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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

RESENHA CINEMA: Máquinas Mortais (Mortal Engines, 2019)


MÁQUINAS MORTAIS (Mortal Engines, 2019)

Roteiro: Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson
Direção: Christian Rivers
Elenco: Hera Hilmer, Robert Sheehan, Hugo Weaving, Jihae, Leila George, Ronan Raftery, Stephen Lang, Regé-Jean Page, Menik Gooneratne, Frankie Adams, Leifur Sigurdarson, Kahn West, Colin Salmon, Patrick Malahide, Mark MItchinson, Andrew Lees, Sophie Cox, Kee Chan, Sarah Peirse, Mark Hadlow, Caren Pistorius, Pop Macleod, Joel Tobeck.

O planeta Terra foi devastado por um conflito sem precedentes que resultou na criação de cidades-móveis, sendo que algumas são mais evoluídas do que outras. Estas destroem as menores, no chamado darwinismo municipal. Entre as mais evoluídas está Londres, uma mega cidade-móvel, governada por Magnus Crome (Patrick Malahide). Entre seus moradores está o chefe da Guilda de Historiadores, Thaddeus Valentine (Hugo Weaving) e sua filha Katherine Leila George). Por causa disso, Katherine constantemente frequenta o Museu Britânico, administrado por Chudleigh Pomeroy (Colin Salmon), para conversar com seu amigo Tom Natsworthy (Robert Sheehan), um aprendiz.
Quando uma cidade mineradora é capturada por Londres, dentro dela está a jovem Hester Shaw (Hera Hilmar), cujo desejo de vingança faz com que cometa um atentado contra Valentine. Tudo poderia ter dado certo se Natsworthy não tivesse interferido, impedindo que Hester concluísse com o que desejava. Enquando foge, Hester revela algo para Natsworthy, algo obscuro do passado de Valentine, que o leva a se desfazer do rapaz.
As coisas somente pioram quando Valentine decide recriar uma arma mortal e somente Hester possui a chave para detê-lo.
“Máquinas Mortais” é um daqueles filmes com começo, meio e fim. Ou seja, não teremos continuações que se estenderão anos a fio, fazendo com que tentamos descobrir o que acontecerá no próximo filme.
Peter Jackson comprou os direitos para adaptar o livro escrito por Philip Reeve em 2009 e deixou o roteiro de molho até 2016, quando começou a adaptação, contando com a ajuda de duas antigas companheiras, Fran Walsh – sua esposa – e Philippa Boyens, que desenvolveram com ele a saga de O Senhor dos Anéis e O Hobbit. Colocou na direção seu diretor assistente em O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, Christian Reeves, e partiu em frente.
O filme tem uma história bem interessante, mas muitos buracos no seu transcorrer – sendo que, alguns são contados em flashback. É um filme pós-apocalíptico de uma Terra totalmente distópica e, percebemos totalmente as diferenças entre protagonismo e antagonismo.
Valentine é o claro antagonista. Ambicioso, determinado, vil, capaz de qualquer coisa para conseguir alcançar seus objetivos, até mesmo matar. Já os protagonistas, Hester e Tom, são pessoas que não se entendem inicialmente, mas ambos têm a traição como pano de fundo, uma mais antiga e a outra mais recente. Eles tentam se completar no transcorrer do filme, mas a química não parece ocorrer.
De certa forma isso foi bom, pois não vemos nada desnecessário e fora do momento no filme.
É sempre complicado fazer uma análise de um filme com base em um livro sem antes tê-lo lido, mas percebe-se que falta algo na história. Coisas que não ficaram bem resolvidas.
“Máquinas Mortais” é um filme que não vai encantar a todos, mas cumpre com a missão de ser um bom filme de ficção cientifica pós-apocalíptico.

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