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segunda-feira, 10 de junho de 2019

RESENHA HQ: Chaos (2018)


CHAOS (2018)

Roteiro: Felipe Folgosi
Desenhos: Emilio Utrera
Editora: Yosemite
Ano: 2018
Pág.: 150

Após os acontecimentos de “Aurora”, a família do pescador Rafael retorna em uma nova revista. “Chaos” nos traz uma continuação direta de “Aurora”, onde a família do Rafael está fugindo do mesmo governo que capturar ele. Sua esposa, sua filha e seu filho caçula, Gabriel, está com o Dr. Ryan Costello fugindo e tentando sobreviver no mundo que está perseguindo àqueles que foram atingidos pela força desconhecida que sugira e dera poderes para alguns. Gabriel, por sinal, foi abençoado com esses poderes latentes, sendo o primeiro de uma nova geração, pois é herdeiro dos poderes do pai e, como criança, não tem total controle sobre esses dons, perdendo, às vezes, o controle.
Dr. Ryan e a família de Rafael se juntam a um grupo de militares que decide lutar contra a formação de uma organização que pretende dizimar ou dominar os seres dotados de poder. Durante essa batalha, eles conhecem a jovem Arja, uma islandesa com dons de gelo e fogo, e Snezhana – também chamada de “Babuska” –, uma senhora russa que possui uma força descomunal e uma resistência incrível, que acredita ter ganho os dons de uma energia divina.
Os militares rebeldes têm ligação com o Coronel Hunter, que auxiliara a família de Rafael e o Dr. Ryan na história anterior, e pretendem capturar o principal responsável pela iniciativa para tomada de poder, infiltrada na Organização das Nações Unidas, que se torna a governante de todo o país.
Felipe Folgosi (Aurora, Comunhão) nos traz mais esse capítulo de sua série de ficção científica – com certeza teremos mais.
Eu estou fascinado por essa história desenvolvida por Folgosi. É incrível a criatividade e o desenvolvimento dessa série que ele vem criando. Quando li “Aurora”, pela primeira vez – não participei do crowdfunding dela – fiquei fascinado com a história (Depois, lendo a introdução, descobri que ele tinha feito um roteiro para filme... fantástico!). Nela tínhamos um contexto que poderia ser interpretado como algo semelhante a muitas coisas já escritas e lidas, mas era único. Do ganho dos poderes de Rafael à sua perseguição, temos uma história com começo, meio e fim, sem a necessidade de uma continuação... mas havia a promessa! Então nos chega “Chaos”, que se mostra ainda melhor que seu antecessor, dando um maior alcance a história. Intrigas, perseguições bem escritas – e desenhadas, nos traços do italiano Emilio Utrera (Barras, P4triotas) –, organizações secretas e infiltradas e mais mistérios dentro dos mistérios.
“Chaos” consegue dar um salto ainda maior com todo seu enredo, trazendo mais ação e mais um capítulo nessa saga que parece crescer cada vez mais. Ansioso pelo próximo capítulo.


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