Translate

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

RESENHA CINEMA: Operação Overlord (Overlord, 2018)


OPERAÇÃO OVERLORD (Overlord, 2018)

Direção: Julius Avery
Roteiro: Billy Ray, Mark L. Smith
Elenco: Jovan Adepo, Wyatt Russell, Mathilde Olivier, John Magaro, Iain de Caestecker, Pilou Asbæk, Dominic Applewhite, Jacob Anderson, Bokeem Woodbine, Erich Redman.

06 de junho de 1944, o “Dia D”. Os Aliados fazem sua investida contra os nazistas através da Normandia, na França. Grupos de paraquedistas tinham como principal missão adentrarem em território dominado pelos nazistas para derrubar suas principais centrais de comando, enfraquecendo-os. Esta é a principal missão do 11º Regimento de Paraquedistas, liderados pelo sargento Rensin (Bokeem Woodbine) e o cabo Ford (Wyatt Russell). Eles precisam adentrar contra as forças nazistas e derrubar uma torre de rádio que se encontra em uma antiga igreja. Mas um dos soldados, Ed Boyce (Jovan Adepo), descobre que existe nos porões da igreja algo pior e sinistro acontecendo, ampliando assim a missão do grupo que simplesmente conta com outros três: Tibbet (John Magaro), um atirador de elite arrogante; Chase (Iain de Caestecker), um fotógrafo de guerra; Jacob (Dominic Applewhite), amigo de Boyce no regimento. Agora eles precisam enfrentar nazistas e algo muito, muito pior.
Nessa produção de J.J.Abrams, vemos ele investindo em um filme de guerra recheado de terror gore.
Para aqueles que desconhecem, gore significa “subgênero cinematográfico dos filmes de terror que é caracterizado pela presença de cenas extremamente violentas, com muito sangue, vísceras e restos mortais de humanos ou animais”[1]. Ou seja, nessa produção, Abrams investe nesse subgênero de terror.

Já vimos Abrams investindo em ficção científica uma grande maioria das vezes. É um gênero que ele aprecia muito, tanto que aceitou produzir e dirigir filmes da franquia Star Trek e Star Wars, além de embarcar em filmes como “Super 8” – que produziu ao lado de Steven Spielberg –, a série de filmes “Cloverfield”, as séries “Lost” e “Almost Human”, entre tantos outros. Ele também é um amante dos filmes e séries de ação, como no caso da franquia “Missão: Impossível”,  e as séries “Revolution” e “Person of Interest”. Ou seja, já o vimos produzindo várias coisas interessante, mas não lembro dele embarcando em uma produção de terror gore, pra piorar, na Segunda Guerra Mundial.
Alguns disseram que tem alguma ligação com os filmes da série “Cloverfield”. Bem, se tem não aparece nada que revele essa ligação. Mas “Operação Overlord” é um ótimo filme do gênero.
O roteiro do filme, escrito por Billy Ray – também responsável pela história e que escreveu o roteiro de “Jogos Vorazes” – e Mark L. Smith – responsável pelo roteiro de “O Regresso” – tem uma história que poderia se assemelhar a games ou livros de ficção sobre a Segunda Guerra Mundial. Tanto que eu imaginei que tivesse origem em algum game, mas não, é um roteiro original.
Para completar, a direção fica a cargo de Julius Avery, diretor do intenso “Sangue Jovem”, que dá o tom de intensidade ao filme, além de demonstrar entender bem de terror gore.
A trama tem intensidade, mas deixa questionamentos quanto os motivos dos experimentos nazistas naquela vila, pois fica no ar como ele conseguem realizar os seus objetivos. Se o objetivo de Billy Ray era esse, ele conseguiu.
“Operação Overlord” é um terror gore muito bom, que se localiza na Segunda Guerra Mundial, com uma história coesa, mas que deixa um questionamento muito grande para ser descoberto. Pena que somente fui assistir agora, mas é totalmente recomendável para quem gosta desse estilo de filme.



[1] https://www.significados.com.br/gore/

Nenhum comentário:

Postar um comentário