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segunda-feira, 25 de julho de 2016

RESENHA ANIMAÇÃO: Batman: A Piada Mortal (Batman: The Killing Joke, 2016).

BATMAN: A PIADA MORTAL (Batman: The Killing Joke, 2016).

Direção: Sam Liu
Roteiro: Brian Azzarello
Elenco: Kevin Conroy, Mark Hammil, Tara Strong, Ray Wise, John DiMaggio, Robin Atkin Downes, Brian George.

O Coringa (Mark Hammil) fugiu do Arkham e, com essa nova fuga ele ataca inesperadamente o comissário James Gordon (Ray Wise) e sua filha, Barbara Gordon (Tara Strong), que um tempo atrás foi a Batgirl.
O Coringa atira em Barbara e termina levando Gordon consigo, mas não antes de tirar fotos explícitas da bibliotecária e ex-vigilante. Com isso, Batman parte atrás de um de seus piores inimigos, um homem insano que teve um passado terrível que o mudou totalmente e que pretende fazer o mesmo com Gordon, crendo que é somente necessário um dia ruim na vida de alguém para muda-la totalmente.
Sim, é breve a sinopse, pois se você não viu a animação ainda, existem muitas surpresas no decorrer desta.
Essa animação é baseada na clássica graphic novel “Batman: A Piada Mortal”, escrita por Alan Moore e Brian Bolland. Bolland já afirmou que foi ele quem convidou Moore para escrever essa história icônica. Na história vemos a narrativa que acabei de citar, mas com poucos diálogos e mais cenas que já falam por si só. A revista é considerada por muitos um dos ápices na história do Homem-Morcego, gerando discussões até os dias de hoje, referentes ao seu final.
Na adaptação para animação, algumas coisas foram alteradas, como uma introdução de como Barbara deixa de ser Batgirl.
Sinceramente, foi a coisa mais desnecessário de toda a animação. Se não tivessem colocado, não faria falta ou diferença na narrativa da animação. Quiseram criar algo para que justificassem a ação do Homem-Morcego, como se isso fosse necessário.
Tá, estou sendo chato nesse ponto, pois eu não entendi os motivos de Brian Azzarello escrever aquela introdução do filme. Antes ele tivesse partido dos momentos posteriores a desistência de Barbara e tivessem colocado essa introdução como flashbacks ou algo assim.
Mas tirando isso, o restante do tempo que vemos a animação, vimos o que leirasse na graphic novel, mas com um ritmo moroso e cansativo, com excesso de diálogo e ação parca. Mas quando ela acontece é adrenalizante e muito bem realizada, só que eu esperava mais, ainda mais tendo como base um dos grandes clássicos da DC Comics.
O final é uma surpresa muito interessante, pois introduz uma das personagens mais carismáticas do Bat-squad.
Sou uma pessoa que leu “Batman: A Piada Mortal” inúmeras vezes, comprei três edições diferentes da história e amo com todas as minhas forças essa graphic novel. Então, fiquei um pouco decepcionado com essa adaptação, pois eu tinha esperanças de que a engrandecessem como fizeram com outras.

A animação “Batman: A Piada Mortal” tem momentos muito bons, Mark Hammil está ótimo dando a voz – novamente – ao Coringa, bem como Kevin Conroy como Bruce Wayne/Batman. Tara Strong também retorna a interpretar a voz de Barbara Gordon/Batgirl. É como uma reunião do velho time, da época de “As Novas Aventuras de Batman”. Mas, sinceramente, acredito que poderia ser melhor.

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