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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

RESENHA ANIMAÇÃO: O Reino dos Supermen (Reign of the Supermen, 2019)


O REINO DOS SUPERMEN (Reign of the Supermen, 2019)

Direção: Sam Liu
Roteiro: James Krieg, Tim Sheridan
Elenco: Jerry O’Connell, Rebecca Romjin, Rainn Wilson, Patrick Fabian, Charles Halford, Cameron Monaghan, Cress Williams, Rosario Dawson, Nathan Fillion, Christopher Groham, Shemar Moore, Nyambi Nyambi, Jason O’Mara

Superman está morto. Mas as esperanças surgem quando quatro novos super-heróis aparecem usando o emblema do kryptoniano: o Superboy, o Homem de Aço, o Último Filho de Krypton e o Homem do Amanhã.
Cada um deles lembra o Superman em determinado momento e isso deixa as pessoas confusas, pensando em quem eles acreditam ser o grande super-herói. A Liga da Justiça está para lançar seu satélite em órbita da Terra, mas termina sendo capturada e desaparecendo, deixando a Terra na mão desses quatro super-seres, mas será que eles são confiáveis? Quais são suas intenções? Algum deles é verdadeiramente o Superman ou não?
Foi lançado, nos Estados Unidos, a tão esperada conclusão da animação “A Morte do Superman”, mas, para mim, é uma tremenda decepção.
Bem, teci grandes elogios para a primeira parte dessa minissérie lançada direta para DVD/Blu-ray, pois ela trazia da forma mais fiel possível a adaptação do clássico que fora responsável pela morte do Superman, lançado entre dezembro de 1992 e janeiro de 1993 (no Brasil foi lançada em uma edição especial de novembro de 1993, pela Editora Abril). Mas, nesse momento, a sequência é decepcionante, pois não segue em nada o original, com mudanças radicais.
A história até começa bem, mas você nota certas estranhezas no desenrolar da história. Eu, sinceramente, gostaria de entender o que James Krieg e Tim Sheridan quiseram fazer com isso, pois para mim, foi um desastre.
Como conhecedor do enredo original, eu esperava mais da história. Tá, o traidor é o mesmo, mas a pessoa com quem ele trabalha, não. Isso foi extremamente desnecessário.
Eu não gosto de fazer resenhas das coisas que me decepcionam, seja no cinema, séries, quadrinhos ou animações, mas tinha que falar o quão triste fiquei com “O Reino dos Supermen”.
Um conhecido meu que também assistiu a animação disse que aquele final é necessário para continuidade do universo criado para as animações. Tá, e por que o final original também não seria algo para dar continuação? Diria até que seriam mais adaptações de histórias interessantes que ainda não foram exploradas.
Eu acredito que fiquei muito esperançoso com essa adaptação, por causa da primeira parte. Mas foi... broxante! Me fez lembrar o quão decepcionado fiquei com outras adaptações, como “O Contrato de Judas”, um dos grandes clássicos de Marv Wolfman e George Pérez com os Novos Titãs que ficou a desejar, pois incluíram elementos que não fazem parte do contexto da história. Eu não entendo o motivo disso. Para fazer parte da continuidade das Animações da DC? Pra quê? São quadrinhos clássico, com roteiros fantásticos. Não precisam ser integrados a uma continuidade DC nas animações. Por que “Liga da Justiça: A Nova Fronteira”, “Mulher-Maravilha”, “Lanterna Verde: Primeiro Voo”, “Superman/Batman: Inimigos Públicos”, Liga da Justiça: Crise em Duas Terras”, “Batman Contra o Capuz Vermelho”, “Superman/Batman: Apocalipse”, “Grandes Astros Superman”, “Lanterna Verde: Cavaleiros Esmeralda”, “Batman: Ano Um”, “Liga da Justiça: Legião do Mal”, “Superman contra a Elite”, “Batman: O Cavaleiro das Trevas I e II” e “Superman: Sem Limites” são boas adaptações? Pois se preocupam com a história de onde vêm. Mesmo “Liga da Justiça: Legião do Mal” que adapta a minissérie Torre de Babel, mudando os vilões principais, consegue ser bem feito.
Desde que ocorreu “Liga da Justiça: Ponto de Ignição”, eu tenho tentado aturar as animações da DC, mas tem sido difícil. Talvez porque não aceitei bem Os Novos 52 e as animações seguiram por esse conceito, mas mesmo “Batman: Piada Mortal” e “Batman: 1889” foram totalmente uma decepção. Tá, nem tudo é de se jogar fora, pois temos “Batman: Ataque ao Arkham”, “Liga da Justiça: Deuses e Monstros”, “Batman: Sangue Ruim”, “Batman e Arlequina”, “Esquadrão Suicida: Acerto de Contas” e “A Morte do Superman”, mas em sua maioria, se não existisse não faria falta. E, infelizmente, “O Reino dos Supermen” entra para essa lista daqueles que não deveriam ter acontecido.
“Ah, mas é muita história para contar”... Sim, e por que resumir tudo em somente dois episódios? Poderiam ter apresentado melhor os personagens, a história do Superboy, os problemas do Aco, quem era o Erradicador e tornar mais válida a aceitação do Super-ciborgue, mas empurraram tudo em 87 minutos. Seria até uma forma de ganhar mais dinheiro.
Sinceramente, não quero e nem tentarei entender o que ocorreu, mas “O Reino dos Supermen” é extremamente decepcionante e frustrante. Antes não tivessem lançado.


Um comentário:

  1. Para mim essa linha temporal da Liga além de monotona, não fez praticamente nada de especial.

    Em relação as animações da Liga para mim a Melhor continua sendo Justiça Jovem.

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