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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

RESENHA FILMES: Polar (2019)


POLAR (2019)

Direção: Jonas Åkerlund
Roteiro: Jayson Rothwell
Elenco: Mads Mikkelsen, Vanessa Hudgens, Katheryn Winnick, Fei Ren, Ruby O. Fee, Matt Lucas, Robert Maillet, Anthony Grant, Josh Cruddas, Lovina Yavari, Ayisha Issa, Richard Dreyfuss

Duncan Vizla (Mads Mikkelsen), também conhecido como Kaiser Negro, é um dos melhores assassinos profissionais do mundo. Sempre que Vivian (Katheryn Winnick) deseja um trabalho limpo e bem feito, chama Duncan para o serviço. Agora que está para se aposentar, o Kaiser Negro virou produto descartável, então o Sr. Blunt (Matt Lucas), coloca a cabeça dele a prêmio. E, no meio dessa perseguição, entra a jovem Camille (Vanessa Hudgens), uma moã com vários traumas no passado, que precisará ser salva por Duncan, enquanto ele faz o que sabe fazer melhor: matar!
Polar é um filme da Netflix baseado em uma coleção de graphic novels com o mesmo título, criada pelo espanhol Victor Santos. A série se iniciou como uma webcomic em janeiro de 2012. A série – que pode ser vista ainda no site www.polarcomic.com – não tinha falas, mas quando a Dark Horse Comics lançou em edições encadernadas, ela foi ampliada e ganhou falas. São três volumes, começando com “Polar: Came from the cold”, onde nos é apresentado o Kaiser Negro. Tem um clima de ficção noir, com traços bem estilizados e tons de preto, branco e cores quentes, como laranja e vermelho.
Lógico quando falamos de um filme existe uma extensão dessa história, uma criação roteirística que nos leva ao momento retratado dos quadrinhos. A história em si parece um apanhado de outros filmes e desenvolvidos novamente, se não fosse a forma como ele é feito. O diretor sueco Jonas Åkerlund não poupou crueza nas cenas de ação, tiros e crueldade pura e simples. A forma de retratar o filme, creio eu, tenta buscar a retratação dos quadrinhos em seus tons de cores quentes, principalmente com o vermelho-sangue. Vale pontuar, também, que devido ao tom pesado, o filme tem cores bem escuras e que climatizam bem o título.
Mads Mikkelsen está ótimo no papel. Ele não é um ator de muita expressão, mas que sabe atuar bem em filmes de ação, principalmente quando é necessário. Com exceção de sua participação coadjuvante em “Rogue One: Uma História de Star Wars”, é o típico filme onde Mikkelsen tem talento de sobra e sabe como usá-lo. E, vale lembrar que ele é o tipo de anti-herói que sai bem arregaçado de todas as suas lutas.
“Polar” não é um filme de mimimi, muita enrolação e pouca ação. Tem seus momentos de sobriedade, mas em sua maior parte e um filme de assassinatos e tiros. A crueldade já citada fica em momentos perceptíveis e claros. Mas, também devo citar, que não é um filme sem um enredo, onde a intenção é somente matar e atirar. Tem uma história de fundo que narra um pouco da trajetória do Kaiser Negro.
“Polar” é o típico filme para aqueles que gostam de muita ação, morte e adrenalina juntos. Recomendo.


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