland (2011-2013), onde fazia o amigo do soldado Nicholas Brody, vivido pelo ator Damian Lewis, que depois deste ser dado como desaparecido, começa um caso com a esposa de Brody, Jessica, interpretada pela brasileira Morena Baccarin, Também fez os filmes Depois da Terra (2013), com Will Smith e Jaden Smith, e Círculo de Fogo (2013), com Charlie Hunnam, Idris Elba e Rinko Kikuchi. Após findar sua participação em Homeland, Klatenhoff embarcou como o agente do FBI Donald Ressler em “The Blacklist”, e vemos seu personagem cada vez ganhando mais importância na trama.
Harry LennixHarry Lennix, como James Spader, dispensaria apresentações graças ao seu extenso currículo que se iniciou em 1989. Mas seu primeiro papel de destaque veio na comédia de ação Quanto Mais Grana Melhor (1992), com Damon Wayans, Marlon Wayans, Stacey Dash e Joe Santos. Depois participou, ao lado de Spader, da comédia política Bob Roberts (1992). Em 1995, fez Irmãos de Sangue, de Spike Lee, com Harvey Keitel, Delroy Lindo, John Turturro, Mekhi Phifer e Isaiah Washington. Em 1997, Lennix participou de seis episódios da terceira temporada de Plantão Médico. No mesmo ano, participou de seis episódios da quinta temporada de Diagnosis Murder, estrelada por Dick Van Dyke.Em 2000, Harry Lennix participou do elenco do drama esportivo Além dos Limites (3000), com Omar Epps. Fez um professor de poesia em Meu Namorado Pumpkin (2002), com Cristina Ricci, e atuou em Efeito Colateral (2002), com Arnold Schwarzenegger, Cliff Curtis, Elias Koteas, John Leguizamo e John Turturro. Em 2003, fez parte do elenco de Matrix Reloaded (2003), com Keanu Reeves, Carrie Anne-Moss, Lawrence Fishburne, Monica Belucci, Jada Pinkett-Smith e Hugo Weaving. Neste mesmo ano participou do filme Revelações (2003) com Anthony Hopkins, Nicole Kidman, Ed Harris, Gary Sinise, Wentworth Miller e Clark Gregg. Ao lado de Jamie Foxx, Kerry Washington, Regina King e Clifton Powell, Lennix esteve no elenco do fantástico Ray (2004). Foi o Chefe de Gabinete da Casa Branca em Commander in Chief (2005-2006), com Geena Davis e Donald Sutherland. Dublou o Dr. Mar Londo em Superman e a Legião de Super-Heróis (2006). Participou de seis episódios da sexta temporada de 24 Horas, com Kiefer Sutherland. Fez um detetive no filme Intrigas do Estado (2009) com Russell Crowe, Rachel McAdams, Bem Affleck e Helen Mirren. Entre 2009 e 2010, Lennix fez parte do elenco de Dollhouse, série de Joss Whedon, com Elisa Dushku e Amy Acker. Entre 2012 e 2013, fez seis episódios da série dramática Emily Owens M.D. Daí então estreou “The Blacklist”, onde ele interpreta o chefe da Operação, Harold Cooper. Mas Lennix não para, pois ainda em 2013 estreou o filme O Homem de Aço (2013) com Henry Cavill, Amy Adams, Michael Shannon, Diane Lane, Russell Crowe, Kevin Costner e Lawrence Fishburne, além de dublar o personagem Manta Negra na animação Liga da Justiça: Trono de Atlântida.Além de seu trabalho em “The Blacklist”, Harry Lennix ainda está filmando William Shakespeare’s Macbeth, dirigido e protagonizado por Angus Macfadyen, com Taylor Roberts e Kevin McNally, escreveu e está atuando no hibrido de musical com animação Revival!, estará no seriado Stitch e retornará ao seu personagem em Batman vs. Superman: A Origem da Justiça.
A premiada atriz Mozhan Marnò, começou na TV em 2006, sempre em papéis pequenos ou personagens de um episódio, somente, até 2011, quando fez um arco de dois episódios no seriado de comédia The Paul Reiser Show. Chegou a fazer duas aparições na série O Mentalista (2009-2011). No quinto episódio da segunda temporada de House of Cards, Marnò iniciou seu trabalho como a jornalista do Wall Street Telegraph Ayla Sayaad. A personagem participou de cinco episódios da série da Netflix. Depois Marnò embarcou em “The Blacklist”, no primeiro episódio da segunda temporada, como a agente do MOSSAD Samar Navabi. Ela tem extensa ligação com o personagem de Spader, ainda a ser bem explorado.
NUP_164622_0260.JPGAmir Arison começou seu trabalho como ator em 2003. Em 2005, ele apareceu na série Lei e Ordem: Crimes Premeditados como o Tenente Sanjay e retornou em 2007 como Tarek “Rick” Agiza. Depois participou de quatro episódios da novela As the World Turns (2008). Em 2009 autou no filme Eu Odeio o Dia dos Namorados, com Nia Vardalos, John Corbett, Stephen Guarino e Zoe Kazan.Arison retornou a TV em 2005, no episódio vinte e dois da sexta temporada do seriado Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais como o Dr. Ghupta. Depois, no episódio onze da décima temporada, ele retorna como Dr. Manning, que repetiu durante oito episódios, entre 2009 e 2011. Em 2011, participou da sitcom State of Georgia.Dembe-Zuma Chegou a participar de dois episódios da primeira temporada de Homeland (2011). Amir Arison também participou de dois episódios da segunda temporada de True Justice (2012). Entre os anos de 2012 e 2013, Arison fez 11 episódios da novela H+. Ainda em 2013, fez seis episódios da primeira temporada de Zero Hour. Embarcou em “The Blacklist” a partir do terceiro episódio da primeira temporada, se tornando fixo a partir daí. Arison ainda participou de três episódios da terceira temporada da série Girls (2014), de três episódios da terceira temporada do seriado Blue (2014) e da comédia Maldito Feliz Natal (2014), com Joel McHale, Lauren Graham, Clarke Duke, Oliver Platt, Candice Bergen e Robin Williams.
Hisham Tawfiq iniciou fazendo vídeos a partir de 2003. Entre 2007 e 2008, fez duas participações distintas na série Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais. Em 2009 participou de cinco episódios da série Kings e apareceu em um episódio da série Lei e Ordem: Crimes Premeditados. Em 2010, Tawfiq integrou o elenco Terrorismo em Nova York, com Kaluk Bilginer, Danny Glover, Gina Gershon e Robert Patrick. Na sexta temporada de Um Maluco na TV (2012), Tawfiq participou de dois episódios da série como um ditador africano. Entre curtas e participações em séries, no segundo episódio da primeira temporada de “The Blacklist”, Hisham Tawfiq surgiu como Membe, braço direito do personagem de James Spader. Entre aparições, na maioria das vezes, silenciosa, Tawfiq ganhou grande importância e seu personagem tem se mostrado cada vez mais ganha destaque, na medida que a série se desenrola.
 
OPINIÃO
Para quem gosta de muito mistério, de um quebra-cabeça que simplesmente se torna mais complexo à medida que a série se monta, “The Blacklist” é a série certa. Os acontecimentos do final da segunda temporada dão um rumo a série, mas ainda não se perde o objetivo dela. Talvez a motivação da continuidade, mas com certeza ainda veremos Raymond Reddington e a agente Elizabeth Keen indo atrás das pessoas que fazem parte da Lista Negra. Mas mudanças de panoramas e de cenários, se forem bem coordenadas, fazem com que a série cresça, junto com a atuação de seus protagonistas, antagonistas e personagens de apoio. “The Blacklist” é uma das séries mais empolgantes, que te prendem do começo ao fim de cada episódio.
 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mulher-Gato completa 75 anos.


A primeira grande vilã do Batman – e grande affair – assopra velinhas.

Em junho de 1940, o Batman ganhava sua primeira revista mensal. Depois de mais de um ano tendo histórias publicadas na revista Detective Comics, da National Allied Publications, ele teve sua origem contada na sua revista-solo, além de encarar pela primeira dois de seus vilões mais renomados. O primeiro foi o Coringa e, na última história da revista ele encarava a “Gata”, que viria a se tornar a famosa felina dos quadrinhos, a Mulher-Gato.

O COMEÇO
“The Cat” era o título dessa última história da primeira mensal solo do Batman. A forma ambígua de se escrever a palavra poderia remeter ao masculino e feminino, o que criou um mistério ainda maior na história. No enredo, uma milionária idosa chamada Martha Travers dá uma festa em seu iate luxuoso e convida alguns parentes, que levam convidados. Sabendo que a idosa corria perigo, Batman manda Dick se disfarçar de copeiro e embarcar no iate. Este desconfiava de várias pessoas, em sua maioria masculinos, mas não desconfiava da Srta. Peggs, a Gata disfarçada de idosa. Durante toda a ação da história que tem até gangsteres invadindo o iate, Batman chegando de Batplano, a Gata termina desmascarada pelo Homem-Morcego, mas consegue fugir.
Então ela fez uma nova aparição na edição seguinte da revista. Nessa história , Cat-Woman – como ela é apresentada – ajuda Batman a combater o Coringa e salva o Robin do assassino de sorriso largo. Mas após vencerem o Palhaço e deixá-lo para trás, queimando nos destroços de sua armadilha para o trio, a Mulher-Gato escapa pulando do Batplano no mar, onde desaparece.
Na edição de Batman #3 (setembro de 1940), na história “The Batman vs. the Cat-Woman”, ela volta a enfrentar o Cavaleiro das Trevas, só que, dessa vez, ela usa uma máscara de gata que cobre todo o rosto para esconder sua identidade enquanto assalta milionários em seus terraços à noite. Na história ela é contratada pelo Sindicato do Crime, grupo formado por mafiosos ambiciosos, para roubar uma grande quantidade de diamantes para que estes recebessem o seguro. Sabendo que a Mulher-Gato está de posse dos diamantes, eles a sequestram e ela termina salva pelo Batman, chegando a beijá-lo no final e fugindo, logo depois. Nestas três histórias iniciais podemos ter um parâmetro de como viriam a serem as histórias com a vilã de vestido longo contra o Cruzado Encapuzado.


MULHER-GATO DE DOIS MUNDOS
Em outubro de 1956, na Showcase #4, iniciou-se a Era da Prata dos quadrinhos com um novo Flash, com isso a Mulher-Gato foi incluída no universo da Terra-2 como esposa de Bruce Wayne e mãe de Helena Wayne, a Caçadora. Redimida, ela busca viver com sua família, até que um de seus capangas conhecido como “Silky” Cernak a chantageou com uma foto dela assassinando um policial, dizendo que se ela não o ajudasse em um assalto ao Gotham City Civic Center. Durante o assalto, em uma luta contra o Comissário Gordon, Cernak dispara e acerta Selina, mortalmente. Essa cai do quarto andar para a morte e termina falecendo nos braços de seu marido trajando a roupa do Batman. Depois disso, sabendo que sua mãe continua sendo acusada do assassinato do policial e na intenção de inocentá-la, Helena Wayne se torna a Caçadora e consegue prender Cernak que confessa ter falsificado a foto para incriminar Selina e leva-la a ajuda-lo, o que termina inocentando Selina.
Na chamada Terra-1, essa Mulher-Gato ganha uma contraparte, mas a diferença entre ambas era que, enquanto a Mulher-Gato da Terra-2 era casada e tinha uma filha, a da Terra-1 continuava inimiga do Batman, mas totalmente apaixonada por ele.


UM NOVO COMEÇO
Em 1985, o roteirista Marv Wolfman e o desenhista George Pérez criaram a Crise na Infinitas Terras, que terminou unificando o Multiverso DC em um só Universo, fazendo com que toda a existência da Terra-2 deixasse de existir.
Em fevereiro de 1987, o roteirista Frank Miller e o artista David Mazzucchelli revitalizaram o Batman a partir da Batman #404 no intitulado “Ano Um”. Eles apresentam uma nova Mulher-Gato. Agora ela é uma prostituta que, depois de saber do vigilante mascarado que pula pelos telhados e engana a polícia com morcegos, decide criar sua própria fantasia e agir como a Mulher-Gato.
A roteirista Mindy Newell, em 1989, se incumbiu de tornar essa Mulher-Gato mais interessante. Ela se aprofunda na história da prostituta que é resgatada por uma freira, que não é ninguém menos que sua irmã-caçula, Maggie Kyle. Selina havia sido espancada por seu gigolô e termina salva por um detetive da polícia de Gotham que lhe envia ao velho pugilista Ted Grant, o Pantera, para aprender a lutar. Na minissérie em quatro partes, vemos Selina criando seu uniforme, agindo contra o mafioso Carmine “Romano” Falcone, deixando-o marcado para sempre, sendo confundida como parceira do Batman, salvando a pequena Molly Robinson do gigolô, enfrentando-o, quando ele sequestra Maggie e lutando contra o homem-morcego. O affair de ambos começa, também, nessa minissérie que conta com desenhos de Joe Brozowski.
Após o evento Zero Hora, um pouco dessa realidade da Mulher-Gato modificou. Ao invés de ser uma prostituta, Selina é somente uma ladra, agora. Sua variação entre ladra e heroína é uma constante na realidade pós-Crise, e é algo mantido depois da saga Ponto de Ignição que reiniciou, mais uma vez, o Universo DC.
Em Novos 52, Selina é separada de seu irmão, Aiden Mason, é termina parando na Oliver Group Home, onde aprende com a dona, a srta. Oliver, como furtar. Quando cresce, vai trabalhar no gabinete do prefeito e busca saber mais do seu passado, mas quase termina assassinada, após descobrir que não é exatamente quem imaginava ser. Daí então assume a identidade de Mulher-Gato.
As variações nas histórias da Mulher-Gato voltaram a ser parte do Multiverso DC, onde ela existe em vários universos paralelos.

EM CARNE, OSSOS E GARRAS 
A Mulher-Gato, assim como seu inimigo/amante, teve várias versões de carne e osso. Sua primeira aparição nesse formato foi no seriado de 1966, Batman, sendo vivida inicialmente pela atriz Julie Newmar, que apareceu em 13 episódios. A partir do episódio “The Bloody Tower”, de 1967, a atriz Eartha Kitt interpretou a personagem. O clima de amor e ódio que existia entre os personagens anteriormente foi cortado, pois a atriz era negra e, devido às restrições raciais da época,
eles não podiam manter relações afetivas, permanecendo somente a rivalidade.
Em um filme, baseado na série, a atriz Lee Meriwether vive uma nova versão da personagem. Julie Newmar não pode fazer o filme devido a outros compromissos assumidos, sendo assim, os
produtores deram um novo nome a ela, Miss Kitka.
Em 1992, Tim Burton voltou para dirigir o segundo filme do Batman. O primeiro ele havia realizado em 1989, quando o personagem completou 50 anos. Nesse novo filme, o roteirista Daniel Waters colocou dois inimigos contra o Batman, o Pinguim, vivido pelo ator Danny De Vito, e a Mulher-Gato, vivida pela atriz Michelle Pfeiffer.
Como em seu antecessor, houve uma preocupação maior em se retratar os vilões do que o personagem que dava título ao filme. Nesse caso, Selina era a secretária do empresário inescrupuloso Max Shreck (Christopher Walken). Depois de descobrir os planos deste de dominar a venda de energia de Gotham, ela é jogada da cobertura do prédio. Ela sobrevive de uma forma sobrenatural e sofre um distúrbio psicótico. Ao voltar para casa, cria uma fantasia de couro e espartilho e empunha um chicote, se tornando a Mulher-Gato.
Além da grande diferença na origem e aparentar ter o poder de viver nove vidas, Pfeiffer não se preocupou em tingir as madeixas louras para pretas, cor normalmente usada na personagem. Mas sua interpretação da personagem garantiu uma enorme quantidade de fãs de sua interpretação. Tanto que muitos esperavam que ela fosse anunciada no filme-solo da personagem, coisa que não ocorreu.
O filme-solo da personagem demorou doze anos para se tornar real, passando pelo envolvimento de Tim Burton como diretor e Daniel Waters como roteirista do projeto, de Michelle Pfeiffer a atriz Ashley Judd para viver a protagonista, mas o filme terminou com John D. Brancato, Michael Ferris e John Rogers escrevendo o roteiro baseado na história dos dois primeiros com Theresa Rebeck. A direção foi para o inexperiente Jean-Christophe Comar, mais conhecido somente como Pitof, e a protagonista era a ganhadora do Oscar (2002) e Globo de Ouro (2000), Halle Berry.
No filme, Berry é Patiente Phillips, uma jovem que trabalha em uma fábrica de cosméticos. Após ser jogada por sua patroa, a inescrupulosa Laurel Hedare (Sharon Stone), em um rio que passa próximo a fábrica, por ter descoberto que os produtos químicos dos cosméticos fazem mal a pele, Philips sobrevive e se une ao poder da deusa Bastet, ganhando habilidades extra-humanas, como força e agilidade. Ela então decide se tornar a Mulher-Gato e assalta um museu. Percebendo que uma amiga está infectada com os produtos químicos da Fábrica de cosméticos, ela retorna para deter sua chefe, só que dessa vez conta com a ajuda do detetive Tom Lone (Benjamin Bratt), um traje sado-masoquista e um chicote. O filme se torna uma verdadeira bomba, pois além da atriz estar caricata em seu papel, a história da Mulher-Gato se tornando uma meta-humana, quebra toda a mitologia da Mulher-Gato e não se relaciona a nada do seu cânone, mesmo que busque certa semelhança como a forma que Pfeiffer se tornara a Mulher-Gato no filme de 1992.
A Mulher-Gato somente voltaria às telas em 2012 no filme “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”. A atriz para viver o papel de Selina Kyle é Anne Hathaway. No filme não se buca contar a origem dela, além de não ser conhecida como Mulher-Gato, mas simplesmente como “A Gata”, em referência a sua origem em Batman #1 de 1940. Vemos algumas outras referências a história da personagem, como sua parceira de crimes Molly Robinson (Juno Temple) e suas habilidades acrobáticas. Além de demonstrar sua aptidão para as acrobacias como Selina, Hathaway constrói uma personagem de caráter forte, que busca se livrar de todas as provas como ladra, sendo capaz de qualquer coisa por isso, sendo a mais próxima do que vemos nos quadrinhos.
O canal de televisão Fox lançou em julho de 2014 o seriado “Gotham”, que conta a história do detetive James Gordon (Ben McKenzie), inicialmente, investigando o assassinato dos pais de Bruce Wayne (David Mazouz), tendo como principal testemunha a jovem Selina Kyle, uma pequena ladra conhecida como “Gata”.
A atriz Camren Bicondova, quem me lembra muito Michelle Pfeiffer em fisionomia, vive a personagem. Mesmo com dezesseis anos, Camren demonstra muito facilidade em interpretar a personagem, e seu conhecimento em ginástica lhe dá a agilidade para fazer a personagem no seriado, sendo que, é a primeira vez que vemos Selina ser interpretada tão jovem.

NAS ANIMAÇÕES
A Mulher-Gato pulou dos quadrinhos para as animações em dezembro de 1968, quando participou dos episódios “Para Mulher-Gato com Amor/Brinquedos Perigosos” de As Aventuras de Batman. Foram no total de dezoito aparições, sendo dublada por Jane Webb.
Em 1977, ela apareceu em cinco episódios da animação seriada “As Novas Aventuras de Batman”, sendo dublada por Melendy Britt (She-Ra: A Princesa do Poder).
A personagem voltaria as animações na série “Batman: A Série Animada”, de 1992. Baseada, inicialmente, em características de Michelle Pfeiffer, ela era loura. Sua dubladora era Adrienne Barbeau (Fuga de Nova Iorque). Barbeau permaneceu na dublagem da personagem durante um longo período. Ela ainda a dublou em dois episódios da continuação de “Batman: A Série Animada”, com um novo formato, e na animação “Gotham Girls”.
Em “The Batman”, de 2004, a Mulher-Gato ganhou uma aparência bem diferenciada, assim como todos os personagens dos quadrinhos. Nesse desenho ela chegou a fazer cinco aparições, entre 2004 e 2007, sempre dublada pela atriz Gina Gershon (A Outra Face). No episódio “Blackout” da animação “Batman: Black and White”, de 2009, a Mulher-Gato é dublada por Janyse Jaud (Conan: O Aventureiro). No desenho animado “Batman: Os Bravos e Destemidos”, de 2009, a felina apareceu em cinco episódios sendo dublada por Nika Futterman (Star Wars: The Clone Wars). Em 2011, “Batman: Ano Um”, escrita por Frank Miller e desenhada por David Mazzucchelli, ganhou uma animação e a atriz Eliza Dushku (Dollhouse) a dublou em duas oportunidades, no desenho e no episódio curto “DC Showcase: Mulher-Gato”.

E FINALMENTE...
A Mulher-Gato completa 75 anos e apesar de não receber a respectiva homenagem da DC Comics, empresa na qual, nos dias de hoje, possui um revista-solo, além de sempre ser lembrada como uma das principais protagonistas em várias outras revistas, como Liga da Justiça da América e Esquadrão Suicida e Ligada Justiça Canadá. Eu decidi prestar minha homenagem a ela, pois como podemos ver a felina sempre fez parte da longa história do Homem-Morcego, desde os quadrinhos, passando por seriados, animações e filmes.
A homenagem é merecida e necessária, pois além de ser uma das maiores vilãs ainda existente, ela conseguiu ser mais do que isso. A Mulher-Gato serviu de inspiração para várias outras ladras dos quadrinhos, além de ser lembrada em vários fanfilms, vídeo-games, documentários e vídeos ligados ao universo do Batman. A Mulher-Gato é uma personagem que merece sempre ser lembrada, pois ela se tornou a segunda maior força feminina dos quadrinhos em seus 75 anos de existência.