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domingo, 2 de novembro de 2014

RESENHA OVERDOSE HQ: Justiceiro MAX: O Rei do Crime

Publicado na fanpage do Overdose HQ em 02/11/2014.

RESENHA OVERDOSE HQ:

Justiceiro MAX: O Rei do Crime
Título original: PunisherMax: Kingpin
Ano de Publicação: 2010 (BR: 2013)
Editora: Marvel MAX (BR: Panini Books)
Roteiro: Jason Aaron
Arte: Steve Dillon
Pág.: 124

Como surgiu o Rei do Crime? Wilson Fisk era um mero guarda-costas do mafioso Don Rigoletto.
De origem simples, Fisk nasceu e cresceu na Cozinha do Inferno e desde cedo era um promissor assassino e tinha uma inteligência sem igual. Devido as ações do Justiceiro, ele decide incentivar o seu chefe a criar o mito do Rei do Crime, um chefe dos chefes, algo que os mafiosos não viam há anos. Deste ponto ele começa a galgar o sucesso, mesmo tendo a frente Frank Castle para enfrentar. Wilson Fisk demonstra ser capaz de qualquer sacrifício para alcançar o sucesso desejado desde sua época na cadeia.
Parece um resumo muito breve e simples de uma das melhores histórias do Justiceiro, mas não é. A linha Marvel MAX deu uma liberdade a Jason Aaron (Wolverine) que ele não conseguiria na linha normal da Marvel Comics, o que possibilitou-lhe escrever de forma bem visceral uma das melhores histórias sobre Wilson Fisk.
Mesmo tendo sido criado como vilão do Homem-Aranha na Amazing Siper-Man #50 (Vol. 1), o Rei do Crime se tornou o pior inimigo dos heróis urbanos da Marvel Comics. Ele desmascarou Matt Murdock, o Demolidor. Se tornou uma pedra no sapato para Frank Castle, várias vezes e em várias situações.
O Rei do Crime, mesmo sendo uma criação de Stan Lee e John Romita, Sr., ganhou vida própria no Universo Marvel e foi aprimorado no roteiro de Jason Aaron. A crueldade dele, a frieza se tornam simplesmente destacadas nesse encadernado. Mesmo sendo uma história do Justiceiro, ele termina se tornando um coadjuvante. Mas nem por isso perde destaque na forma de aparição. Frank Castle enfrenta uma barra bem pesada ao encarar um assassino profissional bem mortal.
A arte de Steve Dillon (Preacher) é primorosa neste trabalho. Seus traços bem limpos e suaves tornam a história mais rica, pois podemos perceber melhor detalhes que sombras não deixariam. Considero, junto com o croata Goran Parlov, um dos melhores desenhistas que já desenhou o Justiceiro. Não me entendam mal, vários outros desenharam de forma fantástica, mas ambos possuem mais fluez no traço e menos sombras. E mesmo sendo cleans, as interpretações de cenas são vicerais. Quem gosta das história do Justiceiro tem de ter esse encadernado na coleção, pois vale a pena.JusticeiroMaxReiCrime

Um comentário:

  1. Eu ainda não tinha visto por essa perspectiva de se tratar de uma história do Rei do Crime. Sendo sincero, essa fase de 22 edições que o Aaron escreveu, eu considero a melhor história de guerra que eu já li, todos os arcos são bons, mas é a partir do arco "Frank", logo após o confronto do Justiceiro com o Mercenário, que a história ganha uma densidade digna de Full Metal Jacket do Kubrick, eu só lamento de verdade o protelamento que a Panini realiza, eu li essa história completa a mais de dois anos atrás em scan.

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