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quinta-feira, 23 de maio de 2019

RESENHA SÉRIES: Magnum P.I. (2018-)


MAGNUM P.I. (2018-)

Desenvolvida por: Eric Guggenheim, Peter M. Lenkov
Baseada na série “Magnum, P.I.”, criada por Donald P. Bellisario e Glen A. Larson
Elenco: Jay Hernandez, Perdita Weeks, Stephen Hill, Zachary Knighton, Amy Hill, Tim Kang, Kimee Balmilero, Christopher Thornton

Thomas Magnum (Jay Hernandez) é um investigador particular que reside na casa de seu amigo e benfeitor – e misterioso – Robin Masters.
Masters tem uma maravilhosa mansão em Honolulu, onde Magnum ocupa a casa de visitantes, para desagrado da governanta – e ex-MI6 – Juliett Higgins (Perdita Weeks).
Magnum é um ex-SEAL que foi residir no Havaí a pedido de Masters, que também ajudou dois outros amigos de Magnum – também ex-SEALs – Orville “Rick” Wright (Zachary Knighton), que administra uma pousada e tem vários “contatos” e o piloto de helicópteros T.C. (Stephen Hill).
Como investigador particular, Magnum sempre termina se aprofundando demais em seus casos, o que perturba a vida do Detetive Gordon Katsumoto (Tim Kang).
A série é um revival da série de 1986-1988 com o mesmo nome. Na época, a série era estreada pelo ator Tom Selleck (Blue Bloods), e foi o grande sucesso de sua carreira.
Sério, eu comecei a ver essa série sem muitas crenças da qualidade – sempre fui fã da clássica série Magnum –, mas decidi dar-lhe uma chance e me surpreendi.
A nova série “Magnum” não tem a intenção de substituir ou ser melhor do que a sua predecessora, pelo contrário, ela pretende reviver algo que as pessoas que gostavam da série sentem falta, uma boa ação com cenas paradisíacas.
Tá, temos Havaí 5.0 – que por sinal são no mesmo universo, e percebemos isso quando vemos o ator Taylor Wily, o Kamekona de Havaí 5.0 – mas é diferente ver toda essa paisagem dentro da possante Ferrari 488 Spider – a Ferrari 308 GTS também aparece no piloto da série, bem como “Robin-3”, uma 2009 Ferrari California no tom preto.
Jay Hernandez não é Tom Selleck, e nem tenta ser. Você percebe que ele cria o seu próprio Thomas Magnum, mesmo que tenham pequenas semelhanças entre si – mulherengos, é uma delas –, mas isso é uma questão de mera semelhança. Suas histórias são parecidas e semelhantes ao mesmo tempo. Enquanto o Magnum de Selleck era um ex-mariner que sofreu as agruras da Guerra do Vietnã ao lado de seus amigos Rick e TC – vividos pelos atores Larry Manetti e Roger E. Mosley (que faz uma participação especial na nova série), respectivamente –, o Magnum de Hernandez é um ex-SEAL que foi com seus amigos Rick e TC – vividos pelos atores Zachary Knighton e Stephen Hill – para a Guerra do Afeganistão e, depois de serem traídos, foram presos pelo Talibã.
Outra semelhança é o nome do benfeitor e amigos de ambos, Robin Masters – na série antiga ele tinha a voz de Orson Wells – que parece conhecer bem Magnum. Mas somente nesses pontos ficam as semelhanças, pois Hernandez respeita o legado deixado por Selleck e constrói o seu próprio Thomas Magnum.
A série divide humor, com dramas pessoais deles e de ex-fuzileiros e muita ação. E, apostando em uma pegada mais diferenciada, os criadores da nova série, Eric Guggenheim e Peter M. Lenkov apostam em uma governanta ao invés de um “zelador”. A ex-MI6 Juliette Higgins, vivida pela atriz galesa Perdita Weeks, participa mais da ação do que seu antecessor, dando mais cenas adrenalizantes à série.
E não fica somente nela, pois Rick e TC também sempre têm histórias paralelas acontecendo durante os episódios, mostrando o tamanho da importância dos personagens na série. Eles ajudam ex-fuzileiros, resolvem casos – de uma forma mais atrapalhada – e auxiliam Magnum da melhor forma que podem.
Outro grande destaque fica para a personagem Kumu – interpretada pela atriz Amy Hill –, que é uma faz-tudo, sabe-tudo do “Robin’s Nest”. Ela constantemente ajuda Higgins nos afazeres da mansão.
A primeira temporada teve 20 episódios e tem a promessa de seu retorno em uma segunda temporada em breve na CBS. Eu fico na torcida de mais participações especiais – quem sabe Tom Selleck não dá as caras, ou melhor, o bigode – e, quem sabe, um crossover com outra série habitante do Havaí – que é tanto mencionada em vários episódios –, a equipe de 5-O.

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