CAPITÃ MARVEL (Captain
Marvel, 2019)
Direção: Anna Boden e Ryan Fleck
Roteiro: Anna Boden, Ryan Fleck, Geneva Robertson-Dworet,
Nicole Perlman, Meg LeFauve
Elenco: Brie Larson, Samuel L. Jackson, Ben Mendelsohn, Jude
Law, Annette Bening, Lashana Lynch, Clark Gregg, Djimon Hounsou, Lee Pace,
Akira Akbar, Gemma Chan, Algenis Perez Soto, Rune Temte
Vers (Brie Larson) é uma guerreira kree que parte em uma
missão com a Starforce, liderada por seu comandante (Jude Law), na intenção de
deter os skrulls. Ela termina seguindo-os e chegando à Terra, onde conhece o
agente Nicholas Fury (Samuel L. Jackson) e os dois assumem uma parceria para deter
os skrulls e descobrir mais do passado de Vers, pois ela têm pequenos flashes
de lembranças de uma vida passada na Terra.
“Capitã Marvel” estreou hoje nos cinemas brasileiros, mas
estreia amanhã (08/03/2019), Dia Internacional das Mulheres, nos Estados
Unidos. Só que o filme é mais um filme de super-herói.
Tá, vamos lá. O filme é estrelado por uma super-heroína da
Marvel que teve várias fases nos quadrinhos: Miss Marvel, Binária, Warbird e
Capitã Marvel... não, não vou fazer comparações com os quadrinhos, pois o
Universo Cinematográfico Marvel é uma coisa totalmente diferente. Não chega nem
a ser um resumo da história de Carol nos quadrinhos, é um verdadeiro pulo de
fases.
A personagem ganha os poderes em um evento bem diferente dos
quadrinhos – não, não falarei por causa dos spoilers -, bem como a forma de
como recebe seu uniforme vermelho, azul e dourado. Percebe-se que ela é muito
mais poderosa do que se pode imaginar, pois durante todo o tempo seu poder é
contido. A atuação de Brie Larson é muito boa, ela se sai muito bem atuando no
filme e nos dando uma Carol Danvers/Vers/Capitã Marvel convincente. Mas é isso!
Ok, é importante, pois o filme tem uma super-heroína
estrelando, mas não busca em nenhum momento mostrar o quão relevante ela é. “Ah,
mas ela tem superpoderes! Ela não depende de ninguém!”, sim, é verdade. Ela é
uma guerreira fora de série, as cenas de lutas são as mais convincentes desde “Capitão
América: Soldado Invernal”, mas é isso. É uma filme onde uma super-heroína
estreia, nada demais.
Você se diverte com o filme, dá umas risadas bem colocadas –
não estão deslocadas no roteiro –, consegue ficar feliz com as cenas de ação,
fica ainda mais feliz com a homenagem feita a Stan Lee – ele está no filme –,
mas não espere um filme levantando a bandeira do empoderamento feminino, pois
não é esse o objetivo da Marvel Studios. Percebe-se que, mesmo que tenha quatro
mulheres que cuidaram da história, uma delas co-direciona o filme, é a história
de apresentação de uma super-heroína que terá uma grande importância –
aparentemente – no filme “Os Vingadores: Ultimato” que estreia em 25 de abril
de 2019, nos cinemas.
“Capitã Marvel” é diversão garantida para quem deseja ver um
filme de super-heroína, e só.
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