Apesar de
o título parecer uma crítica ao sucesso do filme “Star Wars VII: O Despertar da
Força”, na verdade a crítica vai para as pessoas que vêm enaltecendo o longa-metragem
e tudo que está relacionado ao seu lançamento.
Primeiramente,
deixo claro que adorei o filme, tanto que já o vi duas vezes e, se possível,
verei uma terceira, mas colocar Star Wars em um pedestal e considera-lo melhor
do que qualquer coisa sendo feita ou fora feita anteriormente é como ficar em
frente a uma privada e mijar no próprio pé.
Sabemos
que “Star Wars VII: O Despertar da Força” é um dos maiores sucesso de
bilheteria dos últimos tempos. Ultrapassou todos os recordes anteriores de
bilheterias e vem cada dia mais arrecadando para os cofres da Disney. Mas tenho
quase certeza que a maioria das pessoas que assistiram a esse sucesso de
bilheteria, não chegou a ir aos cinemas para ver filmes como “Vingadores: Era
de Ultron”, “Homem-Formiga”, “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”, “Missão:
Impossível – Protocolo Fantasma”, “Expresso do Amanhã” – o filme foi lançado no
Brasil com um ano de atraso –, “Mad Max: Estrada da Fúria” ou “007 Contra
Spectre”, filmes estes que podem não ter tido uma bilheteria quilométrica como
Star Wars, mas foram muito aclamados pela crítica especializada e pelos fãs e
nerds que acompanham esse tipo de filme.
Além de
dominar a sétima arte, a Disney decidiu expandir mais ainda as coisas para Star
Wars, então vem lançando livros, HQs, games, e tudo que pode a respeito desse
universo “tão, tão, tão distante”. Os livros foram lançados aqui no Brasil,
praticamente, junto com o filme, então podemos ver uma enxurrada em livrarias,
sejam da série Legends (escritos antes do atual universo expandido, que podem
ou não vir a fazer parte) ou do Novo Universo Expandido. Um dos livros que se
tornou sensação é “Star Wars: Marcas da Guerra”, de Chuck Wendig, pois são
acontecimentos que antecedem ao Episódio VII e, possivelmente – eu não o li
ainda –, explica coisas que deixaram dúvidas no filme.

Daí
quando eu vejo essas... coisas acontecendo, eu creio que fanboy é um cara chato pra dédéu.
Primeiro
vamos a definição dessa palavra tão mais quista entre os mais variados nerds e,
para isso, farei uso do bom e velho Wikipedia:
Tomamos
certas liberdades com o termo, mas em prática é uma pessoa muito, muito chata.
Eu sei, pois já fui fanboy, colocando o personagem do meu fascínio acima de
qualquer outro personagem, sempre achando suas histórias as melhores, sempre
achando que ele poderia ser melhor do que qualquer outro personagem.
Não sei
se é um ataque de nostalgia que vem atingindo a população que gosta de Star
Wars, mas está ficando enjoativo que tudo relacionado à nova franquia seja
melhor do que todo o resto. Não que eu tenha enjoado do filme, pois como
mencionei acima – duas vezes, praticamente – pretendo assisti-lo novamente, mas
to enjoando dos fanboys de Star Wars.
O que é
necessário entender é o seguinte, todo bom nerd que se preze – pelo menos uma
grande maioria – gosta de Star Wars, mas também gosta de outras coisas. Não
adianta o argumento “o meu é melhor do que o seu”, pois não rola, e somente vai
deixar a pessoa com quem você argumenta aborrecida. Uma dica: conheça bem antes
de falar contra.

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