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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

RESENHA CINEMA: Halloween (2018)


HALLOWEEN (2018).

Roteiro: Jeff Fradley, Danny McBride, David Gordon Green
Direção: David Gordon Green
Elenco: Jamie Lee Curtis, Judy Greer, Andi Matichak, James Jude Courtney, Nick Castle, Haluk Bilginer, Will Patton, Toby Huss, Rhian Rees, Jefferson Hall.

Se passaram quarenta anos desde que Michael Myers (Nick Castle / James Jude Courtney) assassinou sua irmã e quase conseguiu matar a babá Laurie Strode (Jamie Lee Curtis). Com isso, Dana Haines (Rhian Rees) e Aaron Korey (Jefferson Hall), uma dupla de repórteres investigativos, decidem visitar o maníaco assassino dias antes do Halloween, na Instituição que ele se encontra sobre o cuidado do Dr. Sartain (Haluk Bilginer). Durante uma transferência de Myers, um acidente ocorre que termina libertando o assassino. Ele retorna a sua cidade natal, onde pretende reiniciar o banho de sangue, mas Laurie pretende detê-lo de qualquer forma.
Esse é o décimo filme da franquia Halloween. Tá, se não considerarmos o reboot de Rob Zombie em 2007 (Halloween: O Ínicio) e 2009 (H2: Halloween 2), esse seria o oitavo filme. Mas, de acordo com enredo, não devemos considerar os filmes de 1982 (Halloween 3: A Noite das Bruxas – o mais fora do contexto), 1988 (Halloween 4: O Retorno de Michael Myers), 1989 (Halloween 5: A Vingança de Michael Myers), 1995 (Halloween 6: A Última Vingança) e 1998 (Halloween H20: Vinte Ano Depois), ou seja, Michael Myers nunca fugiu da Instituição que se encontra preso, nunca enfrentou Laurie Strode e os membros da família Myers, vezes seguidas. Ele ficou lá, inerte, esperando o momento de ser atiçado por uma dupla de repórteres, por quarenta anos.
Com certeza isso deve ter deixado muitos fãs da franquia extremamente irritados com o filme, pois sabemos o destino de Laurie Strode em H20, mas esqueçam isso, pois nunca aconteceu.
Não sei como John Carpenter se sente com isso, mas, sinceramente, achei interessante. Por que isso? Pensem como a mente de uma mulher como Strode se desenvolveu durante os anos achando que seria morta por uma pessoa como Myers. Ela sabia do que ele era capaz, e quando Loomis e o Estado o deixaram vivo, sabia que um dia ele viria se vingar. Ela se preparou, e demonstra ser a pessoa mais inteligente de todo o filme.
Jamie Lee Curtis simplesmente está aquela mulher forte e determinada que sempre demonstra nos filmes que participa. Ela luta, corre, dá tiros. É a verdadeira heroína do filme. Enquanto tivemos aquela participação ínfima em H20, que mais parecia uma despedida dela da franquia, em “Halloween” vemos a Laurie mais forte do que nunca, e determinada no final de seu nêmese. Ela mostra que, “Halloween” sem ela, nunca é a mesma coisa.
“Halloween” é um resgate de uma franquia que estava cada vez mais se afundando (Até achei interessantes os filmes de Zombie, mas ele “pirou o cabeçote” demais com a história de Myers). Ver o festim de sangue de Myers, sua clássica luta contra Strode, fez com que eu acreditasse que Jeff Fradley, Danny McBride – sério que me surpreendeu seu envolvimento nessa franquia – e David Gordon Green honrassem a criação de John Carpenter e Debra Hill. É um filme digno de um Halloween.

Um comentário:

  1. Adorei! Eu adoro ver Judy Greer participando de filmes, sigo muito o trabalho desta atriz, sempre me deixa impressionada em cada nova produção. Eu gostei e você? Me surpreendeu a atriz. Seu trabalho é excelente como neste filme. Sigo muito os filmes com Judy Greer, sempre me deixa impressionada em cada nova produção. A vi recentemente em um filme chamado 15:17 Trem Para Paris, foi uma de os melhores filmes de drama eu recomendo!, o êxito do filme se deve muito ao grande elenco que é bastante conhecido pelo seu grande trabalho. Foi meu filme preferido.

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