O REINO DOS SUPERMEN (Reign
of the Supermen, 2019)
Direção: Sam Liu
Roteiro: James Krieg, Tim Sheridan
Elenco: Jerry O’Connell, Rebecca Romjin, Rainn Wilson,
Patrick Fabian, Charles Halford, Cameron Monaghan, Cress Williams, Rosario
Dawson, Nathan Fillion, Christopher Groham, Shemar Moore, Nyambi Nyambi, Jason
O’Mara
Superman está morto. Mas as esperanças surgem quando quatro
novos super-heróis aparecem usando o emblema do kryptoniano: o Superboy, o
Homem de Aço, o Último Filho de Krypton e o Homem do Amanhã.
Cada um deles lembra o Superman em determinado momento e
isso deixa as pessoas confusas, pensando em quem eles acreditam ser o grande
super-herói. A Liga da Justiça está para lançar seu satélite em órbita da
Terra, mas termina sendo capturada e desaparecendo, deixando a Terra na mão
desses quatro super-seres, mas será que eles são confiáveis? Quais são suas intenções?
Algum deles é verdadeiramente o Superman ou não?
Foi lançado, nos Estados Unidos, a tão esperada conclusão da
animação “A Morte do Superman”, mas, para mim, é uma tremenda decepção.
Bem, teci grandes elogios para a primeira parte dessa
minissérie lançada direta para DVD/Blu-ray, pois ela trazia da forma mais fiel
possível a adaptação do clássico que fora responsável pela morte do Superman,
lançado entre dezembro de 1992 e janeiro de 1993 (no Brasil foi lançada em uma
edição especial de novembro de 1993, pela Editora Abril). Mas, nesse momento, a
sequência é decepcionante, pois não segue em nada o original, com mudanças
radicais.
A história até começa bem, mas você nota certas estranhezas
no desenrolar da história. Eu, sinceramente, gostaria de entender o que James
Krieg e Tim Sheridan quiseram fazer com isso, pois para mim, foi um desastre.
Como conhecedor do enredo original, eu esperava mais da
história. Tá, o traidor é o mesmo, mas a pessoa com quem ele trabalha, não.
Isso foi extremamente desnecessário.
Eu não gosto de fazer resenhas das coisas que me
decepcionam, seja no cinema, séries, quadrinhos ou animações, mas tinha que
falar o quão triste fiquei com “O Reino dos Supermen”.
Um conhecido meu que também assistiu a animação disse que
aquele final é necessário para continuidade do universo criado para as animações.
Tá, e por que o final original também não seria algo para dar continuação? Diria
até que seriam mais adaptações de histórias interessantes que ainda não foram
exploradas.
Eu acredito que fiquei muito esperançoso com essa adaptação,
por causa da primeira parte. Mas foi... broxante! Me fez lembrar o quão
decepcionado fiquei com outras adaptações, como “O Contrato de Judas”, um dos
grandes clássicos de Marv Wolfman e George Pérez com os Novos Titãs que ficou a
desejar, pois incluíram elementos que não fazem parte do contexto da história. Eu
não entendo o motivo disso. Para fazer parte da continuidade das Animações da
DC? Pra quê? São quadrinhos clássico, com roteiros fantásticos. Não precisam
ser integrados a uma continuidade DC nas animações. Por que “Liga da Justiça: A
Nova Fronteira”, “Mulher-Maravilha”, “Lanterna Verde: Primeiro Voo”, “Superman/Batman:
Inimigos Públicos”, Liga da Justiça: Crise em Duas Terras”, “Batman Contra o
Capuz Vermelho”, “Superman/Batman: Apocalipse”, “Grandes Astros Superman”, “Lanterna
Verde: Cavaleiros Esmeralda”, “Batman: Ano Um”, “Liga da Justiça: Legião do Mal”,
“Superman contra a Elite”, “Batman: O Cavaleiro das Trevas I e II” e “Superman:
Sem Limites” são boas adaptações? Pois se preocupam com a história de onde vêm.
Mesmo “Liga da Justiça: Legião do Mal” que adapta a minissérie Torre de Babel, mudando
os vilões principais, consegue ser bem feito.
Desde que ocorreu “Liga da Justiça: Ponto de Ignição”, eu tenho
tentado aturar as animações da DC, mas tem sido difícil. Talvez porque não
aceitei bem Os Novos 52 e as animações seguiram por esse conceito, mas mesmo “Batman:
Piada Mortal” e “Batman: 1889” foram totalmente uma decepção. Tá, nem tudo é de
se jogar fora, pois temos “Batman: Ataque ao Arkham”, “Liga da Justiça: Deuses
e Monstros”, “Batman: Sangue Ruim”, “Batman e Arlequina”, “Esquadrão Suicida:
Acerto de Contas” e “A Morte do Superman”, mas em sua maioria, se não existisse
não faria falta. E, infelizmente, “O Reino dos Supermen” entra para essa lista
daqueles que não deveriam ter acontecido.
“Ah, mas é muita história para contar”... Sim, e por que
resumir tudo em somente dois episódios? Poderiam ter apresentado melhor os
personagens, a história do Superboy, os problemas do Aco, quem era o
Erradicador e tornar mais válida a aceitação do Super-ciborgue, mas empurraram
tudo em 87 minutos. Seria até uma forma de ganhar mais dinheiro.
Sinceramente, não quero e nem tentarei entender o que
ocorreu, mas “O Reino dos Supermen” é extremamente decepcionante e frustrante.
Antes não tivessem lançado.
Para mim essa linha temporal da Liga além de monotona, não fez praticamente nada de especial.
ResponderExcluirEm relação as animações da Liga para mim a Melhor continua sendo Justiça Jovem.