ALIEN: COVENANT (2017).
Direção: Ridley Scott
Roteiro: John Logan, Dante Harper, Jack Paglen, Michael
Green
Elenco: Michael Fassbender, Katherine Waterston, Billy
Crudup, Danny McBride, Demián Bichir, Jussie Smollett, Callie Hernandez, Carmen
Ejogo, Amy Seimetz, Guy Pearce, Noomi Rapace, Nathaniel Dean, Alexander
England, Benjamin Rigby, Uli Latukefu, Tess Haubrich, Lorelei King, James
Franco.
No início do século XXII, a nave de exploração Covenant
partiu com uma tripulação e vários colonos em uma viagem para terraformar um
planeta distante, mas graças a um acidente inesperado, decidiram ir a um
planeta que parece um verdadeiro paraíso, pois poderia ser habitado por eles,
mas se torna um verdadeiro inferno.
Ridley Scott, responsável pela direção de Alien, o Oitavo
Passageiro (1977) e Prometheus (2012), retorna mais uma vez a franquia Alien
com esse novo trabalho. Nesse novo filme, ele vai um pouco mais além do
surgimento dos xenomorfos que nos acostumamos a ver na franquia.
A ação do filme inicia-se bem antes do filme ser lançado nos
cinemas, com os curtas “Última Ceia” e “O Cruzamento”, No primeiro vemos a
tripulação da Covenant fazendo o último brinde antes de entrarem no criossono.
Nesse vídeo conhecemos o mais novo androide,
Walter, interpretado – novamente – por Michael Fassbender. Além de conhecer
alguns membros importantes da tripulação, como a terraformadora Daniels
(Katherine Waterston) e seu marido, o líder da tripulação, Branson (James
Franco). Também conhecemos o segundo no comando, Oram (Billy Crudup) e sua
esposa Karine (Carmen Ejogo). O militar Lope (Damián Bichir) e seu parceiro
Hallett (Nathaniel Dean). O piloto Tennessee (Danny McBride) e sua esposa, a
mecânica Faris (Amy Seimetz). O casal Upworth (Callie Hernandez) e Ricks
(Jussie Smollett), além de Ankor (Alexander England), Ledward (Benjamin Rigby),
Cole (Uli Latukefu) e Rosenthal (Tess Haubrich).
Já em “O Cruzamento”, testemunhamos o que aconteceu com a
Dra. Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e o androide David (Michael Fassbender),
após o desastre com a nave Prometheus. Eles partem em busca dos Engenheiros, os
criadores da vida terrestre, e terminam chegando ao seu destino.
Uma das coisas interessantes no filme é que conhecemos a
construção de David nos primeiros minutos do filme e sua convivência com seu
criador, Peter Weyland (Guy Pearce).
O filme segue uma linha que se assemelha aos seus
antecessores. Uma equipe de exploração com um objetivo termina esbarrando em um
problema que foge ao seu controle. A grande diferença entre todos são suas
motivações. Seguindo cronologicamente, Prometheus tem uma equipe que busca os
criadores da humanidade, os Engenheiros, e quando encontram vestígios deles,
terminam encontrando um patógeno capaz de destruir tudo que eles criaram. Esse
patógeno, quando em contato com o corpo humano, toma forma de xenomorfos que destroem
a carne humana, devorando os corpos de dentro para fora.
Em Covenant já temos um grupo de exploração que esbarra com um
planeta capaz de sustentar vida humana, mas que possui novas formas do
patógeno, gerando neomorfos que fazem o mesmo que os encontrados anteriormente.
Já em O Oitavo Passageiro, a nave comercial Nostromo responde a um sinal de
chamado e sua tripulação termina encontrando-se com o bom e velho xenomorfo,
que mata toda ela, com exceção da subtenente Ellen Ripley (Sigourney Weaver).
As ligações são feitas pela formação do xenomorfo, que se
desenvolve no passar dos filmes, ampliando ainda mais as conjecturas de sua
criação, que se torna melhor explicada a partir de Covenant, pois temos como
ele se desenvolveu durante tantas mutações. E cria um questionamento – já
respondido em outros filmes posteriores, quadrinhos e jogos de games –, o que
acontece quando o xenomorfo ocupa outras formas de vida?
Alien: Covenant é um filme que se encaixa perfeitamente na
antologia da série cinematográfica, trazendo novos aspectos que se tornam
importantes para o desenvolvimento dos parasitas e xenomorfos. Vamos ver o que
vem pela frente.o que vem pela frente.
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