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sexta-feira, 27 de maio de 2016

RESENHA HQ: Tarzan: Contos da Selva (Jungle Tales of Tarzan).

TARZAN: CONTOS DA SELVA (Jungle Tales of Tarzan).

Roteiros: Martin Powell (baseados nos contos de Edgar Rice Burroughs)
Desenhos: Diana Leto, Pablo Marcos, Lowell Isaac, Will Meugniot, Nik Poliwko, Steve E. Gordon, Jamie Chase, Terry Beatty, Mark Wheatley, Sergio Cariello, Tomás M. Aranda, Carlos Argüello
Cores: Diego Rondón, Patrick Gama
Editora: Dark Horse Books (BR: Pixel Media)
Ano: 2015
Pág.: 150

Em 1912, o escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs (1875-1950) iniciava a saga de Tarzan dos Macacos. Jovem filho da família Greystoke, Tarzan os perdeu bem jovem e terminou sendo criado por um grupo de macacos antropoides conhecidos com Mangani. Criado por Kala, Tarzan percebeu, desde jovem, sua diferença dos seus “irmãos”. Mas até mesmo sua mãe de criação Tarzan perdeu para a tribo de Mbonga, que a assassinou, trazendo uma revolta dentro de Tarzan contra aqueles com quem ele se assemelhava.
As histórias que são contadas nessa graphic novel são as junções de doze contos de Burroughs, adaptados para os quadrinhos. Nas histórias, vemos o mito de Tarzan se tornar mais forte, tanto entre os habitantes da aldeia Mbonga quanto os membros dos Mangani.
Conhecemos sua afeição por Teeka e sua amizade com Taug e Tantor, o elefante. Seu carinho pelo balu de Teeka e Taug, Gazan, e Tibo, filho de Momaya dos Mbonga. Suas constantes batalhas contra Sheeta, o jaguar, Buto, o rinoceronte, Numa, o leão e Histah, a serpente. Seus conflitos e dúvidas quanto aos membros da aldeia Mbonga, que o chamam de “Demônio das árvores” ou “Deus das árvores” (Momaya o chama assim). Seus ensinamentos para os Mangani.

Nas doze histórias, vemos ideias e contextos pouco conhecidos sobre Tarzan, bem antes dele conhecer Jane Porter. Bem antes dele descobrir sua herança nobre na Inglaterra. Em alguns desenhos vemos ele sendo retratado mais jovem, em outros os desenhistas dão características mais maduras, mas o que é importante é a ação em si, que é bem dinâmica.
Tarzan é um grande clássico, não importa que seja em magazines, livros, quadrinhos, filmes, animações ou seriados, ele é um dos personagens mais adaptados dos últimos tempos. Suas interpretações e reinterpretações, as vezes bem pessoais, seguem a ideia iniciada por Burroughs. Mas o objetivo da Dark Horse e, principalmente, do escritor Martin Powell, foi trazer de volta os conceitos iniciais de Tarzan, pois mesmo sendo uma adaptação, buscou ser a mais fiel de todas.

Em 21 de julho de 2016 veremos mais uma adaptação nos cinemas, intitulado “A Lenda de Tarzan”, dirigido por David Yates, com Alexander Skarsgård e Margot Robbie como Tarzan e Jane Porter, respectivamente. Só que, com certeza, é mais uma adaptação livre do rei das selvas e senhor dos macacos, levando ainda mais longe o legado deixado por Burroughs.

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