Direção: David Yarovesky
Roteiro: Mark Gunn, Brian Gunn
Elenco: Elizabeth Banks, David Denman, Jackson A. Dunn, Meredith
Hagner, Matt Jones, Emmie Hunter, Becky Wahlstrom, Gregory Alan Williams,
Abraham Clinkscales
Um casal de fazendeiros, no interior do Kansas, visualiza a
queda de um objeto e, dentro deste, está uma criança que eles criam como se
fosse dele. Quando o jovem completa 12 anos, descobre que possui poderes
incríveis como poder de voo, visão de calor, super-força e invulnerabilidade.
Então, com isso, ele descobre a nave que chegou à Terra e descobre seu principal
objetivo: A dominação do mundo!
O começo lembra muito o maior dos clássicos de super-heróis,
mas tudo muda nesse filme escrito pelos irmãos de James Gunn – que, por sinal,
ele produz. O casal, Tori Breyer (Elizabeth Bannks) e Kyle Breyer (David Denman),
vive em Brightburn, no interior do Kansas. Eles criam o menino Brandon Breyer (Jackson
A. Dunn) da melhor forma possível, mas o destino do garoto já está determinado
e será totalmente definido no desenrolar do filme.
Eu fiquei vendo esse filme e pensando: “é algo como: Como
seria se Zod tivesse mandado seu filho para a Terra?”, e você percebe que seria
algo totalmente sinistro e macabro. “Brightburn – Filho das Trevas” – essa extensão
ao título é bem significativa – nos mostra uma versão bem aterrorizante de como
seria se tudo fosse destinado a outro caminho.
Tá, eu sei que soltei alguns spoilers com minha narração,
mas o filme precisa ser visto de qualquer forma, pois somente assim para
entender todo o caminho que Brandon tomará e todas as tentativas de sua mãe,
sempre fiel ao seu filho, para que ele tome um caminho inverso.
O título faz uma ligação direta ao símbolo constantemente
usado pelo jovem Brandon. Mas, na verdade, vem do nome dele: Brandon Breyer. E,
se pensarmos bem – na tradução do título, que significa “queimadura” (em uma
tradução livre) – percebe-se que o título e o nome da cidade têm muito a ver
com o enredo em si.
Que os Gunn gostam de uma ficção científica, isso é claro.
Principalmente James Gunn, que já desenvolveu “Super”, dois filmes de “Os
Guardiões da Galáxia” e está trabalhando com o segundo filme “Esquadrão Suicida”.
A linha do “super-herói” é uma abordagem normal para eles, mas esse thriller é
algo bem novo. A taxa de gore do filme é alta e o torna ainda mais
atemorizante e aterrorizante. Fica o destaque para o jovem Jackson A. Dunn, que
interpreta Brandon Breyer. Ele está muito bem no papel do jovem de superpoderes.
“Brightburn – Filho das Trevas” surpreende e mostra como as
coisas poderiam ser diferentes caso o clássico fosse um terror massacrante.
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