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quinta-feira, 7 de março de 2019

RESENHA CINEMA: Capitã Marvel (Captain Marvel, 2019)


CAPITÃ MARVEL (Captain Marvel, 2019)

Direção: Anna Boden e Ryan Fleck
Roteiro: Anna Boden, Ryan Fleck, Geneva Robertson-Dworet, Nicole Perlman, Meg LeFauve
Elenco: Brie Larson, Samuel L. Jackson, Ben Mendelsohn, Jude Law, Annette Bening, Lashana Lynch, Clark Gregg, Djimon Hounsou, Lee Pace, Akira Akbar, Gemma Chan, Algenis Perez Soto, Rune Temte

Vers (Brie Larson) é uma guerreira kree que parte em uma missão com a Starforce, liderada por seu comandante (Jude Law), na intenção de deter os skrulls. Ela termina seguindo-os e chegando à Terra, onde conhece o agente Nicholas Fury (Samuel L. Jackson) e os dois assumem uma parceria para deter os skrulls e descobrir mais do passado de Vers, pois ela têm pequenos flashes de lembranças de uma vida passada na Terra.
“Capitã Marvel” estreou hoje nos cinemas brasileiros, mas estreia amanhã (08/03/2019), Dia Internacional das Mulheres, nos Estados Unidos. Só que o filme é mais um filme de super-herói.
Tá, vamos lá. O filme é estrelado por uma super-heroína da Marvel que teve várias fases nos quadrinhos: Miss Marvel, Binária, Warbird e Capitã Marvel... não, não vou fazer comparações com os quadrinhos, pois o Universo Cinematográfico Marvel é uma coisa totalmente diferente. Não chega nem a ser um resumo da história de Carol nos quadrinhos, é um verdadeiro pulo de fases.
A personagem ganha os poderes em um evento bem diferente dos quadrinhos – não, não falarei por causa dos spoilers -, bem como a forma de como recebe seu uniforme vermelho, azul e dourado. Percebe-se que ela é muito mais poderosa do que se pode imaginar, pois durante todo o tempo seu poder é contido. A atuação de Brie Larson é muito boa, ela se sai muito bem atuando no filme e nos dando uma Carol Danvers/Vers/Capitã Marvel convincente. Mas é isso!
Ok, é importante, pois o filme tem uma super-heroína estrelando, mas não busca em nenhum momento mostrar o quão relevante ela é. “Ah, mas ela tem superpoderes! Ela não depende de ninguém!”, sim, é verdade. Ela é uma guerreira fora de série, as cenas de lutas são as mais convincentes desde “Capitão América: Soldado Invernal”, mas é isso. É uma filme onde uma super-heroína estreia, nada demais.
Você se diverte com o filme, dá umas risadas bem colocadas – não estão deslocadas no roteiro –, consegue ficar feliz com as cenas de ação, fica ainda mais feliz com a homenagem feita a Stan Lee – ele está no filme –, mas não espere um filme levantando a bandeira do empoderamento feminino, pois não é esse o objetivo da Marvel Studios. Percebe-se que, mesmo que tenha quatro mulheres que cuidaram da história, uma delas co-direciona o filme, é a história de apresentação de uma super-heroína que terá uma grande importância – aparentemente – no filme “Os Vingadores: Ultimato” que estreia em 25 de abril de 2019, nos cinemas.
“Capitã Marvel” é diversão garantida para quem deseja ver um filme de super-heroína, e só.

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