Direção: David F. Sandberg
Roteiro: Henry Gayden, Darren Lemke
Elenco: Zachary Levi, Asher Angel, Jack Dylan Grazer, Mark
Strong, Djimon Hounsou, Grace Fulton, Marta Milans, Cooper Andrews, Faithe
Herman, Ian Chen, Jovan Armand
Billy Batson (Asher Angel) é um jovem que perdeu os pais
muito jovem e vive trocando de lares, pois busca, incessantemente, por sua mãe.
Ele termina indo parar no lar de Rosa Vasquez (Marta Milans) e Victor Vasquez
(Cooper Andrews), um casal que dá abrigo a outros como Billy. Lá ele conhece
Freddy Freeman (Jack Dylan Grazer), um jovem com problemas de locomoção. Quando
ajuda Freddy contra valentões, ele termina indo parar na Pedra da Eternidade,
onde conhece o Mago (Djimon Hounsou). Lá, deve pronunciar o nome do Mago para
adquirir os poderes contidos no nome. Dessa forma, ao pronunciar SHAZAM
(Salomão, Hércules, Atlas, Zeus, Aquiles, Mercúrio), ele se torna o Homem Mais
Poderoso da Terra. Mas, enquanto tenta descobrir suas habilidades, Shazam
(Zachary Levi) precisará enfrentar o mal que será desencadeado pelo Dr. Silvana
(Mark Strong). Ele deverá descobrir toda a força por detrás desse nome para poder
vencê-lo.
Shazam, até 2011, era conhecido por todos como Capitão
Marvel. Mas devido a conflitos de interesse – a Marvel Comics adquiriu os
direitos ao nome e usou para a criação de um personagem em 1967, pois a DC
deixara o personagem em stand by
durante anos, depois de adquirir seus direitos – a DC Comics preferiu somente
usar o nome do Mago.
Shazam surgiu nos quadrinhos em 1940 e foi um tremendo
sucesso, pois era uma criança que adquiria superpoderes ao pronunciar uma
palavra mágica. Ele logo superou o sucesso de Superman e, por isso, a National
Periodicals (atual DC Comics) lançou um processo contra a Fawcett Comics e
venceu, impossibilitando a publicação do personagem. A Fawcett terminou fechando
e a National adquiriu os direitos do personagem, criado por Bill Parker e C.C.
Beck. Em 1995, ele teve sua história recontada nos quadrinhos, mudando poucos
aspectos de sua origem. Mas em 2011, na reformulação da DC Comics intitulada Os
Novos 52, foi feita uma mudança radical. E, praticamente, foi essa a usada para
o filme em cartaz.
Como os pais de Billy não possuem uma história passada em Os
Novos 52 – eles somente aparecem em uma foto em Justice League 8 (06/2012) – os
roteiristas Henry Gayden e Darren Lemke decidem criar a sua própria, ao invés
de usar a criada por Jerry Ordway na graphic novel The Power of Shazam! (03/1994)
– os pais de Billy eram arqueólogos e terminam mortos por Theo Adam, que
desejava os poderes de seu antepassado, Teth-Adam, guardados pelo Mago Shazam
dentro de um escaravelho, se tornando o Adão Negro. Tá, talvez o uso dessa
origem de Ordway causasse uma dicotomia na história, pois na versão de Ordway –
e na original, surgida em Captain Marvel Adventures 18 (12/1942) – Mary Bromfield
era irmã de Billy, desaparecida. Na nova versão – tanto do filme quando de Os
Novos 52 – Billy é filho único.
Sei que isso são meros detalhes, mas quem conhece sente a
diferença. Mas quem não conhece, não se importa e se diverte com o filme.
Desde que estreou o primeiro trailer, venho dizendo para
todos “é um Quero Ser Grande[1]
com superpoderes”, com leves diferenças, pois Billy – diferente do personagem
Josh (que Tom Hanks divide com David Moscow) – não deseja ser adulto, mas se
torna para ser Shazam. A ideia é quando ele se torna adulto, age como se fosse
uma criança grande – daí vem minha comparação. Daí está a diversão do filme,
que é válida na maioria das partes do filme. Zachary Levi tem a sutileza de dar
leveza ao personagem quando se torna Shazam, mesmo que em determinados momentos
pareça existir um desequilibro nisso, pois o ator Asher Angel parece mais
adulto que ele. Enquanto Billy está preocupado em encontrar seus pais, Shazam
está mais afim de se divertir. Talvez seja por sua falta de experiência com os
poderes, que vai descobrindo com o passar do filme, mas existe uma diferença
enorme entre os dois nesse aspecto.
Com tudo que estou escrevendo, parece que odiei o filme, mas
é ao contrário, pois me diverti bastante com “Shazam!”. Era o que eu esperava que
fosse, sem me decepcionar. A ação é bem equilibrada com o enredo do filme. Os
efeitos especiais são bem realizados e funcionam muito bem em todo o decorrer
do filme. O personagem de Mark Strong é um vilão perfeito para encarar o heroísmo
de Shazam – bem que gostaria de que tivessem explorado mais seu personagem em
Lanterna Verde, mas não souberam fazê-lo – (não vou dar mais detalhes porque
não desejo spoilers).
“Shazam!” é uma diversão garantida, com os easter-eggs já
conhecidos – alguns apareceram em trailers – e outros inesperados, e muitas,
muitas surpresas que deixaram os fãs – principalmente da atual fase do herói
nos quadrinhos – e aqueles que desejam uma boa diversão de super-herói,
maravilhados.
Vou ler com calma depois que eu assistir no sábado.
ResponderExcluirOff Topic: Desistiu de participar da equipe? Acabaram com meu Facebook, mandei até identidade pra eles, e até hoje tão lá, "analisando". Fiz um Twitter: https://twitter.com/OzymandiasReal2
Basicamente é isso, como o g+ acabou, sugiro mudar pro perfil do blogger.
Como disse, não desisti, mas ando bem ocupado, com pouco tempo para postagens. Somente venho aqui e posto algumas resenhas. Eu tenho dois Twitter: https://twitter.com/e_c_nerd e https://twitter.com/amdreluz1973
ResponderExcluirTe mandei uma mensagem para um deles, o outro tá dando como inexistente.
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