STAR WARS:
EPISÓDIO VII – O DESPERTAR DA FORÇA (Star Wars: Episode VII – The Force
Awakens, 2015)
Direção: J.J. Abrams
Roteiro:
Lawrence Kasdan, J.J. Abrams, Michael Arndt
Elenco:
Harrison Ford, Mark Hammil, Carrie Fisher, Adam Driver, Daisy Ricdley, John
Boyega, Oscar Isaac, Lupita Nyong’o, Andy Serkis, Domhnall Gleeson, Anthony
Daniels, Max Von Sydow, Peter Mayhew, Gwendoline Christie.
Em uma galáxia muito, muito
distante... uma saga recomeça.
Em 1977, o diretor George Lucas
iniciou uma das maiores sagas do cinema. Nela o jovem Luke Skywalker (Mark
Hammil) tem todo seu destino mudado após encontrar dois dróides, C-3PO e R2-D2.
Eles chegam ao planeta Tattoine com uma mensagem da Princesa Leia Organa
(Carrie Fisher) para um velho guerreiro Jedi, Obi-Wan Kenobi (Alec Guinness).
Ele encontra o velho Ben Kenobi, que vê a mensagem e, após verem que os tios de
Luke foram assassinados por Stormtroopers, ambos vão à procura de um piloto
para levá-los no resgate da princesa, que se tornou cativa do lorde sith, Darth
Vader (David Prowse – James Earl Jones (voz)). Durante seu cativeiro, Leia
testemunha a nova máquina do Império Galáctico, a Estrela da Morte, sob o
comando do Grand Moff Tarkin (Peter Cushing), destruir seu planeta-natal,
Alderaan. Luke e Ben conhecem Han Solo (Harrison Ford), piloto da nave
Millenium Falcon, e seu co-piloto, Chewbacca (Peter Mayhew), que Ben já
conhecia há tempos. Com olhos cintilando com uma riqueza prometida por Luke,
que disse à Han que Leia era uma princesa, eles partem em seu resgate e a
grande aventura começa.
Durante a chamada “Trilogia
clássica”, descobrimos que Luke e Leia são gêmeos, filhos de Darth Vader, que
já fora o cavaleiro Jedi Anakin Skywalker, mas influenciado pelo Chanceler
Supremo Palpatine (Ian MacDiarmid), foi seduzido pelo Lado Negro da Força.
Sabemos que a Força é grande entre os Skywalker, pois como seu pai, Leia e Luke
também possuem uma ligação muito forte.
A Trilogia clássica finalizou em
1983 com o “O Retorno de Jedi”, onde temos um final apoteótico e fantástico,
com a Aliança Rebelde vencendo o Império Galáctico e o Imperador Palpatine
vendo seu fim pelas mãos de Anakin Skywalker.
Entre 1999 e 2005, George Lucas
decide lançar um prequel da Trilogia
clássica, contando como Anakin Skywalker chegou a se tornar um padawan, depois
um Jedi, depois sendo cativado pelo Lado Negro e se tornando Darth Vader, um
dos maiores vilões do cinema de ficção científica. A história teve extensões em
animações para TV e cinema, que deram mais elementos fantásticos a grande
mitologia de Lucas.
Em outubro de 2012, a Disney compra
a Lucasfilm e com isso adquire os direitos de filmagem de Star Wars. Então,
preparando a saga para uma nova geração, a Disney contrata o diretor J.J.
Abrams e o roteirista Lawrence Kasdan, que escrevera com Lucas “O Império
Contra-Ataca” e “O Retorno de Jedi”, para compor o roteiro do novo filme que
iniciaria uma nova franquia.
Eu sempre fui fã de Star Wars.
Nunca cheguei aos pés do meu irmão em fixação pela saga dos Skywalker, mas
sempre gostei dos personagens, da história, da ação, dos efeitos especiais.
Sempre achei uma das mais brilhantes histórias que o cinema já proveu, e por
isso não podia perder a estreia do novo filme. J.J. Abrams nos leva anos no
tempo, para ser mais exato 30 anos no futuro após a Aliança Rebelde derrotar o
Império Galáctico. Mas o desejo do retorno da República está longe de se
realizar, pois A Primeira Ordem assume aonde o Império parou e toma o poder
para eles. Liderados pelo Supremo Líder Snoke (Andy Serkis), A Primeira Ordem
faz com que a Resistência ressurja, agora liderada pela general Leia Organa.
Leia deseja reencontrar seu irmão, Luke, que desaparecera após uma grande
decepção como líder Jedi. Então ela envia seu melhor piloto, Poe Dameron (Oscar
Isaac) para o planeta Jakku, com o objetivo de encontrar um mapa que levara a
Resistência à Luke e restaurar à Ordem. Poe é capturado, mas deixa seu dróide
BB8 em Jakku. Este é encontrado pela jovem Rey (Daisy Ridley), uma catadora de
carcaças, e ambos permanecem juntos. Poe é torturado por Kylo Ren (Adam
Driver), que deseja o mapa para que A Primeira Ordem encontre Luke antes da
Resistência, mas termina salvo pelo stormtrooper que ele nomeia como Finn (John
Boyega). Ambos retornam a Jakku, e Finn se une a Rey e BB8 em uma fuga
fantástica. A partir daqui, qualquer coisa que eu viesse a escrever seria
spoilers, pois as coisas que ocorreram até aqui, é de conhecimento de todos.
“Star Wars: Episódio VII – O Despertar
da Força” é uma brilhante retomada da saga dos Skywalker. Temos drama, ação
desenfreada, muitas risadas, muita nostalgia, cenas de tirar o fòlego e uma
história que pode se perder de vista. É um verdadeiro recomeço de Star Wars.
Não vou desmerecer nunca os filmes
de 1999 a 2005, pois eles colocam pontos finais em coisas que somente imaginávamos
da Trilogia clássica. Mas essa nova franquia parece que dará um novo vigor a
algo que poucos gostaram na última trilogia. Temos o drama entre Leia e Han,
que nem parecem que ficaram tanto tempo sem atuarem juntos. Ver Carrie Fisher e
Harrison Ford em cena, juntos, é revigorante e extasiante. Da mesma forma me
senti com a nova dupla de atores, Daisy Ridley e John Boyega. O trabalho em
conjunto deles é muito bom. Eles praticamente se completam em cena. É uma
combinação perfeita no trabalho.
Agora meu maior destaque vai para
o novo dróide, BB-8. É impressionante o charme deste pequeno dróide. A cada
cena que ele aparece, se destaca pela forma de agir. Você pode não entende-lo,
mas consegue compreender seus “sentimentos”, seus trejeitos em cena. Ele é tão
motivado quanto R2-D2 fora em todos os filmes da série ou mesmo Chopper é na
animação “Star Wars Rebels”. Você ri com ele, se entristece quando ele fica “cabisbaixo”,
se empolga quando ele está em ação, é muito catártico ver aquele pequeno dróide
no filme. É uma das coisas geniais do filme.
Mas, para mim, o sétimo episódio
da saga Star Wars ainda tem muita história para contar e para se construir. Por
exemplo, como Kylo Ren se tornou membros dos Cavaleiros de Ren? Ou quem é o
Supremo Líder Snoke? Sei que são perguntas que poderão ser respondidas no
decorrer da saga e nos filmes adicionais, como “Rogue One”, mas isso o torna o
segundo melhor filme do ano para mim.
Acredito que, futuramente, Adam
Driver poderá se tornar um grande vilão dos cinemas, mas ainda parecia inseguro
no papel de Kylo Ren. O personagem de Oscar Isaac parece ser fantástico, mas
ele parece deslocado em cena. Um grande piloto, mas...
“Star Wars: Episódio VII – O Despertar
da Força” é um excelente filme, com cenas maravilhosas, que nos transporta de
volta no tempo, definitivamente, mas existem coisas que ainda se amarrarão com
o passar do tempo. Eu não perco essa saga nos cinemas por nada, por mais que me
entristeça ou deixe feliz, faz parte da minha história como fã de cinemas de
ação e ficção científica. Eu mesmo pretendo assiti-lo novamente, pois merece
ser visto várias vezes, como sempre foi e sempre será com as duas trilogias
anteriores.
Desde que vi o elenco imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos de Hollywood, como Adam Driver. Ainda não tive oportunidade de ver o filme, mas muita gente já me recomendou. Eu amo os filmes, especialmente onde participa Adam Driver lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Eu recomendo em Lucky Logan Roubo em Família, é um dos melhores filmes de comedia novos Desfrutei muito sua atuação. A historia está bem estruturada, o final é o melhor. Se ainda não tiveram a oportunidade de vê-lo, eu recomendo. Adorei!
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